Segunda-feira, 21 de Março de 2016

Do ano 303 ao ano 395 d.c. (1000 anos d.c.)

Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano seguinte.

Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.

A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.

 Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este ano e seguinte, é inútil.

. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e Quinciano de Évora.

. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.

 

Ano 313 - O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a perseguição ao cristianismo no Império Romano.

 

Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença), com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os pecadores).

. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.

 

Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.

. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples usurpação.

 

Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.

 

Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.

 

Ano 366 - O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)

 

Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e Espanha.

 

Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.

. Invasão da Grécia pelos Visigodos.

. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército. Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo Rufino, Prefeito do Pretório.

. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos. Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório, Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.

. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento" teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas cortes.

.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente, depois voltar-se-á para o Ocidente.

. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos. Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos. Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire, Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho, surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá do Reno.

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. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas. Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de Roma, submersa pelos bárbaros.

. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24 de Agosto.

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Penso: ... preocupada com a reviravolta da humanidade

PublicadoPor lazulli às 20:39
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

1000 a.C. (144 a.c. a 136 a.c.)

 

Ano 144 a.C. - A manutenção de Fábio no governo da província Ulterior e a nomeação de G. Lélio Sapiente, amigo dos Cipiões, para a H. Citerior tornam a ofensiva mais coordenada e resoluta. Derrotado por Lélio e Fábio em diferentes recontros, Viriato perde duas cidades e retira.se para Baecula (hoje Bailén). Perde por conseguinte as posições que tem na região do Guadalquivir embora conservando a passagem para aquelas terras pelo desfiladeiro de Despeñaperros.

Ano 143 a.C. -Uma revolta final dos Celtiberos este ano, leva a uma longa e brutal guerra. O governo da H. Ulterior e da H. Citerior é atribuído ao pretor Q. Pompeio e ao pretor Quíncio, respectivamente. As tribos dos Arevacos, Belos e Titos sublevelam-se contra os Romanos, e este reacender das guerras celtibéricas favorece Viriato pela dispersão das tropas romanas. Derrotado por Quíncio, Viriato foge para Mons Veneris a recobrar forças, mas logo volta a atacar, derrotando o mesmo pretor. Descendo ao sul, obtém nova vitória contra Q. Pompeio, ocupa a cidade de Tucci (hoje Martos, perto de Jaén) e estende as suas correrias à Bastetânia (região de Granada).

 

Ano 142 a.C. -Este ano, eles reconhecem virtualmente a independência de Judá, isentando-a de tributos, de forma que Simão macabeu, que havia sucedido a seu irmão como sumo sacerdote. Torna-se etuarca e governante. “E o povo de Israel começa a redigir seus documentos e contratos”. No ano de Simão, grande sumo sacerdote, comissário militar e lider dos judeus. Assim Israel tornas-se independente novamente depois de 440 anos.
* Os macabeus, uma vez conseguido o livre exercício da sua fé, pretendem conseguir também a liberdade política. Os sucessores de Judas Macabeu, os seus irmãos Jónatas e Simão, recomeçam de novo a luta, que termina com Simão este ano, concedendo à Síria também liberdade política.
Simão Macabeu inicia este ano a sua revolta.
* Derrota de L. Cecílio Metelo, governador da H. Ulterior.


Ano 141 a.C. -
Viriato, derrotado por Q. Fábio Máximo Serviliano, irmão adoptivo de Fábio Máximo Emiliano. Após um contra-ataque vitorioso, no qual morrem 3 000 Romanos, Viriato é finalmente repelido e cinco cidades caiem em poder de Serviliano. Avançando, este pretor entra no país dos Cónios e no Alentejo. Aqui porem sofre um desastre contra um grupo de guerrilheiros lusitanos comandados por Cúrio e Apuleio.

Ano 140 a.C. -Acordo entre o Senado Romano e o chefe dos lusitanos, segundo o qual Viriato passa a ser considerado amigo de Roma (amicus populi Romani). Viriato reclama o reconhecimento da independência das suas terras e o título de amians populi romani.
* Portugal é submetido pelos romanos este ano, quando as guerrilhas dos Lusitanos, lideradas por Viriato, são vencidas.
* O Oriente, vencido na aparência pelo factor grego e reduzido a uma vida subterrânea, começa a infiltrar-se na cultura e na religião gregas. Esta penetração produz, na camada superior e nalguns sectores das classes médias, a “cultura mundial helenísta” (Doysen), que, vindo do Próximo Oriente, penetra profundamente em Roma, a partir deste ano.
*Verificam-se estranhas aparições em Roma, Caiem do céu figuras esculpidas.
* Viriato obtém a sua maior vitória. Cerca o exército de Fábio Máximo Serviliano, que continua com o governo da H. Ulterior, Viriato poderia tê-lo aniquilado. Aceita todavia negociar, ele que tanta desconfiança tem dos tratados dos romanos. Viriato é reconhecido como amicus populi romani e a Lusitânia como território independente. Nas terras baixas da Lusitânia existem ricos proprietários declaradamente dispostos a negociarem com os romanos. Um deles Astolpas, cuja filha desposou Viriato.
* O tratado entre romanos e lusitanos dura pouco, não obstante ter sido ratificado pelo senado.


Ano 139 a.C. -O novo procônsul da H. Ulterior, Q. Servílio Cepião, irmão de Fábio Serviliano, com autorização do Senado, tenta levar Viriato a quebrar a paz, e como o não consegue toma a iniciativa de declarar-lhe guerra, tendo um avanço surpreendentemente rápido. Tendo estabelecido um acampamento a norte do Tejo (Castra Servilia, nas vizinhaças de Cáceres), avança até território dos Vetões e dos Calaicos, contornando a Lusitânia por nascente e norte. Viriato não pode sustentar a guerra e é mais uma vez obrigado a negociar. O cônsul M. Popílio Lenate, exige-lhe a entrega dos desertores romanos, Viriato mata o seu sogro Astolpas para não ter de entregá-lo. Recebendo os homens entregues por Viriato, Lenate decepa-lhes as mãos e não contente, exige ainda dos Lusitanos a entrega das armas. Viriato rompe negociações com o cônsul e dirige-se a Cepião. Da cidade de Urso, Viritato envia três homens da sua confiança ao governador da H. Ulterior: Áudax, Ditalco e Minuro. Regressados ao acampamento de Viriato, estes assassinam o chefe Lusitano. Assim os romanos traiçoeiramente chegam ao fim de uma guerra que Táutalos, aclamado pelos Lusitanos, tenta prosseguir, mas sem êxito.

Ano 138 a.C. -
Sila, começa a reinar este ano, mas vai renunciar ao poder porque lutou.
* Décimo Júnio Bruto sucede, a Quinto Cepião como procônsul da Hispânia Ulterior. O Alentejo está dominado e Bruto estabelece as suas bases na margem direita do Tejo, fortifica Olisipo e estabelece um acampamento em Moron, cidade bem situada junto ao rio e distante uns 500 estádios do mar.
* Aníbal refugiado junto ao rei prúsias da bitínia, na costa setentrional da ásia menor, vê aparecer flamínio, o vencedor dos macedónios, enviado como embaixador, e prúsias, o mais lamentável de todos os lamentáveis soberanos da ásia apressou-se a trair aquele que tanto o ajudou. como Aníbal conhece o carácter do seu “protector”, instalara em sua casa, como medida de precaução, passagens secretas, mas, quando quis utilizar uma delas para fugir, encontra-a obstruída pelos guardas do rei. não vendo outra saída, Aníbal toma o veneno que traz sempre consigo, debaixo da pedra do anel. “vou libertar os romanos do seu terror” disse, visto que não querem deixar um velho morrer em paz, isto este ano, no mesmo ano em que morre o seu grande adversário.

Ano 137 a.C. -
A Sicília é o celeiro da Itália. Graças ao solo fértil, os grandes capitais romanos foram aí aplicados na agricultura. Os grandes latifúndios sicilianos usam basicamente a mão-de-obra escrava. O tratamento a esses escravos é o pior possível. Por falta de alimentação, os escravos são obrigados a roubar. E este ano, os escravos revoltam-se e tomam o poder. Algumas legiões romanas, contra eles enviadas, são derrotadas.
* A moeda de T. Vetúrio deste ano, recorda o acordo com os Samnitas, estabelecido pelo seu antepassado T. Vetúrio Calvino. Esta cena representa dois guerreiros prestando juramento, tocando com as duas espadas num porco, seguro pela figura de joelhos, ao centro.
* As reformas agrárias dos Gracos tiveram lugar num cenário de crise militar, de empobrecimento rural e de crescentes distúrbios urbanos. Os camponeses livres da Itália estão a ser expulsos das suas terras e substituídos por mão-de-obra escrava em grandes propriedades: Tibério Graco constata os resultados deste processo numa viagem através da Etrúria este ano.
* M. Emílio Lépido, castiga os Vaceus, por terem fornecido provisões a Numância. (Portugal)


Ano 136 a.C. -Dá-se na Sicília, uma importante revolta de escravos em que estão implicados dezenas de milhares de fugitivos e que só com bastante dificuldade foi esmagada. Iguais distúrbios têm lugar na Itália, nesta altura, e Roma vê-se perante a ameaça de uma ruptura geral da lei e da ordem.
* Rendição da cidade de Talabriga, entre o Douro e o Vouga. Tendo os Talabrigenses capitulado diante do cerco que os romanos haviam posto à cidade, Bruto exige a entrega de reféns e de soldados romanos desertores que ali se tinham acolhido. Reclama ainda que os talabrigenses abandonem a povoação, com mulheres e filhos e entreguem as armas. Quando porem os achou fora da cidade contentou-se em tomar-lhes os cavalos, alguns mantimentos e bens, mas autoriza-os a voltarem aos seus lares. Atravessando o Douro percorreu combatendo muitas terras exigindo muitos reféns aos que se vão submetendo. Deste modo chega ao rio Letes, (rio Lima ou rio do Esquecimento)  cujas águas fazem esquecer pátria e amigos a quem as cruze. Negando-se os soldados a atravessar o rio do Olvido, Bruto arrebatou o estandarte ao que o leva e atravessou-o ele mesmo, persuadindo-os a passarem. E, é o primeiro romano que se propôs atravessá-lo. Partindo daqui chega ao rio Nímio, (rio Minho) e como os Brácaros, tomaram as suas provisões, dirigiu-se contra eles. Décimo Júnio Bruto, derrota um exército de 60 000 Calaicos que acudiram em auxílio dos Lusitanos e fica com o cognome de Calaico.

 

 

 

* Ataque a Numância

*Judas Macabeu

* Guerreiro Lusitano

 

 



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Os Lusitanos - No contexto Peninsular História de Roma Estrabão, III, 3,7 Polibio, XXXIV

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