Quarta-feira, 23 de Abril de 2008

1000 a.C. (256 a.C. a 238 a.C.)



Ano 256 a.C. (498 a.C.) - O Senado resolve mudar de sistema e atacar Cartago na África.

* Na Primavera, Roma resolve atacar Cartago na África e uma frota de 330 naves de linha, rumam para as costas da Líbia. Os Romanos encontram a frota Púnica em ordem de batalha na altura de Ecnomos para proteger a Pátria contra a invasão. Raramente se viu combate no mar com massas maiores do que estas que se encontram nesta Batalha. A frota Romana, de 330 velas, leva pelo menos 100.000 homens de tripulação, além do exército de terra, de aproximadamente 40.000 soldados. A frota Cartaginesa de 350 velas, é constituída de um número igual de combatentes, de maneira que perto de 300.000 homens foram postos em linha este dia, para decidir a luta entre os dois poderosos povos. Da frota Romana, 24 naves  são postas a pique. Da frota Cartaginesa, 24 afundam-se e 64 são tomadas. Os Romanos, em vez de desembarcarem na costa Ocidental da Península que forma o Golfo, descem mais para Leste, onde a Baía de Clúpia , lhes apresenta uma larga enseada para a protecção de suas naves contra quase todos os ventos. Em pouco tempo, um campo naval fortificado é ali construído, e o exército de terra tem a liberdade de começar as suas operações.

* A energia dos Cartagineses está quebrada. Pedem paz. Mas as condições propostas pelo Cônsul são inaceitáveis.

* Roma inflige uma derrota aos Cartagineses no Cabo Ecnomo .



Ano 255 a.C. (499 a.C.) - Amílcar, que fez com tanto sucesso a guerra de guerrilhas na Sicília contra os Romanos, aparece na Líbia com a elite das tropas da Sicília, que fornecem um precioso núcleo para o novo recrutamento. Ao chegar a Primavera, as coisas já mudaram de tal forma que são os Cartagineses os primeiros a abrir Campanha e a oferecer a batalha aos Romanos. A massa principal dos Romanos atacada na frente pelos elefantes, dos dois lados e por trás pela cavalaria, por mais que se esforcem em quadrado e procurem defender-se heroicamente, têm no final as suas massas compactas quebradas e dispersas. No pequeno número de prisioneiros, está o próprio Cônsul, que vai morrer mais tarde em Cartago. Uma frota Romana de 350 velas parte imediatamente e após ter ganho no Promontório de Hermes, uma brilhante vitória na qual os Cartagineses perdem 114 naves, chega a Clúpea bem a tempo de tirar de sua posição crítica os restos do exército desfeito, que ali estava entrincheirado. Mas os Romanos perdem a cabeça de tal forma, que após o combate feliz em Clúpea , embarcam todas as suas tropas e rumaram para a Itália. Três quartos da frota sucumbe com as suas tripulações, numa tempestade violenta. Apenas 80 naves chegam ao porto em Julho deste ano.

* Numa tentativa dos Romanos atacarem directamente Cartago, por meio de uma força invasora comandada por M. Atílio Régulo, fracassa, transformando-se em catástrofe total quando a frota enviada para evacuar o exército, naufraga numa tempestade na sua viagem de regresso, este ano.



Ano 251 a.C. (503) - Batalha de Palermo. O exército Romano esmaga o exército de elefantes, os animais cercados, desorientam-se e voltam-se contra os Cartagineses.

* O cônsul Gaio Célio Metelo ganha no verão, sob as muralhas de Panormo (a cidade mais importante da Sicília cartaginesa), uma brilhante vitória sobre o exército dos elefantes.

 


Ano 250 a.C. - Em Roma, a prática impiedosa da lei dos devedores, excita a indignação de toda a classe de fazendeiros. Quando, este ano, são convocados os recrutas para uma guerra perigosa, os homens obrigados a servir, recusam-se a obedecer a este comando, de maneira que o Cônsul Públio Sérvio, suspende por algum tempo a aplicação da lei dos devedores, e dá ordem para pôr em liberdade as pessoas já encarceradas por dívidas, e para impedir novas prisões. Os fazendeiros tomam seus lugares no exército e contribuírem para garantir a vitória.

* O rei Asoka, o Grande; levanta em Lumbini, uma coluna com a inscrição “aqui nasceu Buda Sakya Munif.”



Ano 249 a.C. (505 a.C.) - Nascimento de Aníbal, filho mais velho de Amílcar.



Ano 244 a.C. - Fundação de uma colónia em Brundisium.



Ano 242 a.C. - Os Romanos reunem as suas últimas forças para alcançarem a decisão no mar contra os Cartagineses. Os cofres do Estado estão vazios mas os cidadãos mais ricos dão provas de generoso patriotismo, oferecendo fundos necessários para a construção de navios. Cada um, toma sobre si, o encargo de financiar o equipamento de um navio, ou se os seus meios não são suficientes, junta-se-lhe um ou outro cidadão. Este esforço surpreende completamente o inimigo, que sofre uma dura derrota ao largo das costas ocidentais da Sicília, este ano. Os Cartagineses, perdem toda a sua esperança de vitória e propõe a paz. Estabelece-se um pacto de paz e Cartago perde a Sicília e deve pagar 3200 talentos à maneira de reparações.



Ano 241 a.C. (513) - O Ocidente tem a paz este ano. O Tratado concluído com Roma este ano, dá a paz a Cartago, mas custa-lhe caro. O remorso que mais fere os Cartagineses, é ver destruído todo o seu sistema de política comercial.

* Novo Tratado entre Romanos e Cartagineses, decorrente do triunfo dos Romanos na Primeira Guerra Púnica.

* A expedição do Cônsul Régulo a África, fracassa e os combates recomeçam. Em terra, as Legiões Romanas, são derrotadas na Sicília pelo jovem general Amílcar Barca. É no mar que o Procônsul Lutácio Catulo domina os Cartagineses, interceptando diante das ilhas Égatas um importante comboio de abastecimento. Cartago, tem de abandonar a Sicília e pagar uma pesada indemenização. E, ao mesmo tempo fazer face a uma crise interna grave. O seu exército, recrutado entre os indígenas Númidas, não é de grande qualidade. Logo que aparece a trégua com os Romanos, estala uma terrível revolta dos mercenários, aos quais o Governo havia recusado pagar os soldos. Esta revolta é reprimida por Hanão; o Grande e Amílcar Barca; mas os Romanos aproveitam estas perturbaçãos para ocupar a Córsega e a Sardenha.

* Os cidadãos Romanos beneficiam directamente da fundação das Colónias Latinas, que este ano ocupam mais de 10 Km2 de terras confiscadas. Simultâneamente a população de cidadãos Romanos vai crescendo. A Sicília é o principal ganho inerente à vitória deste ano. Para além de alguns casos priveligiados, tais como Messana e o reino de Siracusa, as várias comunidades da Sicília passam a pagar tributo a Roma, sob a forma de dízimo.

* Os recursos de Roma são superiores aos dos Cartago, e após a vitória Romana nas ilhas Égates, este ano, os Cartagineses rendem-se. Os romanos ocupam a Sicília que se torna a sua Primeira Província.

* Fundação, pelos Romanos duma colónia em Spoletium; esta tem lugar no seguimento de uma revolta da cidade de Falerii, gesto isolado de desafio que os Romanos esmagam com violência, numa campanha de 6 dias.



Ano 240 a.C. - Livius Andronicus, escravo de Tarento, alforriado, torna-se Professor, profissão de escravo ou de liberto. O Tarentino, contribui para a helenização das élites Romanas, mas, paralelamente, esforça-se por aperfeiçoar a Língua Latina. Este ano escreve a primeira tragédia romana que é apresentada nos Ludi Romani.



Ano 238 a.C. - Ocupação do litoral Ibérico pelos Cartagineses.

* Os Romanos escutam as propostas dos revoltosos da Sardenha que está nas mãos dos Cartagineses. Assim adquire Roma sem esforço a Sardenha, à qual junta a Córsega, antiga possessão Etrusca, onde, talvez depois da última guerra, haviam ficado algumas guarnições Romanas.

* Aperfeiçoamento, do calendário egípcio, com o “Decreto de Canopo”, que introduz o ano bissexto.

* Depois dos acontecimentos de Sicília, os Cartagineses compreendem que a paz de 241 a.C. não passa de um Armistício. Ninguém está mais a par da situação do que Amílcar e seu genro Asdrúbal. Decidem procurar na Península Ibérica compensações para as perdas sofridas pela sua cidade natal. A Península Ibérica possui ricas minas de prata que exploradas de maneira racional, podem pagar as reparações devidas pelos Cartagineses e financiar as suas guerras futuras. Além disso os habitantes da Ibéria são excelentes soldados. E, Cartago, acaba de enfrentar uma revolta de mercenários a quem a assinatura da paz em 241 a.C. deixou sem trabalho e sem dinheiro. Amílcar, este ano, leva as tropas para a Ibéria, onde os Cartagineses já possuíem Cades e alguns postos comerciais dispersos. Apoiando-se nessas possessões, Amílcar, aplica todo o seu talento de estratego e a sua inteligência política, na criação de um Estado Cartaginês homogéneo que agrupa as regiões férteis do Litoral Mediterrânico e se estenda a Norte, até ao Ebro. Na costa Sul funda Nova Cartago (a actual Cartagena) capital do Novo Império.

 

 

 

 

 

General Romano Espición












1ª Guerra Púnica





Rotas da 2ª Guerra Púnica... Península Ibérica



Aníbal Barca















(fotosdanet)





2ª Guerra Púnica
guerreiro Lusitano  


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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

1 ooo a.C. (295 a.C. a 276 a.C)




Ano 295 a.C. - Os acontecimentos da Terceira Guerra Samnita culminam este ano, quando os Samnitas conseguem fazer entrar um exército no Norte da Itália para se unir aos Etruscos e aos Úmbrios , que estão ainda em guerra com Roma. Ao mesmo tempo aproveitam-se da presença dos Gauleses. Forma-se então uma importante coligação cujas forças conjuntas enfrentam o exército Romano numa grande batalha, em Sentinum , na Úmbria, no Verão deste ano. A vitória cabe aos Romanos.


Ano 294 a.C. (460) - A Etruria pede a paz. Os Samnitas agem de outra forma; preparam-se para uma resistência desesperada, com a energia de homens livres, que não podem mandar na sorte, mas podem desafiá-la. Contudo, Roma triunfa e arrebata de assalto as fortalezas onde os samnitas se refugiam com seus bens.


Ano 293 a.C. - A ilha do Tibre está há muito tempo relacionada com a arte da cura. Um Templo dedicado a Esculápio, o deus grego da medicina, é ali erigido após uma praga este ano.


Ano 291 a.C. - É fundada na vasta região do sueste de Sâmnio, a colónia latina de Venúsia.


Ano 290 a.C. - Invasão do território dos Samnitas este ano, pelos romanos, e chegam a um acordo. São obrigados a aliar-se a Roma, perdendo assim, a independência, e vêem-se despojados dos seus territórios para além do rio Volturnus, que passaram a ser a nova fronteira.

* Este ano, o cônsul M. Cúrio Dentado subjuga os Sabinos e os Petrúcios que passam a ser cidadãos romanos sine suffragio e algumas das suas terras são confiscadas e distribuidas por romanos pobres.

* A trégua de guerra, que a paz com os Samnitas este ano, deu à Itália, é de curta duração.

* As guerras Samnitas terminam com a derrota dos Samnitas que se rendem aos romanos este ano.


Ano 287 a.C. - Fase final do processo das instituições plebeias, quando é atribuida às resoluções da assembleia plebeia (Plesbiscita) força de lei.

* A igualdade das diferentes ordens sacerdotais, é finalmente estabelecida, quando os plesbiscitas adquirem força de lei. As resoluções das assembleias plebeias, tinham um cumprimento obrigatório para toda a comunidade.

* Até este ano foi usada pelo menos cinco vezes, a arma suprema da plebs “secessão”, forma extrema de desobediência civil.


Ano 285 a.C. - Sobe ao trono dos faraós Ptolomeu II, com 25 anos, altivo, amante do luxo e das belas mulheres, vaidoso, não propriamente dedicado às armas. Educado pelo físico Estrabão e pelo sábio Fileto de Coós, formidável homem de negócios culto e inteligente. Estas qualidades levam-no a dedicar-se com ávida paixão às duas grandes fundações de seu pai, a Biblioteca e o Museu. Envia a diversos lugares uma série de pesquisadores com a missão de adquirir através de todos os meios, lícitos ou não, todas as obras literárias que encontrassem, onde quer que fosse. Nisto foi empreendido um grande património, os papiros são muito caros, e desde então a Biblioteca é a mais importante do mundo. A biblioteca de Alexandria.

* Demétrio é finalmente capturado por Seleuco.


Ano 284 a.C. (470) - A liga etrusca subleva-se e convoca numerosos mercenários gauleses; o exército romano, que o pretor Lúcio Cecílio conduz em socorro dos Aretinos fiéis, é aniquilado sob os muros da cidade pelos mercenários Sênones, e o general sucumbe com treze mil soldados, este ano. Todo o norte da Itália, com Etruscos, Umbros, Gauleses, levanta-se em armas contra Roma.

Supressão dos tectos de palha, em Roma. A nova capital da Itália perde o seu aspecto de aldeia, e começa a ser adornada.


Ano 283 a.C (471 a.c.) - O cônsul Públio Cornélio Dolabela volta com um poderoso exército à terra dos Sênones; tudo o que não foi passado no fio da espada acaba expulso da região, e esta povoação é riscada do número das nações itálicas, este ano. Um considerável exército etrusco-gaulês dirige-se para Roma, a fim de vingar na capital o aniquilamento da nação Sênone, e riscar o nome de Roma da face da terra mais completamente do que o fizera antes um rei dos próprios senonianos. Mas, no momento em que atravessa o Tibre, nas vizinhanças do lago Vadimão, o exército unido é completamente derrotado pelos romanos, este ano.


Ano 280 a.C. (474) - Os Romanos começam por envolver-se nos assuntos da Grande Grécia, quando a cidade de Thuni lhes pede auxílio para fazer frente aos Lucanos. Dentro de poucos anos, Locri, Rehegio e Crotona, também se colocarão sobre a protecção de Roma. Esta situação alarma Tarento, a mais poderosa das cidades gregas, que já desconfiava há algum tempo do crescente poder Romano. Face a esta ameaça, os Tarentinos pedem auxílio ao rei Pirro, do Epiro, monarca ambicioso que espera ele próprio uma oportunidade para aumentar o seu poder. Pirro, desembarca este ano com um exército de 25 mil homens e 20 elefantes. Foi esta a primeira ocasião em que os romanos têm de fazer face a um exército helenístico bem treinado, que os derrota em Heracleia este ano. Embora tivesse infligido pesadas baixas nos seus opositores, Pirro, oferece-lhes um acordo de paz, cujos termos não são aceites pelos romanos, a quem o velho Ápio Cláudio convence a regeitar qualquer negociação com Pirro enquanto este permanecer em solo italiano. Pirro tenta então marchar sobre Roma, avançando até Anáguia antes de voltar para trás; Cápua e Nápoles fecham as suas portas e nenhum dos seus aliados se lhe reune.

* Pirro é o primeiro grego a medir-se com os romanos. Desembarca em Tarento, este ano. O seu exército conta 25 000 soldados de primeira qualidade e 20 elefantes. A travessia é realizada com transportes tarentinos, a frota tem de enfrentar uma tempestade e perde numerosos homens. O objectivo de Pirro é impôr-se aos gregos ocidentais e fundar um império grego que abranja as duas margens do Adriático.  Mas depressa verifica que não se devia ter em grande conta a ajuda voluntária dos habitantes da Grande Grécia. Os tarentinos prometem grandes contigentes mas são poucos ou nenhuns  os soldados que enviam. Pirro é obrigado a tratar duramente semelhantes aliados. É quase forçado a tratar Tarento como região conquistada para poder utilizar a cidade como base das suas operações. Nunca pode confiar inteiramente nos seus habitantes.

* A primeira batalha entre Romanos e Gregos é travada este ano perto de Heracleia, na Lucânia. A estratégia Romana ainda não atingiu a perfeição táctica macedónica. Os Romanos são ainda um povo de camponeses. As guerras que travaram até aqui não lhes exigiram grande talento estratégico. A batalha foi extremamente dura perto de Heracleia e o resultado esteve incerto durante muito tempo. Os elefantes de Pirro fazem pender a balança a seu favor. Quando do seu aparecimento no campo de batalha, semeiam o pânico nas fileiras romanas. Os cavalos espantam-se e os soldados que não se atrevem a proximar-se destes enormes animais e põe-se em fuga  sendo esmagados pela cavalaria de Pirro e pelos seus elefantes. Mas Pirro paga a sua vitória com demasiadas baixas. Perde a maior parte dos seus melhores soldados e dos seus melhores quadros. Em Heracleia, Pirro, prova retumbantemente o seu talento de general facto que impressiona as cidades gregas da Itália meridional. Quase todas se aliam aos Epirotas. Os Samnitas agregam-se a este movimento. Depois da vitória Pirro penetra na Campânia. Esperando que os Etruscos e outros povos submetidos pelos romanos aproveitem a oportunidade de se juntar ao vencedor, como sucedia habitualmente no Oriente. Mas nenhum dos aliados de Roma na Campania e na Itália central abre as portas a Pirro, apesar das dificuldades nas suas relações com os Romanos, os aliados não têm nenhuma vontade de se colocarem sob um outro domínio, este agora estrangeiro.

* Pirro, para proteger a Colônia Tarentina de Heracléia, situada entre esta cidade e Pandósia, põe-se em marcha com suas tropas e as de Tarento este ano.

 

Ano 279 a.C. - Ratificado e corrigido o Segundo Tratado entre Romanos e Cartagineses, antes da Primeira Guerra Púnica.

* Os Celtas, saqueiam o Templo de Delfos, centro religioso do mundo. Com o nome de Gálatas espalham o terror na Ásia Menor.

* Pirro obtém uma segunda vitória em Ausculum, mas as perdas que sofre são ainda maiores do que as de Heracleia, e a Batalha custa-lhe mais do que aos romanos.

* Cartago e Roma transformam seus antigos tratados de comércio numa oliga ofensiva e defensiva contra Pirro.

* Êxito de Etolo.


Ano 278 a.C. - Tendo sido assassinado Asdrúbal, sucessor de Amílcar, os oficiais cartagineses do exército da Espanha chamam para suceder-lhe o filho mais velho de Amílcar, Aníbal. Jovem ainda, com 29 anos, mas tendo já vivido muito, seguiu seu pai por toda a parte e partilha de seus sentimentos sobre a paz de Catulo. Ainda criança, acompanhou seus pais nos campos, e ali, destinguiu-se cedo.

* Este ano, Pirro decide abandonar a Itália e tenta intervir na Sicília, onde as cidades gregas pedem auxílio contra os Cartagineses. O resultado é uma nova aliança entre Roma e Cartago.

* Pirro faz-se ao mar com o exército principal estabelecido em Tarento, na primavera, rumo a Siracusa.


Ano 276 a.C. - P. Cornélio Rufino, expulso do Senado, por possuir uma baixela de prata com 5 kg.

* Ao abandonar a Sicília, este ano, Pirro diz: “Deixamos atrás de nós um belo Campo de Batalha para romanos e cartagineses!”

* Na Primavera deste ano, retoma Pirro a ofensiva e penetra na Apúlia, onde encontra o exército romano. Os dois exércitos chocam-se perto de Ásculo (Ascoli di Puglia). Sob o estandarte de Pirro combatem, além das tropas Epirotas e Macedônias, os mercenários Italiotas, as milícias das cidades, os escudos brancos de Tarento, os Lucanianos, Brutianos e Samnitas aliados, ao todo setenta mil infantes, dos quais dezasseis mil Gregos e Epirotas, mais de oito mil cavaleiros e dezanove elefantes. Neste dia, os Romanos têm consigo os Latinos, os Campanianos, os Volscos, os Sabinos, os Úmbrios, os Marrucinos, os Polignos, os Frantanos e os Arpinantes; são mais de setenta mil infantes, dos quais vinte mil cidadãos Romanos e oito mil cavaleiros. Os Romanos para se protegerem contra os elefantes dispõem uma espécie de carros de guerra, que terminam em pontas de ferro, e aos quais adaptam uma espécie de mastros móveis e pontudos dirigidos para a frente.

* Pirrro nunca esteve tão perto do seu objectivo, quando no verão vê diante de si Cartago desencorajada, manda na Sicília, e conserva um pé na Itália com a posse de Tarento.

* Pirro, em vez de seguir para Lilibeu com sua frota, vai para Tarento. O embarque, cheio de consequências, tem lugar no fim deste ano. Em rota, a nova frota Siracusana tem que travar um combate no mar com os Cartagineses, e este combate custa-lhe um grande número de naves. O afastamento do rei e a notícia desta primeira desgraça são suficientes para derrubar a realeza Siciliana: Todas as cidades retêm o dinheiro e as tropas que devem dar ao rei, este brilhante Estado desaba mais rapidamente ainda do que surgiu.

 

 

Etrusco

 

 

(fotodanet)


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