Quinta-feira, 26 de Julho de 2007

1000 a.C. (612 a 589)



Ano 612 a.C. - Este ano, os caldeus, sob o comando de Nabopolassar aliam-se aos Medos e destroem Nínive, a capital do Império Assírio.

Os Medos e os Neobabilónicos coligados, atingem a meta almejada: “depois de uma luta terrível a cidade é tomada”. Nínive sucumbe vítima da destruição. Nínive jaz, destruída e queimada, ela que foi a central donde saíram as ordens que tinham enchido o Velho Mundo de terror e de lágrimas durante séculos de expedições guerreiras e de ocupações com tormentos, terror e deportações em massa. O “Crescente Fértil” respira livremente. Nínive é destruída. O exército Assírio fiel até ao fim ao seu último rei, Sinsharishkun, perece na Nínive em chamas. A conquista de Nínive e a sua subquente destruição é obra de Ciaxares este ano, e põe ponto final à presença histórica da Assíria. Babilónia e a Média partilham entre si os despojos. Nabucodonosor II, o filho de Nabopolassar, incorpora no seu Novo Império Babilónico a totalidade das possessões mesopotâmicas da Assíria que vão até à fronteira egípcia. Ciaxares anexa a antiga Urartu até à fronteira clássica do Hális, na Anatólia Central.

Os Medos, que, juntamente com os babilônios, são herdeiros desde a queda de Nínive, este ano, ano do desgarrado império dos assírios, são dominados imprevistamente pelos seus vizinhos e vassalos, os persas. O rei Medo Astíages é vencido pelo seu próprio neto, Ciro (Cores).

Nabopolassar, alia-se a Ciassare, rei dos medas e organiza um grande número de mercenários scitas e este ano conquista Nínive, Os massacres são os mais hostis e as vinganças contra as atrocidades assírias ainda mais ferozes.


Ano 606 a. C. - Fim do reinado no sul da Mesopotâmia do príncipe caldeu Nabopalassar.


Ano 605 a.C. - Início do reinado de Nabucodonosor II, filho de Nabopolassar. Sob o seu reinado e o de seu pai a Babilónia transforma-se, mais uma vez no centro de uma grande potência.

No Eufrates, exércitos egípcios e babilónicos travam a batalha de Karkemish, decisiva para a posse da Palestina e da Síria. O combate começa em frente das muralhas da cidade antiga e prossegue com violentos combates de rua. O exército egípcio é aniquilado até aos últimos restos e o território da Síria setentrional fica assegurado para a Babilónia até à clássica linha de Gaza. A Babilónia ganha a batalha decisiva de Karchemish, destruindo o exército do Egipto, o “junco partido”.

A luta é travada em Carchemish e os egípcios derrotados, postos em fuga e impiedosamente perseguidos.


Ano 602 a.C. - Na Palestina, Joaquim, posto por Necho no trono de Judá, faz acto de submissão a Nabucodonosor. Apesar da presença de tropas babilônicas, não obstante, os conselhos aflitos do sábio Jeremias, Joaquim revela evidentes sinais de querer libertar-se da nova opressão e contando com a promessa de apoio de Necho , p e em prática a primeira tentativa de revolta automaticamente dominada pelo ocupante. Mas Joaquim, despótico tirano, não entende a lição e este ano, revela-se pela segunda vez, mas teve sorte porque Nabocodonosor está ocupado  com outros empreendimentos


Ano 599 a.C. - Joaquim, na Palestina consegue manter uma fraca independência até este ano, ano em que morre.


Ano 597 a.C. - Queda de Jerusalém. Após a primeira conquista de Jerusalém, Nabucodonosor deixa Judá como Estado vassalo. No meio do primeiro grupo da elite obrigada ao exílio babilónico está, Ezequiel, o mais antigo e erudito sacerdote.

Rebenta em Judá uma clara insurreição. O rei Joaquim, segundo a Bíblia, e todos os seus foram feitos prisioneiros e levados para a Babilónia.

Como herdeiro de Joaquim, que se encontra no cativeiro, sobe ao trono seu tio Matanias, com o nome de Sedecias, como rei da Caldeia.

Crônica Babilônica : “No sétimo ano, no mês de Kislev , (Nabucodonosor) revistou suas tropas e, havendo marchado para a terra de Hatti , sitiou a cidade de Judá, e no segundo dia do Mês de Adar tomou a cidade e capturou o rei. Designou ali um rei de sua própria escolha, recebeu seu pesado tributo e (os) enviou para a Babilônia ” 16 Março. O rei de Judá, Joaquim, foi levado para a Babilónia em “toda a Jerusalém e todos os príncipes, e todos os poderosos homens de valor, dez mil cativos, e todos artificies e todos os ferreiros”; ninguém restou, exceto “as pessoas mais pobres da terra”. Os vasos de ouro do Templo são, do mesmo, modo “feitos em pedaços” e levados!

Nabucodonosor envia um exército e intimida Jerusalém o redde rationem. Joaquim, filho de Joaquim, recusa a rendição e fecha as portas. Depois de um breve cerco, a cidade é tomada e saqueada no dia 16 de março.


Ano 595 a.C. - Psamético II, filho de Necho, começa a reinar. Renuncia qualquer intervenção na Síria e transfere o exército para o lado oposto, contra a Núbia que há séculos fugiu ao controle egípcio.

Na Babilónia, Ezequiel vê junto ao Eufrates a.c. lebre “roda flamejante”.


Ano 594 a.C. - Drácon é um personagem semitíco a quem a tradição atribui o primeiro código de leis escritas da Grécia, o Código de Drácon, o qual pune com a pena de morte os delitos contra a propriedade. As leis escritas são uma solicitação do Demos que não quer ficar à mercê dos Eupátridas nos julgamentos baseados nas velhas tradições. Mas, apesar das leis escritas, a situação do Demos continua ruim. As agitações continuam e este ano, Sólon é nomeado primeiro Arconte e encarregado de promover a paz social entre os Eupátridas e o Demos. Sólon, magistrado e poeta, é nomeado legislador com poderes ditatoriais para promover reformas. Eupátrida por nascimento e comerciante por profissão, descende de uma família aristocrática arruinada economicamente e acumula grande fortuna dedicando-se ao comércio. Vai realizar reformas populares, abolindo a escravidão por dívidas e suprimindo as hipotecas sobre a terra. Não promove a redivisão do solo, mas limita a extensão das grandes propriedades rurais e adopta medidas incentivando a indústria e o comércio. Substitui o critério de nascimento pelo de riqueza para o acesso aos cargos públicos, o que debilita a nobreza e permite aos comerciantes maior participação no Governo. Com base na riqueza dos cidadãos, redivide em quatro classes a sociedade ateniense. Os membros da primeira classe participam do arcontado e do areópago. Cria também a Bulé (Conselho dos 500) integrado pelos representantes das três primeiras classes. A última classe, composta por cidadãos de menor renda, participa da assembléia popular, a eclésia, e do tribunal ateniense, a heliéia.

Necho morre.


Ano 592 a.C. - Ezequiel vê pela primeira vez naves espaciais. Após cinco anos de ter sido deportado para a Babilónia, casado e com trinta anos, sacerdote oriundo de uma família da alta sociedade. Fica completamente aterrado e fortemente emocionado.


Ano 589 a.C. - Psamético II, morre e deixa a seu sucessor Apires, uma óptima situação financeira. Apires encontra um formidável poderio marítimo e fica tão envolvido pela nostalgia das glórias passadas, que não resiste às hostilidades no Retenu.

Cartas de Lachish, datadas deste outono, são despachos de um posto avançado para um oficial do estado-maior de Lachish e abrangem a última fase da liberdade de Jerusalém. um dos despachos tem uma referencia a um profeta. Outro despacho, declara que Jerusalém, Lachish e Azeká são os únicos enclaves israelitas que restam.

Penso: bem

PublicadoPor lazulli às 11:57
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