Ano 930 a.C. - Morte súbita de Salomão.
Ano 926 a.C. - A morte e o fim do reinado de Salomão, provoca a divisão da monarquia Israelita e com ele baixa à sepultura a ilusão de Israel vir a ser uma grande potência. E baixa para sempre! A partir do momento em que Salomão fecha os olhos, acende-se de novo a velha discórdia que destruiu o Grande Estado compreendido no território, Síria/Palestina, como inevitável consequência da dissensão. Dois reinos formam-se em seu lugar: o reino de Israel ao norte e o reino de Judá ao sul.
Apesar disto, a última vontade de Salomão é cumprida; Roboão, seu filho, senta-se, ainda que por pouco tempo, no trono de Jerusalém como soberano de todas as tribos, porque Jeroboão, emigrante, regressa precipitadamente do Egipto, e faz-se coroar rei, convertendo-se no soberano da região do Norte, de Israel. Roboão conserva o resto, a parte meridional com a sua capital que é Jerusalém. As contínuas desavenças entre as tribos precipítam o fim do Grande Reino acabando numa guerra civil e 10 tribos do Norte separam-se. Entre Judá e Israel não à paz. Em disputas intermináveis corre o sangue do mesmo povo. A fronteira está sempre em luta, numa guerra contínua entre Roboão e Jeroboão. Somente as tribos de Judá e Benjamin reconhecem Roboão como sucessor de Salomão. As outras dez aceitam como rei Jeroboão. Este acontecimento, conhecido como Cisma, leva à divisão da monarquia em dois reinos: o de Israel e o de Judá. O reino de Israel situa-se a norte, formado pelas dez tribos, com a capital em Samaria. O reino de Judá ao sul, constituído pelas duas tribos restantes, tem a capital em Jerusalém.
Ano 925 a.C. - Para os setentrionais, Salomão e sua linhagem são crescentemente vistos como destruidores espirituais, bem como opressores seculares. Daí, quando Salomão morre este ano, os setentrionais recusam seu sucessor, Roboão, uma coroação unida em Jerusalém, e insistem para que ele seja para o norte a Sechem para ser coroado rei deles. Os homens que haviam fugido para o exílio sob Salomão, tais como Jeroboão, regressam e exigem um governo constitucional e em particular, a supressão das levas de trabalho forçado e dos elevados tributos.
Ano 923 a.C. - O faraó do Egipto, Scheschonk I, (Sesac) ataca a Palestina, no quinto ano do rei Jeroboão.
Ano 920 a.C. - O Faraó Sheshonk I, invade a Palestina e saqueia Jerusalém.
Ano 880 a.C. - Na Babilónia, Salmanazar II, foi representado nos templos por admiráveis esculturas, acompanhados por homens com asas.
Ano 860 a.C. - Assurbanipal III, na Babilónia, assim como Salamanzar, é representado nos templos por admiráveis esculturas, acompanhado por homens com asas.
Ano 854 a.C. - Salmanasar III, rei da Assíria, de entre os adversários que combateram na batalha de Qarqar, menciona Ahabbi Sri’lai, (Achab) rei de Israel.
Batalha de Qarqar, onde Salmanasar III, em marcha para o sul, enfrenta uma coligação chefiada por Bir-Idri (Ben Hadad II) de Damasco e que reune doze reis, entre os quais os príncipes fenícios e Ahabbu Sirlai, ou seja Achab de Israel. Este último, dispõe de 10 000 soldados e 2 000 carros de guerra.
Ano 850 a.C. - O profeta Eliseu fala com “Deus” e é transportado por um turbilhão de vento.
Ano 849 a.C. - O homónimo de Joram, filho e sucessor de Josaphat, o Joram, rei de Israel, mantem em relação aos Arameus, a política de Achab, seu pai. Como aliado ou como vassalo toma parte das campanhas que Benhadad II realiza este ano contra Salmanasar III.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.