Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007

1000 a. C (485 a.C a 479 a.C)

 

 

Ano 485 a.C. - Aumento dos cônsules patrícios.

Condenação ao exílio de Xantipo pai de Péricles, e da família alcmeónida.

Xerxes Khjayarja ) lança-se contra o Egipto, consegue dominá-lo e impor-lhe um domínio bem mais árduo que aquele do falecido rei e confia-o a seu filho ou irmão Aquemenes.

Espúrio Cássio, quando cônsul, propõem a distribuição de terras e trigo aos cidadãos necessitados. Esta medida torna-o suspeito. Acusam-no de querer amotinar o povo. Logo que o seu mandato acaba, é apresentada queixa contra ele, de acordo com a tradição. O caso é entregue ao pai de Espúrio. em virtude dos seus poderes paternais. Este último faz o seu inquérito, concluiu pela culpabilidade do filho e condena-o à morte. Espúrio, foi três vezes cônsul, recebeu as honras de tribuno, casado e pai de família, mas continua sujeito à autoridade paterna.

Gélon, tirano de Siracusa, trava violentas lutas na Sicília. As suas proezas militares, fazem o deserto à volta da cidade de Siracusa. Camaria, Naxos e Mégara Hibleia, são despovoadas para engrandecer Siracusa, cada vez mais poderosa e imperial.


Ano 484 a.C. - Egipto nas mãos de Aquemenes, filho ou irmão de Xerxes.


Ano 481 a.C. - Atenas, procurando realizar a unidade militar da Grécia, chega a acordo com Esparta, no Outono, para a convocação duma conferencia geral das cidades gregas no istmo de Corinto. Só três dezenas delas, correspondem ao apelo. Incluíam as mais importantes, como Esparta e Corinto, mas registam-se muitas ausências.


Ano 480 a.C. - A segunda invasão Persa, à Grécia, comandada por Xerxes, provoca uma aliança entre a maioria dos Estados gregos para enfrentarem o invasor. Os Espartanos pretendiam como táctica a seguir, que as forças aliadas se retirassem para o Peloponeso e construíssem uma muralha no Istmo de Corinto e, desse modo, tentassem impedir a progressão do poderoso exército persa. Alegavam que só assim conseguiriam evitar a derrota e a consequente perda de liberdade. Mas uma decisão dessas equivaleria a entregar a maior parte da Hélade aos Persas, incluindo a Ática. Temístocles , dirigente de Atenas nesta altura e comandante das suas forças, discorda desta estratégia e quer que se enfrente Xerxes na parte continental e no mar, por entender que os Gregos tinham mais possibilidades num confronto naval. Para fazer valer a sua táctica, ameaça abandonar a causa grega e transferir a Pólis Ateniense para outro lugar. Nestes termos dirige-se ao rei espartano que comandava as forças gregas: “Se tu permaneces aqui, serás um homem de bem, mas se não o fizeres arruinarás a Hélade , já que todas as nossas possibilidades nesta guerra se encontram nos navios. Vá, segue o meu conselho. Se não atendes ao que te digo, nós recolheremos as nossas famílias e nos transferiremos para Síris , na Itália".

Os gregos metropolitanos vencem os Persas – os gregos ocidentais infligem uma derrota esmagadora aos Cartagineses.

Em busca de vingança, Xerxes invade a Grécia. Leónidas e os seus trezentos Espartanos, morrem heroicamente defendendo o desfiladeiro das termópilas. Os persas atravessam-no e vai incendiar Atenas. Temístocles esmaga a grande frota persa diante da ilha de Salamina. Uma grande luz brilhou e verificaram-se aparições para proteger os navios gregos.


Ano 479 a.C. - Este ano os Persas retornam à Grécia. A Ática, foi conquistada e Atenas semidestruída.  Esparta, à frente dos outros Estados gregos, atacou os Persas na Ática. Os Persas são derrotados em Platéia este ano. Ao mesmo tempo que o exército Persa é derrotado na Grécia Continental, as colónias gregas da Sicília derrotam os Cartagineses. Com a derrota dos Persas nas Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas, os gregos tornaram-se agressivos, tendo procurado expulsar os persas para a Ásia.

Alguns vestígios da “hipotética” “organização gentilica ” subsistiram durante o período republicano, e podem ver-se, no feito da gens Fábia que este ano, trava uma guerra privada contra a cidade de Veios.

Este ano, na Terceira Guerra Médica, os Gregos impõe uma derrota definitiva aos Persas na batalha de Platéia.

No mar, Temístocles, comandante da esquadra ateniense, derrota os persas na batalha de Salamina, a mais importante das Guerras Médicas. Sem cobertura naval, o exército Persa abandona a Grécia e retira-se para a Ásia Menor, onde é vencido, este ano, pelo espartano Pansânias na batalha de Platéia. Com a vitória nas Guerras Médicas, a Grécia preserva a sua independência, restaura sua supremacia no mar Egeu e libera as cidades gregas da Ásia Menor do domínio persa. As principais consequências deste conflito são, de um lado, a decadência do Império Persa, e de outro, o desenvolvimento económico, politico e cultural da Grécia Clássica.

Depois de viajar durante 13 anos, Confúncio, instala-se definitivamente em Lu, onde compendia os seus apontamentos e até à sua morte este ano ensina os seus discípulos. Os seus últimos anos ficam ensombrados pela tristeza e pela doença já que morreram dois dos seus discípulos preferidos e ele próprio fica sozinho e doente.

Os Fábios tinham uma grande importância política. Durante sete anos consecutivos, até este ano (altura em que começa a campanha de Cremera ) é que um dos cônsules foi sempre um Fábio.

Penso: com sono

PublicadoPor lazulli às 16:36
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Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007

1000 a.C. (508 a.c. a 491a.c.)

 

Ano 508 a.C. - Primeiro tratado entre Romanos e Cartagineses, delimitando os respectivos protectorados e áreas de influências.

Iságoras , é eleito arconte, este ano. O  rei de Esparta força os Atenienses a expulsarem Clístenes e com ele setecentas outras famílias. Uma drástica operação de limpeza que visa estabelecer uma apertada oligarquia que tenha em conta os interesses de Esparta. Estes planos deparam com a resistência do Dêmos e do Conselho. O povo compreende o perigo e, naturalmente, a reacção aristocrática de Iságoras e da sua facção, com a consequente perda de algumas regalias. Em face da resistência, os Espartanos retiram e Iságoras fica sem apoio. Chamado pelo Dêmos, Clístenes regressa e com ele as setecentas famílias exiladas. O Alcmeónida tem o caminho aberto.


Ano 504 a.C. - O chefe sabino, Átio Clauso , emigra para Roma, com 5000 clientes e dependentes; tomando o nome de Ápio Cláudio, é aceite no Senado e torna-se o antepassado da gens Cláudia.


Ano 500 a.C. - O território de Roma compreende uma superfície de uns 822 Km2, incluindo os novos distritos tribais estabelecidos por Sérvio Túlio. O Estado Romano incorpora, de facto, por volta deste ano, mais de um terço da superfície total do Latium Vetus.

O Norte da Itália sob ocupação celta. Uma tradição muito encoberta por lendas diz, que os Celtas foram tentados a invadir a Itália pela sua riqueza em produtos agrícolas, particularmente vinho. Segundo Tito Lívio, os Gauless atravessaram os Alpes antes deste ano.


Ano 499 a.C. - Vitória de A. Postúmio Albino, no lago Regilo. Os romanos conseguem uma escassa vitória, sobre os latinos, na épica batalha do lago Regilo este ano.

Aristágoras proclama a isonomia em Mileto.


Ano 498 a.C. - Tarquínio e os seus aliados atacam os Romanos junto do lago Régilo; Aulo Postumo implora aos deuses. De repente, aparecem dois cavaleiros gigantes, encabeçam uma carga de cavalaria e derrotam o inimigo. Todos os romanos juram que Roma foi salva por Castor e Pólux.

Os portos da Jônia, cujo desenvolvimento prometido era obstruído pelo insucesso de Dário, rebelaram-se. Mileto, lidera a revolta e pede reforços a Atenas e a Esparta. Os Atenienses, contribuiram com vinte navios e auxiliados pelos mesmos aliados, tomam e incendeiam • Sardes este ano. Esparta, porém, não atende ao pedido.


Ano 494 a.C. - Os plebeus, carregados de dívidas e vítimas de uma opressão arbitária, retiram-se em massa da cidade e ocupam o monte Sagrado (ou, segundo outra tradição, o Aventino). Ali se organizam no equivalente a um Estado independente, ou “Estado dentro de um Estado”. Criam uma Assembleia, o Concilium Plebis, e elegem os seus próprios representantes, conhecidos por Tribunos. O Tribunato aparece através do que os Romanos chamam Lex Sacrata, que é uma resolução colectiva reforçada por um juramento solene dos que a tomam. Os plebeus juram proteger os seus Tribunos e rogam pragas contra quem quer que lhes faça mal. Os Tribunos tornam-se assim, “sacrossantos”.

Os plebeus abandonam Roma e retiram-se para o Monte Sagrado, próximo da cidade. A retirada dos plebeus implica o enfraquecimento do exército romano. Assim sendo, os patrícios resolvem fazer uma série de concessões aos plebeus. A principal destas concessões é o direito dos plebeus elegerem um Tribuno da plebe, com direito de veto sobre as decisões dos magistrados, menos sobre as decisões militares dos Cônsules. Estes Tribunos, inicialmente em número de dois e mais tarde de dez, são invioláveis.

A partir deste ano, inclusive, é usada a secessão da plebe (forma extrema de desorganização civil. Nestas ocasiões a plebe retira-se em massa para o Aventino, que se vem a tornar mais tarde num centro de actividade plebeia.

A retirada para o monte Sagrado e a criação do Tribunato, parece ter ocorrido este ano, ano em que os Persas destroem completamente a cidade de Mileto.

Este ano, a maioria dos patrícios, apenas constrangidos, fazem concessões; muitos cedem com segundas intenções pouco confessáveis. O facto é particularmente verdadeiro no que se refere a Coriolano, Patrício conhecido pela sua intrépida coragem, mas também pelo orgulho desmedido que tem na sua ascendência. Reage ao Tribunato como um touro em face de um pano vermelho.

Dário depois de ter mantido um entendimento pacifico com Mileto, mas cansado das inúteis negociações resolve enviar contra a Jônia uma frota de seiscentos navios Fenicios e Cipriotas que destruíram as trezentas e cinquenta trirremes dos aliados amotinados. Com o verdadeiro repúdio de todo o mundo grego, Mileto é arrasada este ano, ao passo que as demais cidades sofrem massacres e deportações.


Ano 493 a.C. - No seguimento da primeira secessão “arma suprema da plebs, forma extrema de desobediência civil” Espúrio Cássio, cônsul este ano, consagra um templo a Ceres, Líder e Líbera no sopé do Aventino. Este templo torna-se um importante centro de culto plebeu e é também utilizado como tesouraria de arquivo. Ao mesmo tempo, a plebs cria dois cargos, os edis, cuja função é a de zelarem pela manutenção e administração do Templo (aedes).

A revolta do monte Sagrado desencadeia as lutas sociais em Roma. Os plebeus abandonam a cidade e, retiram-se para o monte Sagrado, só retornam após inúmeras concessões feitas pelos patrícios. As camadas populares conquistam o direito de eleger seus próprios magistrados, denominados tribunos da plebe. Eleitos através de plebiscitos, os tribunos têm o poder de veto, ou seja, de suspender a aplicação dos actos dos magistrados ou das decisões do Senado, que possam prejudicar os interesses plebeus.


Ano 492 a.C. - Tentativa fracassada do Imperador para submeter a Grécia.


Ano 491 a.C. - (263) Gaio Márcio, valente aristocrata que recebe o cognome de Coriolano, após a tomada de Coriolos, quando lhe recusam o consulado, propõe a suspensão das vendas do trigo tirado dos celeiros do Estado, até que o povo esfomeado abandone o tribunato; segundo outra versão, propõe directamente a abolição do tribunato.

* Os gregos, vencem o exército Persa de Dário I, em Maratona.

Penso: com o olhar perdido no nada

PublicadoPor lazulli às 12:21
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