Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano seguinte.
Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.
A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.
Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este ano e seguinte, é inútil.
. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e Quinciano de Évora.
. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.
Ano 313 - O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a perseguição ao cristianismo no Império Romano.
Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença), com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os pecadores).
. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.
Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.
. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples usurpação.
Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.
Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.
Ano 366 - O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)
Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e Espanha.
Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.
. Invasão da Grécia pelos Visigodos.
. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército. Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo Rufino, Prefeito do Pretório.
. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos. Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório, Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.
. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento" teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas cortes.
.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente, depois voltar-se-á para o Ocidente.
. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos. Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos. Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire, Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho, surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá do Reno.
.
. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas. Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de Roma, submersa pelos bárbaros.
. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24 de Agosto.
.
.
Ano 154 a.C. - Púnico vence Calpúrnio. Calpúrnio perde 6000 homens, e entre eles o seu questor Terêncio Varrão. Ajudado pelos Vetões, uma tribo vizinha pela parte do oriente, Púnico desce sobre a Andaluzia e alcança uma cidade mediterrânica e põe-lhe cerco. Foi aqui morto por uma pedrada lançada pelos sitiados, mas os Lusitanos tomam por chefe a Césaro e continuam a guerra.
Ano 153 a.C - O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.
* Aliança lusitana entre Púnico, Caisaros, Caunceno e Vetões.
Os Lusitanos de Caisaros, vencem Mummio.
Os Lusitanos conquistam a sul, Conistorgis.
Os Cuneus Tornam-se súbditos de Roma.
• O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.
(História de Roma)
- Os Lusitanos "Comem sentados em bancos, dispondo-se entre segundo as idades e dignidades, os alimentos circulam de mão em mão, enquanto bebem, dançam os homens ao som de flautas e trompetas, saltando alto e caindo de joelhos (...)
Os homens vestidos de preto, na sua maioria com mantas de lã (sagas). As mulheres de vestido com adornos florais".
Ano 152 a.C. - Este ano os selêucidas abandonam sua tentativa de helenizar Judá pela força e reconhecem Jônatas, agora chefe de família, como sumo sacerdote, uma função que os hasmoneanos devem exercer por 115 anos.
* Veem-se fios de virgem em veii
* O pretor Marco Atílio substituiu Múmio este ano e consegue tomar uma grande cidade lusitana: Oxthracas. M. Marcelo, governador da Citerior, vem em seu auxílio e derrota dos Lusitanos.
Ano 151 a.C. - Sérvio Sulpício Galba, massacra milhares de lusitanos depois destes se terem, rendido, é absolvido em julgamento, embora a sua culpabilidade seja palpável. Muita pouca gente em Roma se preocupa com o que acontece aos bárbaros.
* A nova guerra contra os Celtiberos termina este ano. Estas guerras Hispânicas causam grandes dificuldades e custos elevados aos romanos, assim como enormes desastres para os Hispanos, que sofrem inúmeras atrocidades.
* Sérvio Sulpício Galba é o pretor designado para a Hispânia Ulterior este ano. O seu primeiro recontro com os lusitanos dá-.se a norte de Carmona, lugar onde o pretor se acolhe depois da derrota, perdidos 7000 dos seus homens. Galba passa o inverno em Conistorgis, no Algarve.
Ano 150 a.C. - No fim do Inverno, as tropas lusitanas são vítimas de uma armadilha, sendo repelidas pelo pretor Sérvio Sulpício Galba, governador da Hispânia Ulterior. Para conseguir a vitória, Galba conta com o apoio de Luculo, governador da península Citerior.
* Por volta deste ano, uma sublevação Macedónia, sob o comando de um pretendente chamado Andrisco, leva os romanos mais uma vez a intervir.
* Tem início a Terceira Guerra Púnica, quando Roma intervém numa disputa entre Cartago e o rei da Numíadia, Masinissa, amigo e aliado de Roma.
* Galba e Lúcio Licínio Luculo, este governador da Hiapanha Citerior, unem as suas forças contra os Lusitanos, embora cada um na sua frente. Luculo derrota e mata de uma vez 4000 Lusitanos. De outra vez cai sobre um grupo que se dirige a Gades (Cádis), mata 1500, os restantes fogem para um cabeço, ele cerca-os e fá-los prisioneiros. Depois informa Apiano, entra na Lusitânia e devasta-a região por região. Os lusitanos propõem a paz. Fingindo aceitar Galba convoca-os para lhes distribuir terras. Galba recebe os legados dos Lusitanos que vão propor a paz e reconhece a pobreza Lusitana: “ É a esterilidade dos vossos campos e a pobreza, que vos obriga ao latrocínio”. Por isso se quereis a amizade dar-vos-ei as terras de que necessitais, fixando-vos numa fértil planície que dividirei em três partes”. Dividiu-os efectivamente em três grupos e depois de os ter obrigado a entregar as armas cerca-os com as suas tropas e ataca-os. Morrem 9000 Lusitanos que resistiram. 20 000 rendidos foram enviados para a Gália, como escravos.
* Este ano, Viriato encontra-se entre os lusitanos que Sulpício Galba cerca. Porém Viriato consegue escapar à chacina do pretor.
* O particularismo, tara hereditária do ramo ibérico, impede a união nacional. A revolta mais perigosa é a dos Lusitanos, povo muito independente que habita a região que hoje é Portugal. Um dos governadores romanos, Galba, cobre-se de vergonha este ano, quando, a pretexto de negociações, reúne 7 000 iberos e os manda cercar pelas suas tropas, vendendo parte deles como escravos e chacinando quase todos os outros. Uma das raras pessoas que conseguem escapar à armadilha de Galba, é um pastor de nome Viriato. Até aqui defendeu o seu rebanho contra animais selvagens e salteadores, mas, a partir deste momento põe-se à testa dos seus compatriotas e lança-se numa luta mortal contra os romanos perjuros.
Ano 149 a.C. - Fim do reinado em Roma, de Catão-o-Censor.
* Galba, acusado de tão grande perfídia aos lusitanos, no ano anterior é julgado, mas absolvido. O discurso de Catão a favor dos Lusitanos, não consegue a condenaçao de Galba, mas é determinante na criação de um tribunal para julgamento dos abusos dos pretores.
* Nem Catão nem Masinissa assistem à queda de Cartago. Morrem este ano. O rei Númida conta 90 anos.
* Galba é acusado em Roma, pelo crime aos Lusitanos no ano anterior, mas a Assembleia do Povo tem a imprudência de lhe perdoar.
Ano 147 a.C. - Viriato assume a chefia da resistência Lusitana, que levará a cabo uma luta de guerrilha com consideráveis vitórias sobre o exército romano. Os Lusitanos fazem uma incursão no vale do Bétis, na Turdetânia, mas são repelidos pelas tropas romanas comandadas por Vetílio.
* A guerra reacende-se na Lusitânia, chefiada por Viriato. Cerca de 10 000 homens que haviam descido ao vale do Guadalquivir são cercados por Vetílio, governador da Ulterior. A dificuldade de romper o cerco obriga-os a negociar. Viriato, que se encontra no meio deles, recorda-lhes quanto é hábito entre os Romanos quebrar os acordos e mostra-lhes que a fuga, embora difícil, não é impossível. É aqui que tomam Viriato por seu chefe. Viriato dispõe os seus homens como para uma batalha campal e manda-lhes que a um sinal dado (quando montasse o cavalo) forcem o cerco pelos pontos mais fracos, em grupos apinhados. Os Lusitanos assim fazem e conseguem salvar-se. Durante dois dias Viriato, com 1000 cavaleiros, entretêm o exército romano nas vizinhanças da cidade de Urso, furtando-se-lhe e logo reaparecendo. Assim dá tempo a que os Lusitanos, dispersos em pequenos grupos, voltem a reunir-se em Tribola, a sul de Urso e o exército romano que os persegue é finalmente derrotado no vale de Barbésula (hoje Guadiano). Vetílio perde a vida e dos 10 000 homens apenas seis mil conseguem fugir e refugiar-se em Carteia. O questor de Vetílio toma o comando das tropas, mas não se atreve a contra-atacar. Dispondo de um exército de 5 000 indígenas, na sua maior parte das tribos celtibéricas de Belos e Titos, foi estes que mandou contra Viriato, que não tem dificuldades em derrotá-los.
* As operações romanas tomam nova amplitude, graças à eleição para o consulado do jovem Públio Cornélio Cipião Emiliano. Este filho de Paulo Emílio e filho adoptivo de Cipião-o-Africano que herda o altruísmo e o bom senso do pai, mas talvez se pareça mais ainda com o seu cavalheiresco e generoso homónimo.
* O pretor Vetílio vence os dez mil lusitanos que atacam a Turdetânia. Viriato torna-se o chefe dos Lusitanos, vence Vetílio em Tríbola.
(Os Lusitanos no Contexto Peninsular)
* As uvas, os girassóis brancos, os espargos e outras plantas semelhantes só não produziam três meses no ano.
Ano 146 a.C. (608 a.C.) - Destruição de Cartago pelas legiões romanas. Com a destruição de Cartago Roma domina também uma parte do norte de África.
* Por insistência do velho Catão, os romanos decidem destruir a cidade. Os cartagineses resistem desesperadamente, mas a cidade acaba por se render ao general romano Cipião Emiliano, que a arrasa este ano. O seu território constitui a nova província de África.
* Na primavera, Lélio consegue escalar o muro, mal defendido por uma guarnição esfomeada e penetra assim no porto interior. A cidade está tomada, mas a luta não terminou de modo algum. Os assaltantes ocupam a praça do mercado contígua ao pequeno porto, e avançam através das três ruas estreitas que conduzem à cidadela; sua marcha é lenta, pois as casas de seis andares têm que ser tomadas uma após outra. Passam assim seis dias terriveis para os habitantes da cidade, e terriveis também para os assaltantes; chegam enfim diante da rocha escarpada da cidadela, onde se refugiara Asdrúbal com o que lhe restava dos soldados. O resto da populção, refugiada na cidadela, pede para capitular. A vida é-lhes concedida a muito custo, e vê-se aparecer diante do vencedor 30 000 homens e 25 000 mulheres, menos da décima parte da antiga população.
* No começo do ano, os Aqueus entram na Grécia, na Tessália, para forçar novamente a obediência de Heracléia, no Eta, que, conforme o decreto do Senado, deixara a confederação Aquéia. O cônsul Lúcio Múmio, que o Senado enviara à Grécia, não chegou ainda: Metelo toma a si a tarefa de proteger Heracléia com legiões macedônias.
* Apesar das condições de paz muito duras, a prosperidade de Cartago não enfraquece, pelo contrário. Catão, o Antigo, pela sua famosa fórmula Deleuda est Carthago (Cartago deve ser destruída), leva os romanos a retomarem a luta. Uma expedição Púnica contra o seu aliado Massinissa, rei da Numidia, fornece-lhes o pretexto para uma terceira declaração de guerra. Mas a guerra tem uma causa mais profunda: Cartago deve ser aniquilada porque ameaça os interesses financeiros romanos. Desta vez, a cidade é totalmente destruída, este ano. Os sobreviventes são vendidos como escravos, a terra votada aos deuses dos infernos. O desaparecimento de Cartago arranca, até, lágrimas ao vencedor, Cipião Emiliano.
* A antiga cidade fenícia de Cartago, foi totalmente arrasada por Cipião Emiliano, este ano.
* A antiga cidade grega de Corinto foi destruída por Roma este ano, como exemplo para o resto do Império. A marcha triunfal da expansão imperial de Roma termina com a destruição de Corinto e Cartago este ano.
* O poder de Cartago, tão orgulhosa do seu comércio, foi enfraquecido pelos romanos em três guerras que se caracterizaram por uma extraordinária violência. A cidade é finalmente arrasada por completo: “que Cartago seja destruída”, foi a sentença romana que se cumpriu.
* O pretor C. Pláucio Hipseu toma o comando da Hispania Ulterior, substituindo Vetílio, os lLusitanos saqueiam Carpetânia, a norte do tejo. Pláucio procura-os para lhes dar combate, mas deixa-se enganar por uma táctica á qual Viriato frequentemente recorre, simulando fugir com receio das armas romanas, os lusiatanos atacam a certa altura os perseguidores de surpresa e em terreno que os favorece. Pláucio, não obstante a derrota, segue os lusitanoas até Mons Veneris, onde Viriato está acampado. Sofre uma derrota e renuncia a outras operações ate ao fim do seu mandato.
* Viriato mantem os seus homens em Mons Veneris.
* Viriato ataca Segóvia e Segobriga, cidades pró-romanas.
* Tomada de Cartago põe termo àTerceira Guerra Púnica, e a destruição de Corinto concluiu as operações contra a Liga Acaia.
* Outrora os Romanos tinham visto os Gregos apenas de longe. Admiravam as suas importantes descobertas científicas, as suas artes, a sua literatura e, em geral, o refinamento da sua cultura. Viam agora o reverso da medalha e, em primeirissimo lugar a incapacidade congénita dos Gregos para se entenderem uns com os outros. Novas dissensões obrigam Roma a intervir. Oos romanos enviam árbitos a Corinto, mas estes são recebidos com injúrias. Em seguida os gregos lançam-se uns contra os outros. Mas esta situação já dura há tempo de mais. E, este ano, o governador romano da Macedónia, penetra na Grécia e desbarata as tropas daqueles desordeiros. Os Gregos acabam de travar o último cambate para salvar a sua independência. O único resultado é passarem a estar sob a autoridade do governador romano da Macedónia, em vez de dependerem directamente do senado. Mas podem conservar a sua autonomia comunal, modificando-a no entanto, num sentido mais aristocrático. E são considerados aliados de Roma. Os romanos só lhes tiram um direito. O de fazerem a guerra ou concluírem a paz, o seu mais estimado privilégio, e os helenos têm de pagar a Roma em contrapartida da sua protecção armada.
Ano 145 a.C. - O cônsul Q. Fábio Máximo Emiliano vem para a Hispânia Ulterior. A sua nomeação, como irmão de Cipião Africano, para um lugar exercido até aqui por pretores, é uma vitória da facção do Senado partidária dos Cipiões.
* Fábio recebe um exército de 17 000 homens, na sua maioria recrutas. Todo este ano, evita grandes recontros.
* Viriato triunfa sobre Nigídio, pretror da Hispania Citerior.
guerreiro lusitano
guereiro konii
guerreiros romanos
guereiros lusiatnos
Ano 485 a.C. - Aumento dos cônsules patrícios.
Condenação ao exílio de Xantipo pai de Péricles, e da família alcmeónida.
Xerxes Khjayarja ) lança-se contra o Egipto, consegue dominá-lo e impor-lhe um domínio bem mais árduo que aquele do falecido rei e confia-o a seu filho ou irmão Aquemenes.
• Espúrio Cássio, quando cônsul, propõem a distribuição de terras e trigo aos cidadãos necessitados. Esta medida torna-o suspeito. Acusam-no de querer amotinar o povo. Logo que o seu mandato acaba, é apresentada queixa contra ele, de acordo com a tradição. O caso é entregue ao pai de Espúrio. em virtude dos seus poderes paternais. Este último faz o seu inquérito, concluiu pela culpabilidade do filho e condena-o à morte. Espúrio, foi três vezes cônsul, recebeu as honras de tribuno, casado e pai de família, mas continua sujeito à autoridade paterna.
• Gélon, tirano de Siracusa, trava violentas lutas na Sicília. As suas proezas militares, fazem o deserto à volta da cidade de Siracusa. Camaria, Naxos e Mégara Hibleia, são despovoadas para engrandecer Siracusa, cada vez mais poderosa e imperial.
Ano 484 a.C. - Egipto nas mãos de Aquemenes, filho ou irmão de Xerxes.
Ano 481 a.C. - Atenas, procurando realizar a unidade militar da Grécia, chega a acordo com Esparta, no Outono, para a convocação duma conferencia geral das cidades gregas no istmo de Corinto. Só três dezenas delas, correspondem ao apelo. Incluíam as mais importantes, como Esparta e Corinto, mas registam-se muitas ausências.
Ano 480 a.C. - A segunda invasão Persa, à Grécia, comandada por Xerxes, provoca uma aliança entre a maioria dos Estados gregos para enfrentarem o invasor. Os Espartanos pretendiam como táctica a seguir, que as forças aliadas se retirassem para o Peloponeso e construíssem uma muralha no Istmo de Corinto e, desse modo, tentassem impedir a progressão do poderoso exército persa. Alegavam que só assim conseguiriam evitar a derrota e a consequente perda de liberdade. Mas uma decisão dessas equivaleria a entregar a maior parte da Hélade aos Persas, incluindo a Ática. Temístocles , dirigente de Atenas nesta altura e comandante das suas forças, discorda desta estratégia e quer que se enfrente Xerxes na parte continental e no mar, por entender que os Gregos tinham mais possibilidades num confronto naval. Para fazer valer a sua táctica, ameaça abandonar a causa grega e transferir a Pólis Ateniense para outro lugar. Nestes termos dirige-se ao rei espartano que comandava as forças gregas: “Se tu permaneces aqui, serás um homem de bem, mas se não o fizeres arruinarás a Hélade , já que todas as nossas possibilidades nesta guerra se encontram nos navios. Vá, segue o meu conselho. Se não atendes ao que te digo, nós recolheremos as nossas famílias e nos transferiremos para Síris , na Itália".
• Os gregos metropolitanos vencem os Persas – os gregos ocidentais infligem uma derrota esmagadora aos Cartagineses.
• Em busca de vingança, Xerxes invade a Grécia. Leónidas e os seus trezentos Espartanos, morrem heroicamente defendendo o desfiladeiro das termópilas. Os persas atravessam-no e vai incendiar Atenas. Temístocles esmaga a grande frota persa diante da ilha de Salamina. Uma grande luz brilhou e verificaram-se aparições para proteger os navios gregos.
Ano 479 a.C. - Este ano os Persas retornam à Grécia. A Ática, foi conquistada e Atenas semidestruída. Esparta, à frente dos outros Estados gregos, atacou os Persas na Ática. Os Persas são derrotados em Platéia este ano. Ao mesmo tempo que o exército Persa é derrotado na Grécia Continental, as colónias gregas da Sicília derrotam os Cartagineses. Com a derrota dos Persas nas Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas, os gregos tornaram-se agressivos, tendo procurado expulsar os persas para a Ásia.
Alguns vestígios da “hipotética” “organização gentilica ” subsistiram durante o período republicano, e podem ver-se, no feito da gens Fábia que este ano, trava uma guerra privada contra a cidade de Veios.
Este ano, na Terceira Guerra Médica, os Gregos impõe uma derrota definitiva aos Persas na batalha de Platéia.
No mar, Temístocles, comandante da esquadra ateniense, derrota os persas na batalha de Salamina, a mais importante das Guerras Médicas. Sem cobertura naval, o exército Persa abandona a Grécia e retira-se para a Ásia Menor, onde é vencido, este ano, pelo espartano Pansânias na batalha de Platéia. Com a vitória nas Guerras Médicas, a Grécia preserva a sua independência, restaura sua supremacia no mar Egeu e libera as cidades gregas da Ásia Menor do domínio persa. As principais consequências deste conflito são, de um lado, a decadência do Império Persa, e de outro, o desenvolvimento económico, politico e cultural da Grécia Clássica.
• Depois de viajar durante 13 anos, Confúncio, instala-se definitivamente em Lu, onde compendia os seus apontamentos e até à sua morte este ano ensina os seus discípulos. Os seus últimos anos ficam ensombrados pela tristeza e pela doença já que morreram dois dos seus discípulos preferidos e ele próprio fica sozinho e doente.
• Os Fábios tinham uma grande importância política. Durante sete anos consecutivos, até este ano (altura em que começa a campanha de Cremera ) é que um dos cônsules foi sempre um Fábio.
Ano 930 a.C. - Morte súbita de Salomão.
Ano 926 a.C. - A morte e o fim do reinado de Salomão, provoca a divisão da monarquia Israelita e com ele baixa à sepultura a ilusão de Israel vir a ser uma grande potência. E baixa para sempre! A partir do momento em que Salomão fecha os olhos, acende-se de novo a velha discórdia que destruiu o Grande Estado compreendido no território, Síria/Palestina, como inevitável consequência da dissensão. Dois reinos formam-se em seu lugar: o reino de Israel ao norte e o reino de Judá ao sul.
Apesar disto, a última vontade de Salomão é cumprida; Roboão, seu filho, senta-se, ainda que por pouco tempo, no trono de Jerusalém como soberano de todas as tribos, porque Jeroboão, emigrante, regressa precipitadamente do Egipto, e faz-se coroar rei, convertendo-se no soberano da região do Norte, de Israel. Roboão conserva o resto, a parte meridional com a sua capital que é Jerusalém. As contínuas desavenças entre as tribos precipítam o fim do Grande Reino acabando numa guerra civil e 10 tribos do Norte separam-se. Entre Judá e Israel não à paz. Em disputas intermináveis corre o sangue do mesmo povo. A fronteira está sempre em luta, numa guerra contínua entre Roboão e Jeroboão. Somente as tribos de Judá e Benjamin reconhecem Roboão como sucessor de Salomão. As outras dez aceitam como rei Jeroboão. Este acontecimento, conhecido como Cisma, leva à divisão da monarquia em dois reinos: o de Israel e o de Judá. O reino de Israel situa-se a norte, formado pelas dez tribos, com a capital em Samaria. O reino de Judá ao sul, constituído pelas duas tribos restantes, tem a capital em Jerusalém.
Ano 925 a.C. - Para os setentrionais, Salomão e sua linhagem são crescentemente vistos como destruidores espirituais, bem como opressores seculares. Daí, quando Salomão morre este ano, os setentrionais recusam seu sucessor, Roboão, uma coroação unida em Jerusalém, e insistem para que ele seja para o norte a Sechem para ser coroado rei deles. Os homens que haviam fugido para o exílio sob Salomão, tais como Jeroboão, regressam e exigem um governo constitucional e em particular, a supressão das levas de trabalho forçado e dos elevados tributos.
Ano 923 a.C. - O faraó do Egipto, Scheschonk I, (Sesac) ataca a Palestina, no quinto ano do rei Jeroboão.
Ano 920 a.C. - O Faraó Sheshonk I, invade a Palestina e saqueia Jerusalém.
Ano 880 a.C. - Na Babilónia, Salmanazar II, foi representado nos templos por admiráveis esculturas, acompanhados por homens com asas.
Ano 860 a.C. - Assurbanipal III, na Babilónia, assim como Salamanzar, é representado nos templos por admiráveis esculturas, acompanhado por homens com asas.
Ano 854 a.C. - Salmanasar III, rei da Assíria, de entre os adversários que combateram na batalha de Qarqar, menciona Ahabbi Sri’lai, (Achab) rei de Israel.
Batalha de Qarqar, onde Salmanasar III, em marcha para o sul, enfrenta uma coligação chefiada por Bir-Idri (Ben Hadad II) de Damasco e que reune doze reis, entre os quais os príncipes fenícios e Ahabbu Sirlai, ou seja Achab de Israel. Este último, dispõe de 10 000 soldados e 2 000 carros de guerra.
Ano 850 a.C. - O profeta Eliseu fala com “Deus” e é transportado por um turbilhão de vento.
Ano 849 a.C. - O homónimo de Joram, filho e sucessor de Josaphat, o Joram, rei de Israel, mantem em relação aos Arameus, a política de Achab, seu pai. Como aliado ou como vassalo toma parte das campanhas que Benhadad II realiza este ano contra Salmanasar III.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
* Do ano 303 ao ano 395 d.c...
* 1000 a. C (485 a.C a 479 ...