Segunda-feira, 21 de Março de 2016

Do ano 303 ao ano 395 d.c. (1000 anos d.c.)

Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano seguinte.

Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.

A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.

 Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este ano e seguinte, é inútil.

. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e Quinciano de Évora.

. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.

 

Ano 313 - O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a perseguição ao cristianismo no Império Romano.

 

Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença), com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os pecadores).

. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.

 

Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.

. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples usurpação.

 

Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.

 

Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.

 

Ano 366 - O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)

 

Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e Espanha.

 

Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.

. Invasão da Grécia pelos Visigodos.

. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército. Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo Rufino, Prefeito do Pretório.

. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos. Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório, Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.

. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento" teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas cortes.

.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente, depois voltar-se-á para o Ocidente.

. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos. Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos. Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire, Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho, surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá do Reno.

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. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas. Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de Roma, submersa pelos bárbaros.

. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24 de Agosto.

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Penso: ... preocupada com a reviravolta da humanidade

PublicadoPor lazulli às 20:39
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Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Do ano 69 ao ano 97 (1000 anos DC )

Ano 69 (821) - São poucos os acontecimentos históricos, ocorridos no decurso do Alto Império e relacionados com a Hispânia. Após a proclamação de Galba como imperador feita pelas legiões estabelecidas no extremo noroeste da Península, este ano, passa a ficar uma só legião, a VII Gemina, que se fixa no acampamento situado no lugar da Leão actual, conforme é estipulado por Vespasiano.
* Otão decide partir ao encontro de Vitélio, e é batido (vencido) no Norte de Itália, suicidando-se na sequência da derrota. Vitélio é o novo imperador, mas logo nas províncias orientais Vespasiano é aclamado pelas suas tropas e também ele marcha sobre Roma.

* Este ano, Vespasiano, depois de desbaratar as forças do seu adversário, assume a púrpura imperial, fundando a dinastia dos Flávios. Esta primeira guerra civil do período imperial é na realidade bem diferente das suas congéneres dos fins da República. Não se trata de todo, de um confronto entre cidadãos armados, defendendo perspectivas diferentes, corporizadas em prestigiados chefes político-militares entre generais que comandavam tropas profissionalizadas, dispostas a seguir os seus líderes, desde que fossem devidamente compensadas. A este respeito, são bem sintomáticas as pilhagens empreendidas pelas tropas de Vitélio no Norte da Península Itálica, ou a brutal ocupação da cidade de Roma que se segue à vitória sobre Otão. Em todo este conflito a Península Ibérica, contribuiu, afinal, com dois imperadores efémeros, que governaram, respectivamente, sete e três meses.
* A política de Otão, se bem que necessária, é demasiado severa e parcimoniosa para compensar o seu carácter desagradável. Depois de perder a primeira escaramuça contra as tropas de Vitélio, Otão suicida-se a 19 de Abril, sem esperar a chegada à Itália das legiões da Ilíria, que poderiam tê-lo salvo. Contudo Vitélio em breve se vê defrontado com a ameaça cuidadosamente organizada de Vespasiano, que foi proclamado pelos exércitos do Leste no princípio de Julho. O próprio Vespasiano vai para Alexandria, de onde pode controlar o fornecimento de trigo a Roma, e ganha o apoio do Ocidente mediante uma grande demonstração de força nos Balcãs, combinada com um rápido ataque a Itália. Após a derrota em Bedriacum, a resistência de Vitélio começa a ficar cada vez desorganizada, e ele próprio é morto quando as forças de Vespasiano entram em Roma, a 20 de Dezembro deste ano, Domiciano, filho de Vespasiano, é proclamado como César, e agora Roma espera o seu novo Augusto, que vai chegar para o ano.
* No decurso deste ano, os exércitos romanos do Danúbio, assim como os do Oriente, aliam-se contra Vitélio e atribuem o título de Imperador a Tito Flávio Vespasiano (imperador deste ano ao ano 79) que comanda as legiões da Palestina. Os governadores da Síria e do Egipto reconhecem logo o competente general, que toma a seu cargo a repressão da sublevação judaica. A decisão final mantém-se em seu favor quando as legiões da Panónia se declararam partidárias, invadindo a Itália e pondo fim ao domínio de Vitélio em Roma.
* Guerra Civil que leva os Flávios ao Poder. Vitélio, enviado por Galba como governador da Baixa Germânia, é ali proclamado no início do ano. Um mês depois, Otão, a quem Galba não havia tido em conta para a sucessão, é proclamado em Roma, pela Guarda Pretoriana e Galba é morto.
* Morte de Galba, subida ao poder de Otão, Vitélio.
* Vespasiano, é proclamado Imperador e ascende ao poder; após as proclamações de outros candidatos na Hispânia, na Germânia, em África e em Roma. No fim do ano parte para Roma dando entrada lá a 20 de Dezembro, deixando seu filho mais velho, Tito, de vinte e nove anos, encarregado da fase final da campanha: o cerco e captura de Jerusalém, que duraram de Abril a Setembro do ano seguinte. Em 22 de Dezembro, o Senado reconhece a Vespasiano os privilégios tribunicos e proconsulares. Vespasiano justifica a sua notória sovinice pelo imenso custo que tinham representado para o Império as guerras-civis deste ano e ano seguinte. Mas efectuou gastos importantes na reconstrução de Roma.
* Na aldeia de Gellep, há a revolta das tropas “batavich” em Novembro. Travaram uma batalha sangrenta com os romanos, uma grande quantidade de ossos sem caixões ou qualquer oferendas, amontoados em pequenos túmulos.
* Os últimos focos de resistência são reprimidos e a rebelião de um comandante auxiliar da Batávia, Júlio Civil, na Renânia esmagada. Todos os exércitos têm a sua palavra a dizer e as guerras civis estão a chegar ao fim.
* A revolta na Judeia é interrompida pela proclamação de Vespasiano.

Ano 70 (822) -
Em Agosto as legiões romanas implantam a sua bandeira no recinto sagrado dos judeus e fazem perante ela os seus sacrifícios. Apesar de metade de Jerusalém estar em poder do inimigo, das ruínas do Templo se elevarem para o céu colunas de fogo, os fanáticos judeus não se entregam.
* A rebelião judaica é derrotada (completada) por Tito com a destruição do Templo Herodiano de Jerusalém, e a sua queda. Tito ao conquistar Jerusalém manda demolir a dita fortaleza. Sobre as suas ruínas fazem-se mais tarde novas construções.
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Na Palestina, em 26 de Setembro, Tito consegue, com seis legiões e numerosas tropas auxiliares, conquistar Jerusalém, tenazmente defendida por forças judaicas. A cidade e o Templo são destruídos e 100 000 judeus tornam-se escravos, enquanto na guerra perderam a vida cerca de um milhão de judeus. O país é transformado em província romana, administrada a partir de Cesaria Palestina (em hebraico, Qesari), cidade da costa.
* Destruição de Jerusalém. Por represália, Tito manda destruir o segundo Templo Judaico. Os sobreviventes da rebelião entrincheiram-se em Masada.
* A destruição de Jerusalém e o estabelecimento no seu local da implantação da colónia romana de Aelia Capitolina, faz mais tarde desaparecer a cidade.

. Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O Templo é saqueado e o conteúdo do lugar "mais sagrado dos sacros" é levado para Roma. Conforme descrição no Arco Triunfal de Titus, este conteúdo incluía o imenso candelabro de sete pontas, tão sagrado ao Judaísmo e possivelmente o Arco do Pacto.
* Em Outubro, Tito Flávio Vespasiano, o novo soberano chega a Itália depois de ter concluído a guerra contra os judeus e de ter confiado a seu filho Tito (39-81) a conquista de Jerusalém. Vespasiano e seu filho e sucessor Tito são duas personalidades relevantes no governo de Roma. Ambos são chefes competentes e prudentes de que necessita o império romano, pois se torna indispensável o cumprimento de tarefas de grande transcendência. Vespasiano em especial, tem de enfrentar graves problemas. Embora com as finanças imperiais arruinadas, tem de fazer face a duas dispendiosas guerras, que geram numerosas perdas.
* Depois deste ano, a vida judaica enfraquece muito, embora mantenha certa autonomia política. Continua existir uma academia e um tribunal supremo, primeiro em Jammia e depois noutras cidades, à frente das quais está um chefe com o título de nasi “Príncipe” Égvápxng, “Patriarca” que é reconhecido pelo Governo de Roma. Tem importantes atribuições.
A religião israelita sempre supriu uma forte motivação para trabalhar duro. À medida que amadurece para o judaísmo, torna-se maior a tónica, sobre o trabalho. Com a ascensão do judaísmo depois deste ano, seu impacto económico cresce.

* Depois da catástrofe deste ano, o culto sacrifical desaparece, a partir daqui, a vida religiosa centra-se à volta da Lei Tradicional, segundo a doutrina dos Fariseus. Os Saduceus, uma vez que a vida política e o exercício efectivo do sacerdócio, cessa, perdem a importância que tiveram até aqui. Também os Essénios e outros Grupos deixam de ter preponderância. Só os Samaritanos se mantêm até aos nossos dias. O Monoteísmo é o princípio religioso fundamental dos Judeus. O homem deve observar a Torah escrita e oral. Existiram apesar de tudo certas correntes de espiritualidade de tendência escatológica e mística.  Actividade dos doutores da lei, Tanaístas e Amorreus, na Palestina e na Babilónia, entre este ano e fins do séc.V, foi muito notável, tendo-se dedicado especialmente ao estudo e aplicação da Lei Tradicional segundo a interpretação farisaica.
* No decurso dos anos 70, Vespasiano consegue melhorar a situação, usando métodos de um verdadeiro Pai da Pátria, muitas vezes avaro e atento ao pormenor, mas cheio de vontade. Com a criação de novas fontes de impostos e a hábil aplicação dos recursos, demonstra verdadeira capacidade. No decurso do seu governo, a romanização das regiões Ocidentais do Império consolida-se. Atribuie a toda a Hispânia o chamado “direito latino”, que constitui um grau um pouco menor da cidadania romana, concedendo, assim, uma posição jurídica mais conforme com a importância que tem dentro do Império. Além disso, fundam-se novas Colónias e na área do rio Neckar são instituídos agri decumanes (terras do dízimo). Nesta época verifica-se também a construção do Coliseu de Roma e o alargamento do números de senadores para mil membros.
* Neste ano na fortaleza de Massada, após a destruição de Jerusalém, pelas legiões romanas há um suicídio colectivo dos últimos resistentes judeus ao domínio romano. Em seguida vem a Diáspora: a expulsão dos judeus da Palestina e sua dispersão pelo mundo romano. Relato do suicidio:
“Jerusalém havia caído, mas a luta arrastou-se por espaço de três anos na judeia, terminando com a captura da remota fortaleza de Massada, no deserto da judeia, na costa oeste do mar Salgado (mar morto). Foi aí que Eleazar, comandante do templo e chefe dos sicários, os extremistas zelotes, opôs sua última e desesperada resistência. A sofrer a morte às mãos dos romanos, aquela gente orgulhosa e resoluta preferiu o suicídio em massa. Depois de lacrimosos e comoventes adeuses, os homens mataram suas esposas e filhos. A seguir tiraram sortes, e um homem em cada vez matou nove, até que todos os 960 foram mortos – e o último homem mergulhou uma espada no próprio peito. Quando os romanos entraram não encontraram viva alma.
* Os romanos esmagam uma revolta dos judeus e destroem, pela segunda vez, o Templo de Jerusalém.
Serão os Sicários que, exasperando as paixões, suscitarão entre o povo judaico os movimentos de rebelião repetidos sem cessar e tão vãos, cujo final será a catástrofe deste ano.
* Os parentes dos sumos sacerdotes, estavam ligados ao poder, aproveitando a sua docilidade viviam também na opulência, como Marta, filha de Boethos, que adquiriu para o segundo marido Simão Ben Gamala, o cargo de sumo sacerdote por três qabs - cerca de sete litros - de dinheiro de oiro, que existia que estendessem tapetes diante de seus pés quando ia ao templo e que morreu, durante o cerco deste ano, não por uma flecha romana, mas por ter comido uma comida grosseira a que não estava habituada.
* Os escribas (casta sacerdotal, doutores da lei), pouco numerosos nas províncias, abundavam em Jerusalém. E a sua casta era tão unida, tão bem organizada, que conseguiram escapar em grande número à catástrofe deste ano, reagrupando-se, após a ruína de Jerusalém, na aldeola de Jamnia, ao sul do lago Tiberíades, que transformaram num centro religioso, onde se vai elaborar em grande parte o Talmude.
* Após a tormenta deste ano; os Essénios desaparecem totalmente da cena da história.
* A chamada Gemra de jerusalém constitui-se logo após a ruína da cidade santa neste ano, entre os doutores da lei refugiados nos arredores do lago Tiberíades.
* Os judeus estiveram aniquilados politicamente, após a destruição do Segundo Templo, por Tito, neste ano.
* A derrota da rebelião na Judeia, é completada por Tito este ano, com a destruição do Templo.
* O novo Augusto, chega a Roma em Outubro.
* O Arco de Tito em Roma, é erigido para comemorar o triunfo sobre a rebelião judaica, conseguida por

* Tito este ano, em nome de seu pai, Vespasiano. Os despojos do Templo destruído foram enviados para Roma em procissão triunfal
* Tito, destrói Jerusalém e arrasa o foco da fé judaica, o Templo, ficando apenas os alicerces.
* Conquista de Jerusalém por Tito.
* Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O Templo é saqueado e o conteúdo do lugar “mais sagrado dos sacros” é levado para Roma.
* O Templo é saqueado por legiões romanas lideradas por Titus. Seu tesouro é roubado e levado para Roma, depois roubado de novo e levado para os Pirinéus.

Ano 71  (823) - Tito mostra claramente a Roma a grandeza da sua vitória, fazendo um desfile triunfal. No meio dos setencentos prisioneiros judeus, contam-se João de Grichala e Simão Bar Giora.

Ano 72 (824) - Sechem fica perto da actual Nablus, um nome derivado de nova cidade, ou Neápolis, que Vespasiano constroi após a reconquista da Palestina.
* É tomada Maqueronte (onde João morreu) um dos três centros da resistência Judaica. Fica situada no meio de um cenário selvagem e sombrio, na costa Oriental do mar morto, Flavius Silva põe-se em marcha contra a fortaleza de Masada com 15 mil soldados, respectivo séquito e escravos judeus.
* Quando o general romano Flávio Silva, finalmente toma posse de Masada (espectacular rocha de 400 metros de altura na orla do deserto da Judeia, que Herodes havia transformado em uma grande fortaleza) em fins deste ano, havia 960 insurgentes e refugiados na fortaleza, homens, mulheres e crianças.

Ano 73 (825) - A fortaleza de Masada e o palácio de Herodes que a domina, são destruidos pelos romanos, neste ano, após o fim da guerra contra os judeus.
* Masada, última fortaleza judaica, cai depois de um longo e cruel cerco.
* Queda de Masada (conquista da fortaleza de Masada).
* Na época do Novo Testamento, os judeus sofrem a ocupação militar de Roma, cujas legiões esmagam impiedosamente todas as suas tentativas de revolta neste ano e num outro.
* Masada fica na história como o último refúgio, neste ano, dos judeus que se revoltam contra Roma.
* Os sobreviventes da rebelião, entrincheirados em Masada, preferem suicidar-se a render-se, neste ano.
* Desaparecimento do último foco de resistência com o suicídio colectivo da fortaleza de Masada, Os judeus expulsos da Palestina, dispersam-se pelo Império romano. Este acontecimento fica conhecido como Diáspora.
* Captura da fortaleza de Massada.

Ano 74 - É sob os Flávios que se promove significativamente a municipalização dos principais centros urbanos da Lusitânia. Vespasiano generaliza aos aglomerados urbanos da Península Ibérica a concessão do Direito Latino. A generalização deste privilégio desencadeia a criação de vários novos municípios, em lugares onde se erguem já relevantes centros regionais. Por exemplo Flaviae (Chaves) ou Flavia Coninbriga.
* Sob os Flávios, com a generalização da concessão do Direito Latino por Vespasiano, e com a consequente multiplicação dos municípios, os privilégios da cidadania difundem-se largamente. Esta decisão tem consequências contraditórias. Por um lado a liberalização do acesso à cidadania corresponde ao reconhecimento da dignidade das elites locais. Por outro lado, acarreta também uma inevitável desqualificação do anterior privilégio e mesmo do papel desempenhado pelas mais altas magistraturas do Império, que passam a revestir progressivamente um carácter essencialmente honorífico.


Ano 76 (828) -
Depois do assassinato de Domiciano, ascende ao trono, o Viejo Nerva.
* Nascimento de Públi Aulo Adriano, em Itálica, a actual Sevilha. Adoptado após a morte de seu pai, por Trajano, foi o seu lugar-tenente em todas as guerras que aquele empreendeu, vindo a desposar aos 24 anos, a sobrinha Víbia Sabina, por vontade da imperatriz Plotina.

Ano 79 (831) - Tito é Imperador de Roma, sucedendo a Vespasiano ainda vivo. Sob o domínio dos Flávios, o princípio de sucessão baseia-se na herança familiar;  assim é que à morte de Vespasiano  a 24 de Junho deste ano, sucede-lhe o filho, o popular mas malogrado Tito. Apesar de Vespasiano lhe ter legado um império consolidado e com renovado esplendor, o novo soberano pouco tempo reina tendo morrido no meio da consternação geral.
* Grande erupção do Vesúvio em 24 de Agosto deste ano..
* Programa de construção de Augusto em Roma, Coliseu dedicado.


Ano 80 (832) - Incêndio em Roma no reinado de Tito.
* A Domus Aurea (“casa Dourada”) é ocupada pelo Coliseu este ano.
* O circo Máximo situado no vale compreendido entre o Palatino e o Aventino; é inaugurado por Tito este ano. A princípio além das corridas de quadrigas, têm lugar também combates de cavaleiros entre gladiadores, assim como lutas entre animais selvagens. (na Idade Média vai receber o nome de Coliseu).
* O reinado de Tito é marcado pelas fortes somas despendidas sobretudo com a inauguração do Anfiteatro Flávio (o Coliseu) e com a reconstrução de Roma após um incêndio que assolou a cidade.
* O Anfiteatro Flávio (o Coliseu) é começado a construir por Vespasiano e terminado pelos seus filhos Tito e Domiciano.  Com mais de 50m de alt., cobre uma àrea elipsóide com 188x156m. É inaugurado este ano. Tem a capacidade para cerca de 70 000 espectadores.
* Deste ano ao ano 115, sob o regime de Raban Gamaliel II, a décima segunda bênção ou birkat ha-minim l” Benção relativa aos heréticos) é reformada para se aplicar aos cristãos e isso parece ser o elemento pelo qual os adeptos judaicos de cristo são mandados para fora da sinagoga.

Ano 81 (833) - Em 13 de Setembro deste ano, morre Tito filho de Vespasiano. O sucessor e irmão de Tito, Domiciano (Titus Flavius, imperador deste ano, ao ano 96), não apresenta tão boa imagem. Parece ser uma pessoa desequilibrada, isolada, acabando vitima do que é  chamado a “loucura dos Césares”, e fazendo-se chamar “Senhor e Deus”. Contudo não deixa de ter qualidades de governante e organizador. O seu carácter despótico manifestoa-se contra a aristocracia romana, que tem de suportar as consequências do temor sempre crescente de Domiciano pelas conspirações. Em contrapartida, a plebe das cidades e das províncias admiram-no e nomeia-o para as governar governadores competentes.
* Domiciano é uma personalidade complexa, em que o puritanismo moral e o arcaísmo religioso (manda sepultar viva uma virgem vestal adúltera) se combinam com uma intolerância tirânica.

Ano 86 (838) - Deste ano ao ano 92, guerras Dácias.

Ano 89 - Neste ano e seguinte, Domiciano tem de reprimir a revolta de António Saturnino na Germânia.

Ano 96 (848) - Domiciano, o imperador, tem uma intolerante tirania que faz com que os últimos anos do seu reinado degenerem uma perseguição sangrenta aos que expressam publicamente a sua oposição ao imperador, especialmente os filósofos.
* Domiciano acentua, a sua despótica atitude para com o Senado e a nobreza, é vítima de uma conspiração palaciana em que participa a sua própria esposa. Após o inesperado assassínio de Domiciano na conspiração palaciana de 18 de Setembro, aparece o atractivo Nerva como candidato imperial. Conspiradores e Senado agrupam-se, rapidamente, à volta do já septnagenário, senador Marco Coceio Nerva (Imperador deste ano ao ano 98), como pessoa geralmente apreciada e respeitada que é. Como não tem filhos sabe-se que o seu reinado será apenas uma espécie de transição. A dinastia Flávia termina com Domiciano, sob cujo império é conquistada a maior parte da Britânia, que passa a estar protegida por uma linha defensiva (limes), assim como a região decumana. Os Flávios trazem para Roma e para o Império numerosos benefícios. É uma época bem sucedida na defesa de todas as fronteiras do Império.
* Este ano S. Clemente, papa, escreve que Paulo veio ao extremo Ocidente.

Ano 97 (849) - Após um motim da guarda pretoriana, neste ano, Nerva adopta Marco Úlpio Trajano, comandante das legiões da Germânia Superior, personalidade de grande competência e a quem transfere os privilégios tribunicos e o direito de comando das províncias e do exército (imperium proconsulare maius). Além disso, outorga-lhe o título de César e nomeia-o oficialmente co-regente e sucessor. Trajano nasceu em Itálica, a mais antiga colónia romana na Hispânia, na actual Andaluzia.

* Trajano começa a reinar junto com Nerva.

Penso: ... mal com a nova e mesma Invasão do solo Europeu

PublicadoPor lazulli às 22:06
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Sábado, 17 de Outubro de 2009

Do ano 61 dC ao ano 68 dC (1000 dC)

Ano 61 (813) - No Ocidente, o culto do imperador não só foi encorajado pelo Estado como até se tornou popular. A organização podia ser deixada ao cuidado dos próprios provincianos, e os funcionários locais tinham todo o gosto em se tornarem sacerdotes de Augusto (flamines Augusti) e em serem reconhecidos como bons amigos de Roma. É significativo o facto de o Templo de Cláudio em Colchester ter sido arrasado como gesto simbólico de desafio, quando a rainha britânica Bodícia se revoltou contra Roma, este ano, provocando um revês romano na e.
* Assalto a Mona pelas tropas romanas. (liv. Os Celtas)

Ano 60 (812) - Estabelecem-se colónias aqui e além, pela Itália.
* Desenvolve-se a política de Nero.
* Nasce Trajano, de uma família nobre da província da Bética na Espanha.
* A subjugação da Britânia prossegue com dureza, o que leva à rebelião da Boudicea, neste ano e ano seguinte, sendo a ira dos Bretões dirigida em particular contra a colónia de veteranos de Camulodunm (Colchester) tida como símbolo de opressão romana, e contra a capital provincial, Londres.

Ano 62 (814) - Ano das leituras das poesias.
* Consules: P. Marius e L. Asinnius.

Ano 63 (815) - Não se respira durante os primeiros anos do reinado de Nero, mas para sentir com mais força o horror dos últimos nove anos. Nero poeta de talento, não é estranho à virtude.
* Incorporação da Palestina no Império Romano, por Pompeu.
* Numerosos Judeus pensaram chamar um árbitro. Constitui-se um “
terceiro partido” que envia uma delegação a um poderoso estrangeiro que se encontra então, na Primavera deste ano, em Damasco. Pouco depois, cada um dos dois irmãos inimigos vai junto do mesmo para que, mediante moeda sonante, aceitasse a ajudá-la. O estrangeiro a quem essas rãs oferecem tão ingenuamente um ceptro, não é outro senão Pompeu.
* Os convites dos Judeus para intervirem em sua casa não deixaPompeu indiferente.

Ano 64 (816) - A Roma imperial é um enorme complexo, com uma população que talvez exceda o milhão, vivendo em grande parte em condições assustadoras. A miséria dos bairros pobres contrasta com a magnificência dos edifícios públicos construídos por sucessivos imperadores, a começar por Augusto:Augusto embelezou tanto a cidade que se justifica o seu alarde:” Encontrei uma cidade de tijolo e deixei uma cidade de mármore”. Uma nova transformação tem lugar no tempo de Nero, no seguimento do desastroso incêndio deste ano. Das 14 regiões em que Roma estava dividida, apenas 4 ficam intactas. Três são totalmente destruídas e nas outras sete, algumas casas sobrevivem ao incêndio, embora muito danificadas”.
* Em Julho, um grande incêndio destrói um terço de Roma e faz milhões de vítimas. O imperador Nero reconstrói a cidade, segundo um plano moderno. A cólera popular volta-se para os cristãos, que são submetidos a atrozes suplíci-os; revestidos de resina, servem para iluminar os jardins de Nero.
* O Grande incêndio de Roma começa a 18 de Junho deste ano e dura nove dias. Muitos pensam que tenha sido o próprio imperador que o inicia por isso; para afastar os rumores, Nero leva a tribunal e sujeita às suas refinadas torturas aqueles que o povo odiava, pelos seus crimes e chamava cristãos.
* Em 18/19 de Junho/Julho durante a lua cheia começam grande incêndio de Roma, que dura nove dias, no tempo de Nero (Lúcio Domicio), que é acusado do incêndio e que por sua vez acusa os cristãos e tortura-os. O povo odiava-os pelos seus crimes.
* Nero, para desviar a cólera do seu povo, acusa os cristãos de serem os autores da grande catástrofe deste ano que destruiu com o incêndio grande parte de Roma e leva a cabo a primeira perseguição sangrenta contra eles, durante a qual muitos cristãos são torturados e queimados, atados e postos, como tochas festivas. A multidão enfurece-se contra eles, mas esta perseguição não se repete. É difícil saber se a actuação de Nero é ou não popular. O espectáculo público que a morte dos cristãos no circo proporciona, entusiasma escumalha romana. Por outro lado a violência é praticada sobre uma minoria que se encontra em oposição absoluta com o Estado antigo, dado que, além de rejeitar o culto ao imperador (honras litúrgicas ao imperador divinizado) nega o politeísmo de tal modo que em vez do panteão greco-romano, considera que a crença num só Deus, no âmbito de uma crença que aspira à universalidade tende a estabelecer a unidade do homem e da natureza de um modo completamente novo.
* Aquando do incêndio que devasta a maior parte da cidade de Roma, os cristãos são acusados de o ter acendido voluntariamente, levados a isso pelo seu “
ódio ao género humano”.
* A expansão do cristianismo foi obra dos discípulos de Jesus, os apóstolos, que, através de suas pregações, difundem o cristianismo pelo mundo romano. Papel destacado no processo de difusão da
nova religião têm os apóstolos Pedro, considerado o fundador da igreja cristã e primeiro bispo
de Roma, e Paulo, realiza a conversão dos gentios. Ambos são mortos pelos romanos este ano.
* A actividade missionária de Pedro, leva-o a Roma. Não muito depois do incêndio, S. Pedro e S. Paulo são martirizados em Roma. Pedro é crucificado no Monte Vaticano, durante a perseguição de Nero.
* Após o grande incêndio de Roma, este ano, Nero percorre toda a Grécia em busca de obras de arte para embelezar a cidade restaurada, e é voz corrente entre os romanos que ele próprio tem alguma coisa a ver com o incêndio de Roma, que lhe permitiria construir uma grandiosa capital sobre as ruínas. Ao escolher os cristãos, seita nova e impopular, como incendiários plausíveis (acreditam no fim iminente do mundo pelo fogo), Nero verifica que os terríveis castigos que lhes impõe (morte pelo fogo na arena) lhes angaria simpatias e o torna a si próprio mais impopular.

Ano 65 (817) - A Síria torna-se província romana.
* A conspiração contra Nero é cruelmente reprimida. É o prenuncio do declínio dos últimos anos do seu reinado e o fim da linhagem Júlio-Claudiana.

Ano 66 (818) - Insurreição entre este ano e o ano 135 dc. Finalmente há as grandes revoltas na Palestina em grau superior e que agitam o império Oriental. Não há paralelismo a esta sequência de eventos em qualquer outro território governado por Roma. Após alguns anos de descontentamento, a Judeia revolta-se, sendo tal revolta reprimida por Vespasiano e por seu filho Tito. A grande revolta e o cerco de Jerusalém, constitui um dos eventos mais importantes e aterradores na história judaica. No fim deste ano, a revolta na Palestina, perturba também a calma do mundo Ocidental. Vespasiano, manda reprimir a Revolta, a um general mais poderoso que Corbulon.

. Ergue-se na Palestina uma Revolta contra o jugo romano.
* Nero empreende uma espectacular viagem pela Grécia, regressando a Roma com mais de 1600 coroas de vitórias teatrais e atléticas, mas a sua posição começa a detiorar-se.
* Séneca suicida-se.
* A comunidade é ameaçada pelos romanos na rebelião deste ano.
* Deste ano ao ano 70: “Fim dos tempos”
* O esquema de seu acampamento é defensivo e este é suprido com uma torre de observação e verdadeiramente, parece ter sido atacado e destruído pelos romanos quando o fim dos tempos adveio nestes anos.
* Os monges de Qumram, são Essênios
* Catástrofe
* A revolta começa na Cesaréia, não em Jerusalém, seguindo-se a um processo greco-judaico em que os gregos ganham.
* Primeira revolta judaica, deste ano até ao ano 73. A confrontação imediata com as tropas de ocupação romana (que na Palestina, são sobretudo, constituídas por gente de baixíssima extracção social), levou a duas terríveis guerras. Delas resulta que a Judeia fica praticamente transformada num deserto. Os judeus deixam de poder dispor do território do seu Estado. Uma destas guerras é a deste ano ao ano 70, sob Vespasiano e Tito. Contemporânea desta confrontação militar romano-judaica está a resistência dos cristãos à atitude dos romanos para com eles.
* Este ano há a primeira revolta judaica. A título de represália, os romanos destroem mais tarde Jerusalém e o seu templo.
* Após o massacre da guarnição em, Jerusalém, o embaixador romano na Síria, Céstio Galo, reúne uma grande força em Acre e marcha contra a cidade. Quando alcança os arrabaldes, fica aterrorizado com a força de resistência Judia e ordena uma retirada com uma força enorme, não menos de quatro legiões: a 5ª e 10ª, a 12ª e a 15ª, estando concentrada na Judeia, e um dos generais mais experientes do império, Tito Flávio Vespasiano, recebe o comando.

Ano 67 (819) - Nero passa na Grécia todo este ano.
* Principia a revolta geral contra os romanos, que leva à destruição de Jerusalém e do seu templo. Porém a rebelião não é completamente esmagada.
* Um grupo de rebeldes fanáticos, fixa-se em Masada, sob o comando de Eleazer Ben Ya’ir, e era uma questão de prestígio para Roma liquidar também este último ninho de resistência.
* Masada é um dos lugares altos da história do povo de Israel. É lá que no fim da revolta de (67-73) algumas centenas de Judeus se opõem numa derradeira e heróica resistência ao ocupante romano. Masada representa, por outro lado, uma das obras-primas arquitecturais e artísticas da Judeia da época herodiana, ao mesmo tempo que testemunha a fria determinação dos sitiantes romanos.
* Nos fins do mês de Outubro, a Galileia fica inteiramente dominada. Entre os prisioneiros conta-se também Josefo, o Generalíssimo. Amarram-no com cadeias e a partir deste momento ele contempla por ordem de Vespasiano e do quartel-general deste, todo o desenrolar da Campanha. Seis mil judeus são levados como escravos para Corinto, para a construção do canal.

Ano 68 - A 9 de Junho deste ano, Nero suicida-se (?) faz-se(?) matar por um liberto e ao expirar, murmura: "Que artista perde o mundo!" Deixando de ser imperador e ascende ao Poder Galba.
* As guerras civis deste ano e do ano seguinte, põem fim à dinastia Júlio-Claudiana, que vem desde o ano 14. Até esta data, o exército manteve a sua lealdade para com os herdeiros de Augusto. Com a morte de Nero, extingue-se a “dinastia” dos Augustos.
* Corte profundo na história do Principado. No entanto, este princípio político está tão arreigado em todo o Império que não volta a dar-se por qualquer acto em favor da República, embora o espírito republicano de modo algum tenha desaparecido como projecto. Mas a única verdadeira questão consiste em saber quem deve ser o novo príncipe e onde deve ele ser recrutado. No baixo Reno é preciso reprimir a perigosa sublevação dos Batavos, que quase leva à criação de um reino galo-romano que se estende por ambas as margens do rio. Vespasiano tem de levar a cabo esta acção com um exército que, desde as desordens deste ano, se transforma numa soldadesca indisciplinada, mais perigosa para os seus próprios concidadãos que para os inimigos externos.
* O período de guerra civil que se segue ao reinado de Nero, este ano, volta a trazer a Península Ibérica para a primeira linha dos acontecimentos da história do Império Romano. Este ano, Sulpício Galba, legado da Tarraconense, ergue-se contra Roma, com o apoio do seu amigo Sálvio Otão, legado da Lusitânia, e faz-se proclamar imperador na Hispânia. Galba instala-se em Roma e proclama Pisão seu herdeiro político, desprezando, portanto, o seu amigo Otão. Este promove uma rebelião palaciana, que vai culminar no assassinato de Galba e na sua proclamação como imperador de Roma. Enquanto estes acontecimentos têm lugar, Vitélio, um general da fronteira germânica, rebela-se por seu turno, e marcha com um poderoso exército sobre Roma.
* Há uma crise; a rebelião de Vindice. Na primavera, um senador gaulês chamado Júlio Vindex, que governa a província da Gália Lugdunense, contacta os comandantes provinciais, numa tentativa de os levar a revoltarem-se. O seu apelo é ouvido por Galba o velho governador da Hispânia Tarraconense, que acede a ser proclamado imperador com o apoio de Vindex e da pequena guarnição Hispânica, a que se junta uma outra legião, recrutada por ele próprio. Vindex é eliminado em Vesanção (Besançon), pelo governador da alta Germânia, Virginio Rufo, que é ele próprio proclamado imperador pelo seu exército, mas que se recusa a aceitar. Rufo apoia Galba, mas é substituido no cargo de governador.
* Deste ano ao ano seguinte; de Tácito, chega o conhecimento de Veleda, descrita como a profetisa e inspiração dos Brúcteros, uma tribo transreana que toma parte na revolta de Civilis estes anos. Veleda é uma palavra céltica que induz a função de vidente, mas o mais natural com os Brúcteros é que se trata mais de uma das antigas tribos celtas transrennas, nesse sentido germanicas, do que um povo de língua teutónica com um titulo adquirido fora, para o seu oráculo.
* Na Primavera, os Gauleses e Germanos da 10ª legião de Tito fazem no mar Morto, uma limpeza terrível. O mosteiro é parcialmente destruído, depois ocupado pelos soldados; os monges fogem ou são massacrados. Não sem esconderem nas grutas da falésia vizinha os seus mais preciosos tesouros, os seus livros sagrados.
* Após o suicídio de Nero (9 de Junho) Rufo apoia Galba mas é substituído no cargo de governador.
* Qumran, em cujas proximidades foram descobertos os manuscritos do mar Morto: A localidade de Qumran não é mencionada na Bíblia, pelo menos com este nome. Quanto à comunidade que aí se tinha instalado, e que está certamente na origem dos célebres manuscritos, parece que terá permanecido lá desde o ano 4 antes de Cristo até este ano. Este período corresponde ao da vida de Jesus e aos inícios da Igreja cristã. Nada sabemos sobre os inícios da comunidade do mar Morto, a não ser que ela, provavelmente, era constituída por Essénios.


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Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2008

1000 anos a.C. (70 a.c. a 61 a.c.)


Ano 70 a.C. - Nascimento em Mântua, sob o consulado de Crasso e Pompeu, de Virgílio (Publius Vergilius Maro).
* Volta-se, nos pontos essenciais, à ordem de coisas existentes antes da restauração de Sila. A multidão da capital é novamente alimentada pelo tesouro, isto é; pelas províncias. O poder dos tribunos dá de novo aos demagogos a facilidade de agitar o Estado; a nobreza de dinheiro entra novamente em posse dos arrendantes das rendas e do controle judiciário sobre os arrendamentos.
* Nos últimos dias deste ano, Pompeu entrega seu consulado e retira-se dos negócios públicos, após o licenciamento de seus soldados.
* A condenação de C. Verres, este ano, após três anos de desgoverno na Sicília, ocorre apesar da obstrução por parte dos optimares. Neste famoso caso o processo é liderado por Cícero, cujo discurso cantra Verres continua a ser considerado uma das mais duras acusações de malversão oficial de todos os tempos.
* Mitridates é expulso da província da Ásia por Lúculo.
* Pompeu e Crasso unem esforços e embora suspeitem um do outro, decidem candidatar-se em conjunto aos consulados deste ano. Pompeu não está legalmente qualificado para o cargo, pois tem apenas 36 anos e não exerceu qualquer outra magistratura (nem sequer é ainda membro do Senado). Por esta altura Pompeu é já uma figura imensamente poderosa, popular, dotado e bem-parecido.
* Crasso e Pompeu tornam-se consules graças à popularidade de Pompeu junto do exército e ao dinheiro de Crasso. Antes de tomar posse do lugar, Pompeu perante a Assembleia afirma solenemente a sua fidelidade ao Programa Democrático. E, com efeito, os dois novos democratas introduzem logo que entram em funções uma série de Reformas Politicas de acordo com o Programa do Partido. A autoridade do senado é de novo limitada e aos tribunos do povo são concedidas as suas antigas prerrogativas, precisamente as que Sila lhes retirara. Desaparecem assim quase todas as Reformas de Sila. O povo aplaude o regresso à liberdade e canta louvores a Pompeu o seu benfeitor. Com 35 anos Pompeu torna-se o primeiro dos Romanos.
* “Não existe um local, por mais afastado que seja, onde as arbitrariedades e a opressão de Roma não penetrem”, diz Cícero no discurso contra o explorador Verres, proconsul e pesadelo dos Sicilianos. Este discurso pronunciado este ano por C. Cícero, apresenta queixa contra Verres, em nome de quase toda a população Siciliana.

Ano 69 a.c. -
Novas famílias de origem italiana acedem, com Augusto, a posições de destaque no Senado e a cargos públicos criados para homens da Ordem Equestre. M. Sálvio Otão, filho de um cavaleiro, pertence a uma velha família Etrusca e entrou para o Senado no tempo de Augusto; o seu filho torna-se Imperador este ano. Do mesmo modo, Vitélio, outro dos imperadores deste ano; descende de P. Vitélio de Nucéria, na Campânia, que fora procurador de Augusto.
* Cleópatra VII, nasce este ano, no seio da família Macedónia dos Lágidas, filha de Ptolomeu Auletes.

Ano 68 a.c. (686) - Veleda, profetisa e inspiração de Brúcteros, uma tribo transreana, toma parte na revolta de Civilis.
* Antídio Veto, novo governador da H. Ulterior, trás no seu estado-maior, Júlio César, questor. Júlio César visita o templo de Hércules na ilha de Sanctipetri, ao largo de Cádis, e lamenta-se, diante de uma estátua de Alexandre Magno que ali vê, por não ter ainda realizado nada notável com 32 anos, idade em que o rei da macedónia já tinha conquistado meio mundo.
* Lúculo está numa situação difícil e cada dia mais perigosa. Apesar de seus brilhantes sucessos, não está Roma contente com ele. O Senado ressente-se da independência da sua conduta; o partido dos capitalistas, que ele desprezou, faz todos os esforços pela intriga e pela calúnia para chamá-lo de volta.

Ano 67 a.c. - Embora pareça ter feito as suas primeiras conversões entre as tropas de Pompeu durante a campanha contra os piratas da Cilícia e Comagerne, neste ano, o Mitraísmo não se estabelece no Ocidente senão muito mais tarde.
* Quando o fornecimento de trigo à cidade de Roma começa a escassear, a opinião pública exige medidas que levam, este ano, à nomeação de Pompeu para um comando especial contra os piratas. São-lhe atribuidos vastos poderes e recursos imensos em homens, dinheiro e abastecimentos. No prazo de 3 meses Pompeu livra completamente os mares dos piratas, façanha verdadeiramente assombrosa de organização táctica.
* Por causa dos piratas, o povo romano começa a protestar ruidosamente e os governantes são constrangidos a admitir que a dignidade do Estado exige o castigo desses bandidos. Para acabar com uma situação tão vergonhosa, um tribuno da plebe propõe este ano que se invista o grande Pompeu de poderes excepcionais não só no mar, mas também em todas as regiões costeiras do império romano. São entaão postos à sua disposiçao, cerca de 130.000 homens e 500 navios de guerra. Além disso é autorizado a levantar dinheiro dos cofres da capital e das províncias. O Senado opõem-se firmemente a semelhante proposta, pois não deseja que um poder tão grande seja colocado nas mãos de um só homem. Os senadores põem em prática todos os meios imagináveis para isso. Um dos optimates mais acérrimos pronuncia mesmo na Assembleia, um pungente discurso. Não devia arriscar-se a preciosa existência do grande Pompeu: “Que se passaria se o perdêssemos? Que outro general o poderia substituir?” “Tu”, respondem em uníssono os membros da Assembleia. O orador cala-se, admitindo a sua derrota. E a proposta é aceite apesar da persistente resistência dos Senadores. Pompeu recebe assim uma autoridade quase igual à de um rei. A rapidez com que Pompeu acaba com a pirataria ultrapassa todas as esperanças.

Ano 66 a.c. - Este ano, o tribunato C. Marúlio propõe que o mandato de Pompeu seja prolongado para lhe permitir pôr fim à guerra ciontra Mitridates, que continua em liberdade. A proposta de C. Marúlio, apoiado por Cícero (pretor) é aprovada por maioria esmagadora e o infeliz Lúculo cede o passo a Pompeu.
Catilina, líder do partido popular, inicia uma conspiração contra o Senado e a República. A conjuração de Catilina possui um programa revolucionário que prega a anulação das dívidas, a proscrição da nobreza senatorial e a realização de uma reforma agrária. Cícero, cônsul romano, denuncia ao Senado a conjuração de Catilina através de uma série de discursos, as Catilinárias. A descoberta da conjuração abriga Catilina a fugir de Roma, sendo morto, mais tarde, juntamente com três mil partidários na região de Pistóia.
* O fanatismo religioso e a esperança de que um messias haveria de trazer a libertação politica levam à sublevação geral contra Roma, este ano.
* A insurreição generaliza-se. Os nacionalistas ocupam Jerusalém, expulsam os colaboradores dos romanos, em particular o rei Agripa e o sumo sacerdote, e libertam a Palestina. Um exército de que é chefe Flávio José, autor de uma “História dos Judeus”, põe-se em pé de guerra para resistir a qualquer expedição romana.
* Archotes voadores sobre Roma.

Ano 65 a.c. - Chega ao fim o principado Macabeu, quando por obra de Pompeu, Roma anexa o que resta do Reino Seleucida e colocando no trono de Israel o Idumeu Herodes como homem de confiança,  de modo que Israel, se converte num dos Estados satélite de Roma, formando parte no Oriente “cordão protector desta.”
* A partir deste ano a Palestina faz parte do Império Romano

Ano  63 a.c.- Devido à conspiração de Catilina, em Dezembro, Cícero, depois de ter feito executar os seus cumplices, volta a sua casa entre aclamações populares, imaginando que reconstituiu unicamente pela força da sua palavra ao serviço da lei, a unanimidade da pátria.
* Fim de Mitridates Mitridates VI do Ponto, derrotado por Sila, Lúculo e Pompeu, em sucessivas campanhas, acaba por se suicidar este ano.
* Archotes voadores sobre Roma.
* Início de reinado de Augusto (Caio Júlio César Octaviano), vencedor da guerra civil que se seguiu à morte de César.
* Através do reino dos Selêucidas avança o general romano Pompeu na direcção da Palestina. Após um cerco de 3 meses, as legiões romanas entram em Jerusalém este ano. Judá converte-se numa província romana.
* César (Caius Julius Caesar) este ano, obtem o cargo vitalício de grande pontíficie, o que lhe confere um prestígio considerável.
* Octávio (Augusto - Caius Julius Caesar Octavianus) nasce em Roma este ano, de família modesta.
* Pompeu destrói Jerusalém depois de um cerco de 3 meses. Valendo-se do seu título de vencedor, entra no Templo para contemplar o “idolo” judeu. A judeia torna-se provincia romana e os hebreus são incluídos no vasto círculo da Pax Romana: rei, principe e sacerdotes são colocados sob a autoridade directa do governador da Síria.
* Crasso e César apoiam a proposta de um Tribuno para a compra de terras em Itália e nas provincias para a fixação dos pobres e dos veteranos das campanhas de Pompeu, que estão então a terminar, mas a lei é recusada com exito por Cícero, alegando que é uma ameaça aos interesses de Pompeu, pelos quais pretende zelar. As actividades de Crasso e César levantam profundas suspeitas nos circulos conservadores e há sinistros rumores de conspirações e ameaças à ordem pública. O principal alvo de tais recios é contudo um patrício desacreditado, chamado L.Sérgio Catilina, que se canditdata ao Consulado este ano com a promessa de uma Reforma Agrária e do cancelamento das dívidas. Esta ameaça leva as classes prósperas a unirem-se no apoio a um candidato rival, Cícero, que é triunfalmente eleito apesar de ser um “homem novo”.
* Uma crise violenta explode entre o judaismo oficial e os monges essénios: um mestre de justiça é executado e alguns membros do agrupamento refugiam-se em Damasco. Voltam ao Qumrân, quando a ocupação da Palestina pelos romanos de Pompeu, este ano, lhes permite nada temer dos seus adversários.
* Antípater via um acordo com roma, pelo qual sua família e outras insignes famílias prosperam sob a protecção romana, como muito preferível a uma guerra civil.Assim ese ano, chega a um acordo com o general romano Pompeu e a Judeia torna-se um estado-cliente romano.
* Este ano a Palestina é conquistada por Pompeu e transformada em província do Império Romano.
* Mitridates quer morrer como viveu, e manda seu harém tomar veneno; suas mulheres, suas concubinas e suas filhas, e entre estas últimas a jovem noiva do rei do Egipto e de Chipre, tiveram de sofrer a morte antes que a taça de veneno chegasse a ele, e como o veneno não agia com bastante rapidez, fez-se matar, por um soldado Celta, betuito. Assim morre este ano Mitridates Eupator, com a idade de 68 anos, depois de ter reinado 67 anos. Foi o posto avançado do Oriente contra o Ocidente, e deu início à
luta do Oriente contra o Ocidente. Tanto os vencedores como os vencidos compreenderam a sua morte não como o fim, mas sim o começo dessa luta.
* Pompeu manda as suas legiões invadirem a Palestina.
* M. Túlio Cícero, oriundo de uma família abastada de Arpinum, devido em grande parte ao seu extraordinário poder orador, chega ao consulado este ano e é um membro proeminente do Senado. Principal figura intelectual da sua geração Cícero escreve não apenas dois discursos mas também tratados de retórica e de filosofia.
* Pompeu conquista jerusalem.
* Tal como sucedeu noutros lados, a sorte bafeja Pompeu na Síria. Diante das muralhas de Jericó sabe que daqui em diante Roma está livre do seu mais temido inimigo. O velho Mitridates instalado nas margens do mar Azov e um dos seus filhos, que aqui instituíra um reino, obriga seu pai a suicidar-se. Este filho, Fárnaces, considera que lhe vale mais prevenir do que remediar e revolta-se imediatamente contra o velho déspota. Encerra o pai no palácio real. das muralhas do castelo, o velho suplica a seu filho que não suje as mãos com o sangue paterno. As suas suplicas não encontram, nenhum eco em Fárnaces. O pai compreende que está perdida toda a esperança por isso obriga as suas mulheres, a sua concubina que o acompanhara na sua fuga disfarçada de homem e as suas filhas entre as quais se encontra as esposas dos reis do Egipto e de Chipre, a esvaziarem a taça de veneno antes que ele próprio a leve aos lábios. Mas como ele se tinha imunizado completamente contra os efeitos do veneno, este não produz efeito nenhum, ordena portanto a um soldado que lhe corte a cabeça.Assim morre Mitridates, com 68 anos este ano. Todo o mundo romano solta um suspiro de alívio.



Ano 62 a.c. (692) - No começo do ano, os cadáveres dos soldados de Catilina (contam-se três mil) cobrem as fileiras exactas da terra em que combateram; os oficiais e o general, no momento em que tudo está perdido, jogam-se sobre o inimigo. Procuram e encontam a morte.
* Quando E. Sérgio Catalina volta a falhar as eleições deste ano, tenta preparar um golpe de Estado, mas a tentativa é frustrada por Cícero, que consegue mandar prender os cabecilhas antes de o terem levado a cabo.
* Nos finais do ano, Pompeu desembarca em Brundisium aí dispensa as suas tropas, para alívio de todos, e regressa a Roma para celebrar o seu triunfo. Espera-o uma decepção.
* Caius Julius Caesar é Pretor. A este título goza de preponderância na justiça e procura servir-se dela contra o Senado para evitar a morte dos cúmplices de Catilina, que tentam tomar o Poder pela força e que ele secretamente favorece.
* No outono Pompeu faz-se ao mar para a Itália, enquanto Roma se prepara para receber o novo monarca, anuncia-se que Pompeu, chegado a Brundúsio, dispersara as suas legiões e dirigie-se para a capital com fraca escolta.
* Deve ser o último ano da República e o primeiro da monarquia.
* O plano dos revoltosos é, no momento das eleições consulares deste ano, às quais Catilina se apresenta, assassinar o cônsul que os vigiaria assim como os que deviam suceder-lhe, assegurar a qualquer preço as eleições de Catilina, e levar num dado momento, de Fésulas e de outros pontos da reunião, tropas armadas contra a capital, e quebrar com elas qualquer resistência.

Ano 61 a.c. 693 - Júlio César volta à H. Ulterior, agora como pretor. Decide submeter definitivamente os povos da Beira interior que continuam intermitentemente a atacar as regiões vizinhas. Alguns povos do norte, põem a salvo as mulheres, filhos e haveres do outro lado do Douro. Sabendo que na sua retaguarda, os habitantes das montanhas preparam uma emboscada para quando regressasse, Júlio César toma outro caminho, e vem atacá-los mais tarde. Derrota-os e persegue-os até ao mar. Um grupo acossado pelos romanos, foge até ao litoral, e daqui procura refúgio numa ilha junto à costa. Júlio César embarca algumas tropas que atacam a ilha, mas, tendo uma corrente afastado as jangadas para o largo, os primeiros legionários desembarcados não podem receber reforços e são mortos pelos Lusitanos, salvando-se apenas Públio Ceva, fugindo a nado.  Uns dias mais tarde Júlio César recebe naves vindas de Cádis, e ocupa sem dificuldade a ilha. A frota ruma então para norte, até à Corunha, antes de voltar a Cádis.
* Pompeu regressa do Oriente e entra triunfalmente em Roma. A República mantem-se de pé. Nunca até aqui um candidato à coroa teve tantos trunfos nas mãos como Pompeu. pPmpeu pisou o solo pátrio em Brindes, mal desembarca toma uma decisão que enche o povo de espanto,. licencia o seu exército deixando aos legionarios a liberdade de regressarem ao lar.
* O servilismo democrático não se satisfaz com o cortejo triunfal que, em 28 e 29 de setembro deste ano, quadragésimo sexto aniversário do nascimento de Pompeu, percorrre as ruas de Roma, realçado por uma infinidade de insígnias reais de Mitridates e dos filhos dos três mais poderosos reis da ásia, Mitridates, Tigranes e Fraate; concedeu ao seu general, que vencera vinte e dois reis, hontrarias reais, permitindo-lhe usar durante toda a vida a coroa de ouro e as insignias.

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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

1000 a.C (87 a.c. a 80 a.c.)

 

Ano 87 a.C. -Sila organiza na Grécia um exército para invadir a Itália. Em Apolónia, na Ilíria, os seus soldados encontram um estranho humanóide adormecido.
* Mário contrata os serviços de um tribuno, P. Sulpício, que ocupou o cargo como apoiante dos optimates (elementos conservadores do senado) mas que por qualquer razão se tornou amargo. Sulpício propõe uma série de leis, incluindo uma que dá igualdade de direito de voto aos italianos recém-emancipados (de que tinham sido defraudados, por estarem confinados a um número restrito de tribos) e outra para nomear Mário, em vez de Sila, para o lugar de comandante na campanha seguinte ao Oriente. Os acontecimentos precipitam-se e as leis de Sulpício são aprovadas no meio de violentas cenas de lutas de rua. Sila parte para se juntar ao seu exército Nola, na Campânia, onde faz um apelo pessoal às tropas e marcha imediatamente sobre Roma que cai sem violência. Mário é apanhado de surpresa mas consegue fugir para África, Sulpício é morto e as suas leis canceladas.
* Depois de promulgar algumas medidas constituicionais que anunciam as da sua ditadura, Sila parte para o Oriente. Mal vira as costas, estalam novas dissenções. Um dos consules dste ano, L Cornélio Cina, tenta restabelecer a lei de Sulpício, sobre os novos cidadãos, mas é impedido pelo seu colega Cn. Octávio, apoiante de Sila. Seguem-se vários tumultos e Cina é forçado a fugir, mas encontra um bom aliado em Mário, que regressa de África e procura mobilizar os seus apoiantes.
* Apesar dos perigos que o afastamento de Sila, faz correr à sua Constituição e ao seu Partido, desembarca, na Primavera deste ano, na costa do Epiro. Deixa desde logo, após haver desembarcado, os postos do Epiro para ir à Beócia.
* Arrastada por um filósofo demagogo, Atenas junta-se a Mitridates. Mas os Ródios, opõem-lhe resistência encarniçada e conseguem salvar os mercadores Itálicos, que se tinham refugiado na sua ilha.
* Sila confia o comando do cerco de Nola, ao propretor Ápio Cláudio e embarca com suas legiões no começo do ano para o Oriente helênico.
* A posição do Governo de Romano, começa a ficar crítico. Precisa de três exércitos para reprimir a revolução em Roma, para esmagar completamente a Insurreição em Itália e para prosseguir a guerra na Ásia. Mas, só existe o exército de Sila. Este, apesar dos perigos que seu afastamento fará correr à sua Constituiçao e ao seu Partido, desembarca na Primavera deste ano na costa do Epiro, deixa logo após haver desembarcado, os portos do Epiro para ir à Beócia e, ali derrota os generais inimigos, Arquelau e Aristião, no monte Tilfosiano. Após esta vitória, apodera-se quase sem resistência de todo o Continente Grego e prossegue o cerco da cidade e do porto de Atenas.

Ano 86 a.c. (668) - Cina e Mário marcham sobre Roma, tomam a cidade e massacram os opositores, num novo reino de terror.
* Mário inicia o seu 7º Consulado, mas morre poucos dias depois, ainda neste ano. O seu colega Cina, tenta restabelecer uma certa normalidade: os novos cidadãos obtêm um acordo justo, Sila é proscrito e um exército “oficial” é enviado para a Ásia, sob o comando de L. Valério Flaco.
* Neste período em Roma o governo é controlado por Cina, que é Cônsul e dispõem de um forte apoio. As classes mais importantes parecem estar de acordo; nesta faze nenhum Senador importante, está disposto a passar-se para o lado de Sila.
* No Oriente, Sila consegue expulsar da Grécia as forças de Mitridates, após uma vitória em Queroneia, este ano. Neste mesmo ano, Valério Flaco aparece com o seu exército e começa uma Campanha contra Mitridates na Ásia Menor. Flaco é assassinado pelo seu próprio legado, C. Flávio Fímbria, mas a guerra continua e Fímbria obtem alguns êxitos dignos de nota.
* Na Beócia, Sila, derrota os generais inimigos Arquelau e Aristião, no monte Tilfosiano, e após esta vitória, apodera-se quase sem resistência de todo o Continente Grego, prosseguindo o cerco da cidade e do porto de Atenas. A cidade é tomada de assalto em 1º de Março deste ano. Mas a situação de Sila continua difícil no mais alto grau e mesmo desesperada. A Ásia está completamente entregue a si mesma e a conquista da Macedónia pelos tenentes de Mitridates acaba de ser completada pela tomada de Anfípolis. Mas há algo mais grave do que os embaraços militares e financeiros. A revolução é dona da capital. Sila é deposto, seu comando da Ásia fora confiado ao cônsul democrático Marco Valério Flaco, que é esperado a cada instante na Grécia.
* Antonino, “O Pio”, nascido em Lancívio este ano, numa aldeia romana de província, é, por sua mãe, membro de uma das famílias mais ricas e ilustres de Roma. A gens Aurélia, originária de Nimes.
* Com a morte de Mário, este ano, o general Sila, aristocrata apoiado pela nobreza e pelo Senado, assume o poder.
* No Oriente, Sila consegue expulsar da Grécia as forças de Mitridates, após a vitória em Queroneia, este ano, e neste mesmo ano, Valério Flaco aparece com o seu exército e começa uma Campanha contra Mitridates na Ásia Menor.

 



Ano 85 a.c. (669) - Sila assina um Tratado de Paz com Mitridates - em termos generosos - e volta-se contra Fímbria cujas tropas o abandonaram.
* O acordo de Sila na Ásia é extremamente duro, autoriza as suas tropas a saquearem mais ou menos à vontade e insta-la-as em aquartelamentos nas cidades.
* Na Primavera, Mitridates põe em acção um exército pouco inferior ao que foi exterminado em Queronéia.

Ano 84 a.c. - No início do ano, Cina é assassinado, num motim, vítima duma Revolta entre as tropas já descontentes, do quartel general de Ancona.

Ano 83 a.c. (671) - O Tabularium, edifício belo da época Republicana que fica no extremo Oeste do Fórum, de costas para o Capitólio e é utilizado como Registo e Arquivo Oficial, é destruído pelo fogo.

 

* O templo arcaico de Júpiter, Juno e Minerva, intacto até aqui, é destruído pelo fogo.
* O templo de Júpiter, no Capitólio, centro religioso de todo o Império Romano. Júpiter capitolino, o melhor e o maior, representado segurando o ceptro numa das mãos e na outra o raio. Minerva e Juno têm as suas estátuas nas salas laterais. Santuário construído de má pedra vulcânica e coberto de gipso e terracota (as próprias estátuas dos deuses também são de terracota), é destruído por um incêndio.
* Sila regressa a Itália, onde se lhe juntam jovens oportunistas, como M. Crasso e Q. Metelo Pio e principalmente o jovem Pompeu, que recrutou três legiões por sua própria iniciativa. A oposição está desorganizada e mal dirigida e o apoio de Sila cresce, à medida que se trona óbvio que vai ganhar. Há duras lutas em Itália, onde os Samnitas se unem aos partidários de Mário, nas provincías, onde têm bastantes seguidores.
* Q. Sertório, retira-se de Itália, quando as tropas de Sila se aproximam e vai para a sua Província da Hispânia.
* Na Primavera, Sila desembarca com suas legiões no porto de Brundísio. O Senado, recebendo a notícia, declara a Pátria em perigo, e dá aos Cônsules poderes ilimitados; mas estes chefes incapazes, não estão prevenidos, e são surpreendidos por um desembarque.
* Com o terror reina a tirania. Não somente Cina fica 4 anos como Cônsul à cabeça dos negócios, mas nomeia regularmente a si próprio, assim como a seus colegas, sem consultar o povo. A lei proposta por Sulpício, e, mais tarde, pelo próprio Cina, que promete aos novos cidadãos e aos libertos a igualdade de sufrágio com os antigos cidadãos, é naturalmente restabelecida. As restrições às distribuições de trigo estabelecidas alguns anos antes, são suprimidas: o projecto de colônia em Cápua, imaginado por Caio Graco, é executado na primavera deste ano. Lúcio Valério Flaco, o jovem, fez passar uma lei sobre as dívidas, que reduz todos os créditos particulares ao quarto do capital nominal e remete os 3/4 aos devedores.
* Sendo cônsul em Roma Gneu Papírio Carbão, este ano, Sertório é nomeado pretor da H. Citerior.
* No início do ano, a Guerra Civil que por toda esta decada divide e opõem partidários de Mário e Sula, toma novo alento com o desembarque de Sula em Brundísio. Sertório parece mais útil a Carbão na Itália do que na Província Hispânica. Avançando o ano, quando Sula consegue vencer os exércitos de L. Cornélio Cipião e G. Norbano, Carbão duvida da fidelidade dos Pretores que até aqui têm sido mantidos no Governo das duas províncias hispânicasSertório vem para evitar que as tropas acantonadas na Hispânia, se declarem por Sula.


Ano 82 a.c. - Um incidente muito curioso verifica-se este ano, um grande estrondo de armas, com gritos espantosos, foi ouvido entre Cápua e Volturno, como se dois exércitos se batessem numa terrível batalha. Quando as pessoas examinaram de perto este assombro, verificaram que a erva e o mato estavam espezinhados.
* Em finais deste ano, Sila está já  instalado em Roma, após ter derrotado os Samnitas na batalha de Porta Colina, e após o filho de Mário ter sido derrotado e morto em Praeneste.
* Em finais do ano, Sila é designado ditador, com a especial incumbência de “decretar novas leis e de elaborar uma nova ordenação do Estado”. Concedem-lhe todos os poderes, pondo-se assim fim ao conceito que, na antiga Roma, defenia a ditadura: a partir de então já não se trata de uma função de emergência para épocas de crise. Nunca até então, nenhum romano acumulou na sua pessoa tantos poderes. Muitas dezenas de milhares, protegem o poder de Sila na Itália, as dez mil pessoas que foram postas em liberdade e que doptaram, para seu apelido, o nome Cornélio, como expressão de reconhecimento, estão dispostas a defender com a sua própria vida a segurança do seu chefe. A legislação de Sila pretende restabelecer, por completo, a soberania do Senado e acabar com o poder dos “capitalistas” (cavaleiros) e do Partido Popular.
* Sila proclama-se ditador perpétuo de Roma.
* Quando Sertório sabe que Sula toma este ano, Roma, Sertório estabelece nos Pirinéus uma legião sob o comando de L. Lívio Salinátor, para tolher o passo às tropas sulanas.
* Em Roma, o filho de Mário, Mário-o-Jovem, continua a obra do seu progenitor. Tem apenas 25 anos, mas nada fica a dever a seu pai no que respeita a coragem e persistência. No entanto, é desprovido de experiência militar e não dispõe, como outrora seu pai, de tropas disciplinadas. Resiste, o mais que pode, com outros chefes do Partido Popular, mas não tem qualquer possibilidade de vencer as legiões de Sila. A batalha decisiva trava-se este ano, diante das muralhas de Roma. O combate começa pelo meio-dia e prossegue durante toda a noite. De manhã Sila tinha vencido e pode tomar posse de Roma. Três dias depois da sua vitória manda convocar o Senado, e dá-lhes a conhecer as suas decisões. Ao mesmo temo manda executar no Campo de Marte os inimigos capturados três dias antes, os quais somam alguns milhares de homens. Os gritos das vítimas chegam ao templo onde os pais do Estado estão reunidos e enchem-nos de terror. Sila pretende restabelecer a ordem por meio de um regime ditatorial que abata todos os adversários da República aristocrática. Nestas condições o morticinio recomeça por toda a parte onde se ouse resistir a Sila. Este lança uma expedição punitiva contra os Samnitas, que tinham ficado ao lado de Mário, sendo destruídos todos os seres vivos. Esta fértil região torna-se no deserto que ainda é hoje. Numa cidade do Lácio os cidadãos incendeiam as suas casas para que os carrascos as não possam saquear, em seguida matam-se uns aos outros para não  cairem nas mãos das legiões de Sila. A luta de Sila pela conquista do poder, é ao mesmo tempo o último acto da guerra contra os aliados. Mário-o-jovem, suicida-se.

Ano 81 a.c. C. - Ânio, que Sula envia no inícios do ano, desbarata os 6.000 homens de Salinátor. Sertório, a quem restam poucos homens, foge, embarcando em Cartagena. Desembarca na Mauritânia, onde os indígenas o atacam e volve a Ibiza. Dispõem-se a enfrentar a esquadra de Ânio no mar das Baleares quando um forte vento de nordeste faz naufragar a maior parte dos seus barcos. Andando dez dias desgovernado por ventos e correntes, desembarca finalmente na foz do Guadalquivir, onde encontra uns marinheiros que lhe falam da brandura de umas ilhas atlânticas das quais regressavam. Sertório tem o desejo de navegar para essas ilhas, mas liga-se a piratas, aos quais interessa mais o saque. Forçado por eles, desembarca de novo na Mauritânia, participando nas guerras civis deste reino e restaurando o trono a Ascális.

 



Ano 80 a.c. - Q. Sertório, regressa do exílio e dá início a uma revolta geral, com o apoio tanto dos nativos hispanos como os residentes romanos e italianos.
* O rei do Ponto dá o passo decisivo e declara a guerra aos romanos no inverno.
* Sila, estabelece uma colónia em Pompeia. O Fórum romano pode ver-se do Palatino. Por detrás das colunas do Templo de Castor fica a Cúria, ou sede do Senado, começada a contruir por Sila este ano.
* Sila é cônsul.
* Em finais do ano, os Etruscos e os Úmbrios começam a mobilizar as suas forças, mas acabam por ser impedidos de se juntarem aos insurrectos pela aprovação da lex Julia.
* Até este ano, ano em que Sertório abre hostilidades com os Romanos, são raras as campanhas na parte ocidental norte da Península Ibérica. A morte de Viriato e a derrota dos Calaicos quebraram a resistência destes povos e também a distribuição de terras feita por Bruto aquietou os Lusitanos.
* Os Lusitanos enviam embaixadores a Sertório a propor-lhe que venha chefiá-los na guerra contra os Romanos. A fama do antigo pretor como excelente cabo-de-guerra, justo e benévolo, corre pela Península. Sertório dispõem de 2000 soldados romanos. Com eles e com 700 Líbios atravessa o estreito de Gibraltar, vencendo a esquadra de Cota, oficial de Sula. Desembarca perto da actual Bolonia, num local que 4 000 Lusitanos a pé e 700 a cavalo haviam ocupado. Cruza o Guadalquivir bastante a  montante e aí vence o pretor da H. Ulterior, L. Fufidio.

Deusa Minerva

 

 

 

Deusa Minerva

 

 

Templo de Júpiter

 

 

Antonino  "O Pio"

 

 

Pompeu

 

 

Sula

 

 

Deusa Juno

 

 

Juno a Rainha dos Deuses

 

 

Sertorio

 

 

Morte de Viriato

 

 

Viriato

 

(todasaAsImagensRetiradasDaNet)


PublicadoPor lazulli às 19:57
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Domingo, 19 de Outubro de 2008

1000 a.C. (134 a 122)


Deus Júpiter

Ano 134 a.c. (620) - Graco anuncia a intensão de se candidatar a um novo mandato, fazendo alusão a nova legislação, provoca consternação geral e é acusado de regnum. No dia da eleição, alguns dos principais senadores e seus fiéis acompanhantes tentam interromper a Assembleia, e no tumulto daí resultante, Tibério Graco e 300 dos seus apoiantes são mortos. Segue-se uma caça às bruxas generalizada, em que muitos dos simpatizantes de Graco são condenados por um tribunal especial criado pelo Senado. A Sacrossanta imunidade dos tribunos foi violada e o conflito político termina, pela primeira vez na história da República Romana, num banho de sangue.
* No dia 10 de Dezembro deste ano, Graco é empossado no tribunato do povo. Desde que tomou posse do cargo, propôs a apresentação de uma lei agrária, que, sob muitos aspectos, não é outra coisa senão a renovação da lei Licínia Séxtia do ano 387. Por esta lei, as terras do Estado que são ocupadas sem pagamento pelos donos que delas usufruírem, devem ser retomadas pelo Estado. Mas, com a restrição de que cada ocupante reservará para si 500 jeiras, e para cada filho 250 (até o máximo de 1000 jeiras, no total).
* Este ano, fala-se do incêndio de uma nova estrela (estrelas novas) ou novae.
* As comédias de Terêncio encontram a mais violenta oposição no público que acha intolerável a sua linguagem sem graça e a “fraqueza de seu estilo”. Terêncio vence: até na literatura a oligarquia era toda poderosa, e a comédia artística dos privilegiados suplantou a comédia do povo. Vemos por volta deste ano, as peças de Plauto desaparecerem do reportório. O estilo de composição de Plauto enraizara-se na burguesia romana.
* O terceiro filho de Simão, João Hircano, que lhe sucede e inicia o reinado.
* Cipião queima o trigo aos Lusitanos, que não pode levar consigo, evitando que os Numantinos se abasteçam.
* A aristocracia em Roma, governa exclusivamente.


TibérioGraco

CipiãoEmiliano

LutaEmNumância
Ano 133 a.c. - Os Romanos capturam a praça forte de Numância.
* Espanha, colónia de Cartago, só é dominada integralmente por Roma este ano, quando estes a submetem integralmente os Celtiberos.
* Um dos menos edificantes capítulos da história romana chega ao fim este ano, quando Cipião Emiliano (neto adoptivo do vencedor de Zama), conquista e destrói Numância, principal fortaleza dos Celtiberos. Continuou, no entanto, a ser necessária uma presença militar permanente e o canto noroeste da Hispânia continuou por conquistar até à época de Augusto.
* É evidente que no Mediterrâneo Ocidental os romanos se empenharam numa política agressiva, com o objectivo de aumentarem as suas possessões à custa dos “bárbaros” nativos. Isto levou a uma série quase interminável de guerras na Gália e na Hispânia.
* A segurança interna, as crescentes dificuldades de recrutamento e as péssimas condições de vida do proletariado rural foram os problemas que Tibério Graco se dispôs a resolver durante o seu mandato de tribuno, este ano. A solução por ele cuidadosamente planeada, uma única lei agrária, era de concepção simples, ostensivamente moderada na forma de efeito potencialmente revolucionário. Graco propôs restabelecer os camponeses despojados em parcelas de terrenos públicos. As terras necessárias deviam tornar-se disponíveis pela imposição do limite legal (500 ingera) à extensão das propriedades individuais do ager publicus e retomando, em nome do Estado, as terras que excedessem esse limite a tarefas de recuperação das terras seria levada a cabo por uma comissão de três homens, que depois as distribuíam, em pequenas parcelas, aos pobres. O que esta disposição tinha de positivo era o facto de não atacar os direitos tradicionais da propriedade privada, mas, pelo contrário, de afectar apenas os que já estavam fora da lei. Contudo, na prática, o projecto da lei de Graco constituiu uma grande ameaça para os interesses de muitos proprietários abastados e provocou uma intensa oposição. Por outro lado o apoio popular estava assegurado, sobretudo entre os camponeses pobres, que afluíram em massa a Roma para votar o projecto. Uma tentativa para a vetar foi frustrada quando Graco fez expulsar o tribuno ofendido do seu cargo; a lei foi aprovada e a comissão devidamente constituída pelo próprio Tibério Graco, pelo seu irmão Caio e pelo sogro, Ápio Cláudio. Mas a oposição começou a ficar alarmada com as implicações políticas do que estava a acontecer. Graco tinha proposto a sua lei sem consultar o Senado, como era costume, ignorado o veto de um colega por meios possivelmente ilegais e estava a prestar serviço na sua própria comissão de terras.
* Este ano, o regente selêucida Antíoco Sidete recebe informação de seus conselheiros de que Jerusalem deve ser destruída e o povo judeu aniquilado porque é o único povo da terra que se recusa a assossiar-se com o resto da humanidade.
* Além disso, não hesita em fazer uso de um acontecimento inesperado que ocorreu aquando da morte de Átalo III, rei de Pérgamo, que legou o seu reino aos romanos. Imediatamente Graco decreta que esse legado deve ser aceite e os tesouros reais distribuidos entre os contemplados com parcelas de terra, para os ajudar a aprovisionar as suas quintas. A oposição fica escandalizada com esta interferência sem precedentes no controlo tradicional das finanças públicas pelo Senado.
* Tibério Graco é eleito tribuno da plebe e consegue a aprovação de uma lei agrária que limita a extensão dos latifúndios da nobreza e autoriza a distribuição de terras para os desempregados. Esta lei é uma tentativa de reconstruir a classe dos antigos camponeses romanos através da divisão da terra e da restauração da pequena propriedade agrária.
* Roma substuiu-se gradualmente aos reis. Um deles, Átalo III, que reina no país de Pérgamo (onde se situavam as recordações trioanas), concede aos romanos a herança do seu reino este ano.
* Roma anexa parte do império selêucida, este ano, a dinastia dos atálias extingue-se com o rei Átalo III. É evidente que este deixa o reino aos romanos. A legalidade desta herança é assaz contestável. Mas que importa isso a Roma  a Asia Menor torna-se a primeira provincia romana do oriente e recebe o nome de Ásia.

* Cipião não é capaz de pôr termo às desgraças do exército da Península Ibérica. Os soldados, desmoralizados, são incapazes de conquistar Numância. A única solução é estabelecer um bloqueio e esfaimar a cidade. Também foi assim que Cartago acabou vencida. Cipião instala, 60 000 homens à volta da cidade, que conta no máximo com 8 000 defensores. A situação de Numância em breve se torna tão desesperada que se verificam casos de antropofagia entre os cidadãos. A fome quebra o orgulho dos habitantes. Este ano a cidade rende-se. Muitos cidadãos suicidam-se para não caírem nas mãos dos legionários. Numância é arrasada e o seu vencedor passa então a chamar-se Públio Cornélio Cipião Emiliano Africano Numantino. Toda a Península Ibérica é agora território romano, excepto as inacessíveis montanhas do Norte. Roma estende o seu poder até ao oceano Atlântico. A língua latina e a civilização romana implantam-se na Península Ibérica.
* O jovem Tibério Graco, ardente patriota, vê uma solução para a miséria social. Não tem de modo algum intenção de derrubar a República, mas pretende reformá-la por meio de reformas. Também não deseja entregar o poder ao proletariado, pelo contrário, pretende abolir este último, fazendo de cada proletário um proprietario agrícola. E, este ano faz-se eleger tribuno da plebe para poder realizar os seus projectos. Uma lei muito antiga estipula que ninguém pode possuir mais de 1 250 000 metros quadrados de terras do Estado. Tibério Graco, propõe a aplicação desta lei, embora aumente esse máximo para o dobro. O resto será dividido em pequenos talhões de 75 000 metros quadrados cada um, que reverterão para os cidadãos pobres. E para que estas pequenas propriedades não possam ser readquiridas pelos grandes domínios, não podem ser vendidas mas unicamente transmitidas por herança. A proposta provoca um clamor de indignação entre os grandes proprietarios. Mas os pobres comprimem-se aos milhares na assembleia para aí ouvirem a boa nova.



Ano 132 a.C. - Os grandes proprietários rurais opõem-se à aplicação da lei agrária e este ano, Tibério Graco, acusado de aspirar ao poder real, é assassinado com mais de 500 partidários.
* Este ano, na Sicília, os romanos conseguem acabar com a sublevação dos escravos Sicilianos e eliminam mais de 200 000 rebeldes.
*Nascimento de Mitridates VI, do Ponto.

 

 


RuínasDeNumância
Ano 129 a.C. ( 625) - É pela influência de Cipião Emiliano que, um decreto do povo passa à jurisdição o poder, e entrega aos cônsules a decisão sobre a questão de especificar o que é possessão do Estado ou possessão particular.

Ano 128 a.c. - Era tal a origem da excomunhão feroz com que os judeus feriam os Samaritanos, que a sua capital, é totalmente arruinada por João Hircão.
* A luta social faz uma nova vítima. O célebre Cipião-o-Africano, o Moço, que voltara de Numância pouco depois da morte de Tibério Graco, casara com a irmã do assassinado e é tido como um partidário moderado das reformas do tribuno. Espera muito mais dos aliados italianos do que do proletariado urbano de Roma. E toma o partido dos aliados e ataca asperamente as atribuições da comissão de partilha. Deste modo atrai sobre si o ódio do partido popular e Caio Graco declara-o abertamente tirano. Numa manhã deste ano, o vencedor da Península Ibérica é encontrado morto no seu leito. Assim morre o maior general e homem de Estado que Roma possui, um homem a quem todos reconhecem honestidade, desinteresse e sentido de justiça. Morre aproximadamente com a mesma idade que o seu grande homónimo.

Ano 126 a.C. - Roma exige e obtém garantias por parte de Asdrúbal de que os Cartagineses confinariam as suas actividades à região a sul do rio Ebro.

Ano 125 a.C. - Moeda de C. Metelo este ano, representa Júpiter num carro puxado por elefantes.

Ano 124 a.C. - Conquista romana da Provença. Entremont, santuário dos Sálios, é destruído pelos Romanos.
* Um exército romano derrota os Sálios, tribo celta (pelo menos em parte) que está em hostilidades com Massília.

Ano 123 a.C (691) - Eleição de Caio Graco para tribuno da plebe e retoma o projecto de reforma agrária. Para obter o apoio dos cavaleiros, faz aprovar uma lei judiciária que vai aumentar a participação desta classe na administração do Estado. Consegue também a aprovação da lei frumentária que obriga o Estado a vender o trigo a baixo preço para os cidadãos mais pobres.
* A supressão da pirataria, que encontra perigosos covis nas Baleares, pela ocupação dessas ilhas por Quinto Cecílio Metelo, este ano, serve muito para aumentar a prosperidade do comércio espanhol.  Apesar de sérias desordens em seus confins, a Espanha é a região florescente e a mais bem organizada das possessões romanas. O sistema dos dízimos ainda é aqui desconhecido. A população numerosa e o país rico em trigo e em gado.

Ano 122 a.c. (632) -
Nos finais deste ano, Graco vai perdendo gradualmente o seu apoio.
* No fim de seu segundo tribunato, Graco, propõe dar aos latinos o direito de cidadania e, aos outros italiotas, os direitos até aqui reservados aos latinos. Mas o propósito fracassa diante da oposição combinada do senado e da massa popular dominante. A aristocracia concebe o plano de guerrear em seu próprio terreno o autor das generosas doaçoões de trigo e de terras.

 

 
































(De 134 a 104 a.c.) - JOÃO HIRCANO (rei Hasmoneu)

Os membros da comunidade de Qumran deferem-se como os filhos da luz, título que Deus lhes concedeu ao escolhe-los para servi-lo e conduzir o combate contra os filhos das Trevas.

A sua doutrina religiosa é fundamentalmente dualista. estão convencidos de que Deus entregou momentaneamente o mundo às forças do mal, mas que nos fins dos tempos o Espírito de Verdade, atrás do qual se enfileiraram os Filhos da Luz, acabará por triunfar sobre o Anjo das Trevas. Os membros da sua seita põem todos os seus bens em comum, após um período de iniciação. Vivem em grupos de dez ou doze e tomam as suas refeições em conjunto. Consideram que a sua comunidade é uma resposta ao apelo de Isaías-40,3; "Preparei no deserto um caminho para o Senhor."

Juno e Júpiter

moeda de João Hircano

Átalo III

(todasasimagensretiradasdanet)


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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

1000 a.C. (144 a.c. a 136 a.c.)

 

Ano 144 a.C. - A manutenção de Fábio no governo da província Ulterior e a nomeação de G. Lélio Sapiente, amigo dos Cipiões, para a H. Citerior tornam a ofensiva mais coordenada e resoluta. Derrotado por Lélio e Fábio em diferentes recontros, Viriato perde duas cidades e retira.se para Baecula (hoje Bailén). Perde por conseguinte as posições que tem na região do Guadalquivir embora conservando a passagem para aquelas terras pelo desfiladeiro de Despeñaperros.

Ano 143 a.C. -Uma revolta final dos Celtiberos este ano, leva a uma longa e brutal guerra. O governo da H. Ulterior e da H. Citerior é atribuído ao pretor Q. Pompeio e ao pretor Quíncio, respectivamente. As tribos dos Arevacos, Belos e Titos sublevelam-se contra os Romanos, e este reacender das guerras celtibéricas favorece Viriato pela dispersão das tropas romanas. Derrotado por Quíncio, Viriato foge para Mons Veneris a recobrar forças, mas logo volta a atacar, derrotando o mesmo pretor. Descendo ao sul, obtém nova vitória contra Q. Pompeio, ocupa a cidade de Tucci (hoje Martos, perto de Jaén) e estende as suas correrias à Bastetânia (região de Granada).

 

Ano 142 a.C. -Este ano, eles reconhecem virtualmente a independência de Judá, isentando-a de tributos, de forma que Simão macabeu, que havia sucedido a seu irmão como sumo sacerdote. Torna-se etuarca e governante. “E o povo de Israel começa a redigir seus documentos e contratos”. No ano de Simão, grande sumo sacerdote, comissário militar e lider dos judeus. Assim Israel tornas-se independente novamente depois de 440 anos.
* Os macabeus, uma vez conseguido o livre exercício da sua fé, pretendem conseguir também a liberdade política. Os sucessores de Judas Macabeu, os seus irmãos Jónatas e Simão, recomeçam de novo a luta, que termina com Simão este ano, concedendo à Síria também liberdade política.
Simão Macabeu inicia este ano a sua revolta.
* Derrota de L. Cecílio Metelo, governador da H. Ulterior.


Ano 141 a.C. -
Viriato, derrotado por Q. Fábio Máximo Serviliano, irmão adoptivo de Fábio Máximo Emiliano. Após um contra-ataque vitorioso, no qual morrem 3 000 Romanos, Viriato é finalmente repelido e cinco cidades caiem em poder de Serviliano. Avançando, este pretor entra no país dos Cónios e no Alentejo. Aqui porem sofre um desastre contra um grupo de guerrilheiros lusitanos comandados por Cúrio e Apuleio.

Ano 140 a.C. -Acordo entre o Senado Romano e o chefe dos lusitanos, segundo o qual Viriato passa a ser considerado amigo de Roma (amicus populi Romani). Viriato reclama o reconhecimento da independência das suas terras e o título de amians populi romani.
* Portugal é submetido pelos romanos este ano, quando as guerrilhas dos Lusitanos, lideradas por Viriato, são vencidas.
* O Oriente, vencido na aparência pelo factor grego e reduzido a uma vida subterrânea, começa a infiltrar-se na cultura e na religião gregas. Esta penetração produz, na camada superior e nalguns sectores das classes médias, a “cultura mundial helenísta” (Doysen), que, vindo do Próximo Oriente, penetra profundamente em Roma, a partir deste ano.
*Verificam-se estranhas aparições em Roma, Caiem do céu figuras esculpidas.
* Viriato obtém a sua maior vitória. Cerca o exército de Fábio Máximo Serviliano, que continua com o governo da H. Ulterior, Viriato poderia tê-lo aniquilado. Aceita todavia negociar, ele que tanta desconfiança tem dos tratados dos romanos. Viriato é reconhecido como amicus populi romani e a Lusitânia como território independente. Nas terras baixas da Lusitânia existem ricos proprietários declaradamente dispostos a negociarem com os romanos. Um deles Astolpas, cuja filha desposou Viriato.
* O tratado entre romanos e lusitanos dura pouco, não obstante ter sido ratificado pelo senado.


Ano 139 a.C. -O novo procônsul da H. Ulterior, Q. Servílio Cepião, irmão de Fábio Serviliano, com autorização do Senado, tenta levar Viriato a quebrar a paz, e como o não consegue toma a iniciativa de declarar-lhe guerra, tendo um avanço surpreendentemente rápido. Tendo estabelecido um acampamento a norte do Tejo (Castra Servilia, nas vizinhaças de Cáceres), avança até território dos Vetões e dos Calaicos, contornando a Lusitânia por nascente e norte. Viriato não pode sustentar a guerra e é mais uma vez obrigado a negociar. O cônsul M. Popílio Lenate, exige-lhe a entrega dos desertores romanos, Viriato mata o seu sogro Astolpas para não ter de entregá-lo. Recebendo os homens entregues por Viriato, Lenate decepa-lhes as mãos e não contente, exige ainda dos Lusitanos a entrega das armas. Viriato rompe negociações com o cônsul e dirige-se a Cepião. Da cidade de Urso, Viritato envia três homens da sua confiança ao governador da H. Ulterior: Áudax, Ditalco e Minuro. Regressados ao acampamento de Viriato, estes assassinam o chefe Lusitano. Assim os romanos traiçoeiramente chegam ao fim de uma guerra que Táutalos, aclamado pelos Lusitanos, tenta prosseguir, mas sem êxito.

Ano 138 a.C. -
Sila, começa a reinar este ano, mas vai renunciar ao poder porque lutou.
* Décimo Júnio Bruto sucede, a Quinto Cepião como procônsul da Hispânia Ulterior. O Alentejo está dominado e Bruto estabelece as suas bases na margem direita do Tejo, fortifica Olisipo e estabelece um acampamento em Moron, cidade bem situada junto ao rio e distante uns 500 estádios do mar.
* Aníbal refugiado junto ao rei prúsias da bitínia, na costa setentrional da ásia menor, vê aparecer flamínio, o vencedor dos macedónios, enviado como embaixador, e prúsias, o mais lamentável de todos os lamentáveis soberanos da ásia apressou-se a trair aquele que tanto o ajudou. como Aníbal conhece o carácter do seu “protector”, instalara em sua casa, como medida de precaução, passagens secretas, mas, quando quis utilizar uma delas para fugir, encontra-a obstruída pelos guardas do rei. não vendo outra saída, Aníbal toma o veneno que traz sempre consigo, debaixo da pedra do anel. “vou libertar os romanos do seu terror” disse, visto que não querem deixar um velho morrer em paz, isto este ano, no mesmo ano em que morre o seu grande adversário.

Ano 137 a.C. -
A Sicília é o celeiro da Itália. Graças ao solo fértil, os grandes capitais romanos foram aí aplicados na agricultura. Os grandes latifúndios sicilianos usam basicamente a mão-de-obra escrava. O tratamento a esses escravos é o pior possível. Por falta de alimentação, os escravos são obrigados a roubar. E este ano, os escravos revoltam-se e tomam o poder. Algumas legiões romanas, contra eles enviadas, são derrotadas.
* A moeda de T. Vetúrio deste ano, recorda o acordo com os Samnitas, estabelecido pelo seu antepassado T. Vetúrio Calvino. Esta cena representa dois guerreiros prestando juramento, tocando com as duas espadas num porco, seguro pela figura de joelhos, ao centro.
* As reformas agrárias dos Gracos tiveram lugar num cenário de crise militar, de empobrecimento rural e de crescentes distúrbios urbanos. Os camponeses livres da Itália estão a ser expulsos das suas terras e substituídos por mão-de-obra escrava em grandes propriedades: Tibério Graco constata os resultados deste processo numa viagem através da Etrúria este ano.
* M. Emílio Lépido, castiga os Vaceus, por terem fornecido provisões a Numância. (Portugal)


Ano 136 a.C. -Dá-se na Sicília, uma importante revolta de escravos em que estão implicados dezenas de milhares de fugitivos e que só com bastante dificuldade foi esmagada. Iguais distúrbios têm lugar na Itália, nesta altura, e Roma vê-se perante a ameaça de uma ruptura geral da lei e da ordem.
* Rendição da cidade de Talabriga, entre o Douro e o Vouga. Tendo os Talabrigenses capitulado diante do cerco que os romanos haviam posto à cidade, Bruto exige a entrega de reféns e de soldados romanos desertores que ali se tinham acolhido. Reclama ainda que os talabrigenses abandonem a povoação, com mulheres e filhos e entreguem as armas. Quando porem os achou fora da cidade contentou-se em tomar-lhes os cavalos, alguns mantimentos e bens, mas autoriza-os a voltarem aos seus lares. Atravessando o Douro percorreu combatendo muitas terras exigindo muitos reféns aos que se vão submetendo. Deste modo chega ao rio Letes, (rio Lima ou rio do Esquecimento)  cujas águas fazem esquecer pátria e amigos a quem as cruze. Negando-se os soldados a atravessar o rio do Olvido, Bruto arrebatou o estandarte ao que o leva e atravessou-o ele mesmo, persuadindo-os a passarem. E, é o primeiro romano que se propôs atravessá-lo. Partindo daqui chega ao rio Nímio, (rio Minho) e como os Brácaros, tomaram as suas provisões, dirigiu-se contra eles. Décimo Júnio Bruto, derrota um exército de 60 000 Calaicos que acudiram em auxílio dos Lusitanos e fica com o cognome de Calaico.

 

 

 

* Ataque a Numância

*Judas Macabeu

* Guerreiro Lusitano

 

 



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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

1000 a.C (154 a 145)

Ano 154 a.C. - Púnico vence Calpúrnio. Calpúrnio perde 6000 homens, e entre eles o seu questor Terêncio Varrão. Ajudado pelos Vetões, uma tribo vizinha pela parte do oriente, Púnico desce sobre a Andaluzia e alcança uma cidade mediterrânica e põe-lhe cerco. Foi aqui morto por uma pedrada lançada pelos sitiados, mas os Lusitanos tomam por chefe a Césaro e continuam a guerra.

Ano 153 a.C - O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando  à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.

* Aliança lusitana entre Púnico, Caisaros, Caunceno e Vetões.
Os Lusitanos de Caisaros, vencem Mummio.
Os Lusitanos conquistam a sul, Conistorgis.
Os Cuneus Tornam-se súbditos de Roma.
• O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.
(História de Roma)
- Os Lusitanos "Comem sentados em bancos, dispondo-se entre segundo as idades e dignidades, os alimentos circulam de mão em mão, enquanto bebem, dançam os homens ao som de flautas e trompetas, saltando alto e caindo de joelhos (...)
Os homens vestidos de preto, na sua maioria com mantas de lã (sagas). As mulheres de vestido com adornos florais".

Ano 152 a.C. - Este ano os selêucidas abandonam sua tentativa de helenizar Judá pela força e reconhecem Jônatas, agora chefe de família, como sumo sacerdote, uma função que os hasmoneanos devem exercer por 115 anos.
* Veem-se fios de virgem em veii
* O pretor Marco Atílio substituiu Múmio este ano e consegue tomar uma grande cidade lusitana: Oxthracas. M. Marcelo, governador da Citerior, vem em seu auxílio e derrota dos Lusitanos.


Ano 151 a.C. - Sérvio Sulpício Galba, massacra milhares de lusitanos depois destes se terem, rendido, é absolvido em julgamento, embora a sua culpabilidade seja palpável. Muita pouca gente em Roma se preocupa com o que acontece aos bárbaros.
* A nova guerra contra os Celtiberos termina este ano. Estas guerras Hispânicas causam grandes dificuldades e custos elevados aos romanos, assim como enormes desastres para os Hispanos, que sofrem inúmeras atrocidades.
* Sérvio Sulpício Galba é o pretor designado para a Hispânia Ulterior este ano. O seu primeiro recontro com os lusitanos dá-.se a norte de Carmona, lugar onde o pretor se acolhe depois da derrota, perdidos 7000 dos seus homens. Galba passa o inverno em Conistorgis, no Algarve.


Ano 150 a.C. - No fim do Inverno, as tropas lusitanas são vítimas de uma armadilha, sendo repelidas pelo pretor Sérvio Sulpício Galba, governador da Hispânia Ulterior. Para conseguir a vitória, Galba conta com o apoio de Luculo, governador da península Citerior.
* Por volta deste ano, uma sublevação Macedónia, sob o comando de um pretendente chamado Andrisco, leva os romanos mais uma vez a intervir.
* Tem início a Terceira Guerra Púnica, quando Roma intervém numa disputa entre Cartago e o rei da Numíadia, Masinissa, amigo e aliado de Roma.
* Galba e Lúcio Licínio Luculo, este governador da Hiapanha Citerior, unem as suas forças contra os Lusitanos, embora cada um na sua frente. Luculo derrota e mata de uma vez 4000 Lusitanos. De outra vez cai sobre um grupo que se dirige a Gades (Cádis), mata 1500, os restantes fogem para um cabeço, ele cerca-os e fá-los prisioneiros. Depois informa Apiano, entra na Lusitânia e devasta-a região por região. Os lusitanos propõem a paz. Fingindo aceitar Galba convoca-os para lhes distribuir terras. Galba recebe os legados dos Lusitanos que vão propor a paz e reconhece a pobreza Lusitana: “ É a esterilidade dos vossos campos e a pobreza, que vos obriga ao latrocínio”. Por isso se quereis a amizade dar-vos-ei as terras de que necessitais, fixando-vos numa fértil planície que dividirei em três partes”.  Dividiu-os efectivamente em três grupos e depois de os ter obrigado a entregar as armas cerca-os com as suas tropas e ataca-os. Morrem 9000 Lusitanos que resistiram. 20 000 rendidos foram enviados para a Gália, como escravos.
* Este ano, Viriato encontra-se entre os lusitanos que Sulpício Galba cerca. Porém Viriato consegue escapar à chacina do pretor.
* O particularismo, tara hereditária do ramo ibérico, impede a união nacional. A revolta mais perigosa é a dos Lusitanos, povo muito independente que habita a região que hoje é Portugal. Um dos governadores romanos, Galba, cobre-se de vergonha este ano, quando, a pretexto de negociações, reúne 7 000 iberos e os manda cercar pelas suas tropas, vendendo parte deles como escravos e chacinando quase todos os outros. Uma das raras pessoas que conseguem escapar à armadilha de Galba, é um pastor de nome Viriato. Até aqui defendeu o seu rebanho contra animais selvagens e salteadores, mas, a partir deste momento põe-se à testa dos seus compatriotas e lança-se numa luta mortal contra os romanos perjuros.


Ano 149 a.C. - Fim do reinado em Roma, de Catão-o-Censor.
* Galba, acusado de tão grande perfídia aos lusitanos, no ano anterior é julgado, mas absolvido. O discurso de Catão a favor dos Lusitanos, não consegue a condenaçao de Galba, mas é determinante na criação de um tribunal para julgamento dos abusos dos pretores.
* Nem Catão nem Masinissa assistem à queda de Cartago. Morrem este ano. O rei Númida conta 90 anos.
* Galba é acusado em Roma, pelo crime aos Lusitanos no ano anterior, mas a Assembleia do Povo tem a imprudência de lhe perdoar.


Ano 147 a.C. - Viriato assume a chefia da resistência Lusitana, que levará a cabo uma luta de guerrilha com consideráveis vitórias sobre o exército romano. Os Lusitanos fazem uma incursão no vale do Bétis, na
Turdetânia, mas são repelidos pelas tropas romanas comandadas por Vetílio.
* A guerra reacende-se na Lusitânia, chefiada por Viriato. Cerca de 10 000 homens que haviam descido ao vale do Guadalquivir são cercados por Vetílio, governador da Ulterior. A dificuldade de romper o cerco obriga-os a negociar. Viriato, que se encontra no meio deles, recorda-lhes quanto é hábito entre os Romanos quebrar os acordos e mostra-lhes que a fuga, embora difícil, não é impossível. É aqui que tomam Viriato por seu chefe. Viriato dispõe os seus homens como para uma batalha campal e manda-lhes que a um sinal dado (quando montasse o cavalo) forcem o cerco pelos pontos mais fracos, em grupos apinhados. Os Lusitanos assim fazem e conseguem salvar-se. Durante dois dias Viriato, com 1000 cavaleiros, entretêm o exército romano nas vizinhanças da cidade de Urso, furtando-se-lhe e logo reaparecendo. Assim dá tempo a que os Lusitanos, dispersos em pequenos grupos, voltem a reunir-se em Tribola, a sul de Urso e o exército romano que os persegue é finalmente derrotado no vale de Barbésula (hoje Guadiano). Vetílio perde a vida e dos 10 000 homens apenas seis mil conseguem fugir e refugiar-se em Carteia. O questor de Vetílio toma o comando das tropas, mas não se atreve a contra-atacar. Dispondo de um exército de 5 000 indígenas, na
sua maior parte das tribos celtibéricas de Belos e Titos, foi estes que mandou contra Viriato, que não tem dificuldades em derrotá-los.
* As operações romanas tomam nova amplitude, graças à eleição para o consulado do jovem Públio Cornélio Cipião Emiliano. Este filho de Paulo Emílio e filho adoptivo de Cipião-o-Africano que herda o altruísmo e o bom senso do pai, mas talvez se pareça mais ainda com o seu cavalheiresco e generoso homónimo.

* O pretor Vetílio vence os dez mil lusitanos que atacam a Turdetânia. Viriato torna-se o chefe dos Lusitanos, vence Vetílio em Tríbola.
(Os Lusitanos no Contexto Peninsular)
* As uvas, os girassóis brancos, os espargos e outras plantas semelhantes só não produziam três meses no ano.


Ano 146 a.C. (608 a.C.) - Destruição de Cartago pelas legiões romanas. Com a destruição de Cartago Roma domina também uma parte do norte de África.
* Por insistência do velho Catão, os romanos decidem destruir a cidade. Os cartagineses resistem
desesperadamente, mas a cidade acaba por se render ao general romano Cipião Emiliano, que a arrasa este ano. O seu território constitui a nova província de África.
* Na primavera, Lélio consegue escalar o muro, mal defendido por uma guarnição esfomeada e penetra assim no porto interior. A cidade está tomada, mas a luta não terminou de modo algum. Os assaltantes ocupam a praça do mercado contígua ao pequeno porto, e avançam através das três ruas estreitas que conduzem à cidadela; sua marcha é lenta, pois as casas de seis andares têm que ser tomadas uma após outra. Passam assim seis dias terriveis para os habitantes da cidade, e terriveis também para os assaltantes; chegam enfim diante da rocha escarpada da cidadela, onde se refugiara Asdrúbal com o que lhe restava dos soldados. O resto da populção, refugiada na cidadela, pede para capitular. A vida é-lhes concedida a muito custo, e vê-se aparecer diante do vencedor 30 000 homens e 25 000 mulheres, menos da décima parte da antiga população.

* No começo do ano, os Aqueus entram na Grécia, na Tessália, para forçar novamente a obediência de Heracléia, no Eta, que, conforme o decreto do Senado, deixara a confederação Aquéia. O cônsul Lúcio Múmio, que o Senado enviara à Grécia, não chegou ainda: Metelo toma a si a tarefa de proteger Heracléia com legiões macedônias.
* Apesar das condições de paz muito duras, a prosperidade de Cartago não enfraquece, pelo contrário. Catão, o Antigo, pela sua famosa fórmula Deleuda est Carthago (Cartago deve ser destruída), leva os romanos a retomarem a luta. Uma expedição Púnica contra o seu aliado Massinissa, rei da Numidia, fornece-lhes o pretexto para uma terceira declaração de guerra. Mas a guerra tem uma causa mais profunda: Cartago deve ser aniquilada porque ameaça os interesses financeiros romanos. Desta vez, a cidade é totalmente destruída, este ano. Os sobreviventes são vendidos como escravos, a terra votada aos deuses dos infernos. O desaparecimento de Cartago arranca, até, lágrimas ao vencedor, Cipião Emiliano.
* A antiga cidade fenícia de Cartago, foi totalmente arrasada por Cipião Emiliano, este ano.
* A antiga cidade grega de Corinto foi destruída por Roma este ano, como exemplo para o resto do
Império. A marcha triunfal da expansão imperial de Roma termina com a destruição de Corinto e Cartago este ano.
* O poder de Cartago, tão orgulhosa do seu comércio, foi enfraquecido pelos romanos em três guerras que se caracterizaram por uma extraordinária violência. A cidade é finalmente arrasada por completo: “que Cartago seja destruída”, foi a sentença romana que se cumpriu.
* O pretor C. Pláucio Hipseu toma o comando da Hispania Ulterior, substituindo Vetílio, os lLusitanos saqueiam Carpetânia, a norte do tejo. Pláucio procura-os para lhes dar combate, mas deixa-se enganar por uma táctica á qual Viriato frequentemente recorre, simulando fugir com receio das armas romanas, os lusiatanos atacam a certa altura os perseguidores de surpresa e em terreno que os favorece. Pláucio, não obstante a derrota, segue os lusitanoas até Mons Veneris, onde Viriato está acampado. Sofre uma  derrota e renuncia a outras operações ate ao fim do seu mandato.

* Viriato mantem os seus homens em Mons Veneris.

* Viriato ataca Segóvia e Segobriga, cidades pró-romanas.
* Tomada de Cartago põe termo àTerceira Guerra Púnica, e a destruição de Corinto concluiu as
operações contra a Liga Acaia.
*
Outrora os Romanos tinham visto os Gregos apenas de longe. Admiravam as suas importantes descobertas científicas, as suas artes, a sua literatura e, em geral, o refinamento da sua cultura. Viam agora o reverso da medalha e, em primeirissimo lugar a incapacidade congénita dos Gregos para se entenderem uns com os outros. Novas dissensões obrigam Roma a intervir. Oos romanos enviam árbitos a Corinto, mas estes são recebidos com injúrias. Em seguida os gregos lançam-se uns contra os outros. Mas esta situação já dura há tempo de mais. E, este ano, o governador romano da Macedónia, penetra na Grécia e desbarata as tropas daqueles desordeiros. Os Gregos acabam de travar o último cambate para salvar a sua independência. O único resultado é passarem a estar sob a autoridade do governador romano da Macedónia, em vez de dependerem directamente do senado. Mas podem conservar a sua autonomia comunal, modificando-a no entanto, num sentido mais aristocrático. E são considerados aliados de Roma. Os romanos só lhes tiram um direito. O de fazerem a guerra ou concluírem a paz, o seu mais estimado privilégio, e os helenos têm de pagar a Roma em contrapartida da sua protecção armada.


Ano 145 a.C. -
O cônsul Q. Fábio Máximo Emiliano vem para a Hispânia Ulterior. A sua nomeação, como irmão de Cipião Africano, para um lugar exercido até aqui por pretores, é uma vitória da facção do Senado partidária dos Cipiões.
* Fábio recebe um exército de 17 000 homens, na sua maioria recrutas. Todo este ano, evita grandes recontros.
* Viriato triunfa sobre Nigídio, pretror da Hispania Citerior.

 

 

 

 

 

 

guerreiro lusitano

guereiro konii

guerreiros romanos

guereiros lusiatnos

 

 

 

 

 

Penso: ... a ver impotente o recuo da História do mundo

PublicadoPor lazulli às 20:52
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Domingo, 14 de Setembro de 2008

1 000 a.C (167 a 157)

 

Ano 167 a.C. -Em menos de 100 anos os romanos reduzem o poderio de Cartago como também humilham as mais importantes potências do Leste Grego, conseguindo ser, este ano, soberanos efectivos do Mediterrânio.
*As ordens dadas por Antíoco IV Epífanes, este ano, perdem a sua validade e é garantido o livre exercício do culto divino e são de novo reconhecidas as reuniões religiosas em Jerusalém. Foram alcançados os objectivos da sublevação dos judeus.

* Em Alba Fucens, é construida segundo um plano em grelha, dentro de um impressionante recinto de mulralhas defensivas, uma colónia romana. O rei Perseu da Macedónia esteve aqui prisioneiro após a sua rendição, este ano.
*Em Dezembro deste ano, sob o comando de Antíoco IV a religião judaica é proscrita e o Templo profanado pelo culto a Zeus Olimpico. Este decisão de Antíoco provoca a revolta dos Macabeus, inspirada pelo sacerdote Matatias de Modin e dirigida pelos seus filhos.
*Quem promove o levantamento judaico é a casa de Matatias (a dinastia dos Asmoneus)
* Início dos Os Macabreus.
* A ilha de Delos, centro importante, que os romanos declaram Porto Franco este ano, de acordo com a política de prejudicar o comércio de Rodes.
*O conflito em Jerusalem chega a um ponto culminante com a  publicação de um decreto que, com efeito, abole a lei mosaica como está, substituindo-a por uma lei secular e reduzindo o Templo a um local ecumênico de culto.

Ano 166 a.C. -
Perseu, rei da Macedónia a partir deste ano.
* em-se fios de virgem em Veii.

Ano 165 a.C. - A partir deste ano, os grandes conquistadores Macabeus empregam a força para judaízar os Beduínos do Sul, os Idumeus, tradicionalmente inimigos dos descendentes de Jacob, após o caso do prato de lentilhas. Esta judaízação de toda a Palestina não prevalece todavia contra a diversidade das origens.
* Fim do reinado de Demétrio, que tinha alargado o Império de seu pai, e depois do desmoneramento do Império Maurya, conquista Taxila, a região litoral, até Guzarate e parte da India Central e do Ganges.

Ano 164 a.C. -Fim do reinado de Antíoco IV.
*Judas Macabeu conquista Jerusalém e restabelece a ordem antiga do Templo. O altar é reconstruído e as oferendas a Iavé voltam a fazer-se como no passado.

*Os cinco filhos do velho homem, liderados por Judas Macabeu, ou “Martelo”, lançam uma campanha de guerrilheiros contra guarnições Selêucidas e seus defensores judeus. Em dois anos, levam todos os gregos para fora da área ao redor de Jesrusalém. Na própria cidade confinam reformadores e também Selêucidas na Acra e purgaram o Templo de seus sacrilégios, reconsagrando-o a Iavé em numa cerimónia solene em Dezembro deste ano, um evento que os judeus ainda celebram na Festa de Hanuká, ou Purificação. Os Selêucidas têm inúmeras dificuldades próprias, incluindo o poder ascendente de Roma.


Ano 163 a.C. -Os Lusitanos atacam os romanos.

Ano 162 a.C. -
Este ano, o filho e sucessor de Epifanes, Antíoco V, ataca Menelau, “o homem a culpar por toda a conturbação” pois tinha persuadido seu pai a obrigar os judeus a abandonarem sua tradicional adoração a Deus, e o executa.
*Este ano, as tropas Selêucidas estão na fortaleza de Betsur. Os muros são levantados por Judas Macabeu. A fortaleza tinha cantinas e as rações dos soldados dispunham de vinho: um nobre licor dos vinhedos que cresciam nas colinas da Grécia. Havia ânforas para o vinho em grande número.

Ano 161 a.C. -A família Hasmoneana responde assinando uma aliança com Roma, em que são tratados com a família e regente, membros de um estado independente.
*Os Selêucidas fortificam novamente a fortaleza de Betsur, este ano. Sobre os muros derrubados dos Macabeus, ergue-se uma nova cidadela com muros de típica construção Helénica. “O seu general Báquides, edificou cidades fortes na Judeia... Fortifica também a cidade de Betsur... e põe nela tropas e provisões de mantimentos.

Ano 159 a.C. -Terêncio (escritor), cognominado o Africano, que saiu de África ainda criança e veio para Roma, sendo aqui escravo de um senador, que surpreendido com as suas faculdades, lhe manda ministrar uma cuidadosa educação, libertando-o depois. Morre, este ano, com 26 anos de idade.

Ano 157 a.C. - Todo o ódio romano, pelo inimigo vencido, se encarna na pessoa de Catão-o-Censor. Este ano está em África para uma missão de inquérito. Aqui, compreende que os seus temores são mais do que justificados. Então, Cartago, cidade transbordante de riqueza, é vencida. Roma não pode considerar-se em segurança enquanto Cartago mostrar esta insolente prosperidade. A vida de Roma exige a morte de Cartago. Isto tona-se nele (Catão) uma ideia fixa.

Ano 155 a.C -
Início da Guerra Lusitana. Reacende-se a guerra Hispânica. Púnico, um chefe Lusitano, vence o pretor Mânio Mânlio.

 

 

 

 

IMAGENS RETIRADAS DA NET, DESTE PERÍODO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 


celtas/lusitanos

 

mapa/lusitania

guerreiro lusitano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ataque lusitano

Viriato

 

Zeus


Antíoco IV

 

 


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Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008

1000 a.C (181 a 168)

Ano 181 a.C. - As querelas com o irmão mais novo, o filorromano Demétrio, de Perseu, levam Filipe V a apoiar o primogénito e condenar à morte o filho dissidente, este ano. Perseu é o filho mais velho de Filipe V.

 

Ano 180 a.C. - Morre o historiador Grego Políbio.

Ano 179 a.C. (575) - Filipe morre, aos cinquenta e nove anos, e deixa um reino abalado e uma família dividida. Perseu sobe ao trono aos trinta e um anos e, como em criança, participou da guerra com Roma, herda ao mesmo tempo que o reino de seu pai, seus temores, ressentimentos e esperanças. Devota-se com uma convicção inflexível, à continuação da obra paterna, preparando-se com mais ardor que nunca para combater Roma.

*Perseu sucede a seu pai Filipe V da Macedónia, e tenta reconciliar-se com os Estados gregos, apelando às classes mais baixas das cidades gregas, obtendo alguns êxitos iniciais.
*Ao subir ao trono, Perseu tenta evitar novo conflito com Roma. Assim, depois de ter consolidado a situação na Macedónia, dá-se a uma política de expansão no Norte do País (Trácia, Dardânia, Ilíria).
*Termina a guerra na Hispânia Citerior, quando T. Sempónio Graco pacifica as provincias e faz uma aliança com os Celtiberos.

Ano 178 a.C. - Tibério Semprónio Graco, mantém o governo da Espanha Citerior até este ano, data da fundação de Gracaunis, na margem direita do Ebro, hoje Alfaro, entre Cascante e Calahorra. Os tratados que conclui com os Celtiberos garantem a paz por muito tempo entre este povo e os romanos.

Ano 176 a.C. - Após a colonização da Macedónia, este ano, o tributum é abolido e as propriedades dos cidadãos romanos de Itália deixam de estar sujeitas a impostos directos. Uma elevada percentagem do rendimento Público é reinvestida em mais conquistas, isto é, gasta no abastecimento do exército. O restante é gasto em grandes projectos de construção levados a cabo por Roma e nas cidades de Itália.
* O rendimento do Estado, sob a forma de despojos, indemnizações e impostos, é enorme.

Ano 175 a.C. - O movimento da reforma judaica encontra um entusiasta, porém perigoso aliado do novo monarca selêucida, Antíoco Epifanes. Sobe Antíoco IV, a religião judaica vai ser proscrita e o Templo profanado pelo culto de Zeus Olímpico.
*São vistos três sóis.

Ano 174 a.C. -O primeiro imperador Han realiza oferendas rituais diante do túmulo de Confúncio.
*São vistos três sóis.

Ano 173 a.C. -Aparece no céu uma grande frota.Em Priverno, uma lã cinzenta cobre o solo.

Ano 171 a.C. - Este ano, Antíoco acha necessário substituir Jasão como sumo sacerdote pelo ainda mais pró-grego Menelau e reforça o poder grego em Jerusalém, construindo uma fortaleza-acrópole dominando o Templo.
* Os Romanos intervêm militarmente no mundo grego, enviando um exército que atravessa o Adriático para defrontar Perseu. Este sai vencedor de uma batalha em Callinicos.
*Os êxitos militares e diplomáticos de Perseu, e o crescente prestigio que granjeia no Mediterrânio Ocidental, alarmam Êumenes II de Pérgamo, que vai a Roma acusar de imperialismo o soberano macedónico. O Senado delibera mover-lhe uma guerra este ano.
* São vistos três sóis.

Ano 168 a.C. - O rei da Síria decide helenizar profundamente a Judeia e particularmente consagrar o Templo a Júpiter Olímpico. Eclode então a insurreição chefiada por Matatias e depois por seus filhos, ditos “os Macabeus”. Mas Roma, que, para se infiltrar no Oriente, apoia os pequenos chefes locais contra as grandes soberanias, detém a Síria. Graças a esta confrontação ainda pacifica entre Roma e os herdeiros de Alexandre a Palestina reencontra a independência.
*Os macedónios revoltam-se, daí que este ano, a Macedónia transforma-se em província romana.
*
Cónscio da superioridade inimiga Perseu (da Macedónia) adopta uma estratégia defensiva que lhe rende vitórias sobre chefes militares mediocres (como Lícinio Crasso, em Calínio, na Tessália). Mas Paulo Emilio desbarata o seu aliado Gêntio e compele Perseu a uma batalha decisiva em Pidua neste ano. A carga da falange macedónica veio esmagar-se contra a solidez das linhas romanas. Completamente derrotado, Perseu refugia-se em Samotrácia, onde, abandonado por todos, se rende ao vencedor.
*Perseu figura no cortejo triunfal de Paulo Emílio.
*Perseu sofre uma derrota decisiva, frente a L. Emílio Paulo, na batalha de Pidua. O exército macedónico fica quase completamente destruído e o próprio Perseu rende-se pouco depois. O acordo estabelecido após a batalha de Pidua é duro e mostra até que ponto os Romanos mudaram. A Macedónia é dividida em quatro repúblicas separadas e a sua população forçada a pagar tributo a  Roma, a metade da taxa cobrada por Perseu. Deste modo os romanos têm o benefício do governo directo sem terem de suportar as cargas da Administração e da Defesa.
*Um destino cruel foi reservado aos Molossianos do Epiro, que colaboraram com Perseu, após a vitória deste em Callinicos. O seu território foi sistematicamente pilhado pelo exército de Paulo, e a população escravizada. É levada a cabo uma purga geral de elementos anti-romanos nos Estados gregos, sendo de destacar a deportação de 1000 membros das classes mais elevadas da Liga Egeia para a Itália, onde são presos sem julgamento. O mais famoso destes detidos é o historiador Políbio.
* Na Ásia, Pérgamo e Rodes são punidas com perdas de território, já que não participaram na guerra, adiando intencionalmente a decisão de o fazer. Roma demonstra assim, não estar disposta a tolerar a menor intenção de desobediência por parte dos seus súbditos. É mediante estes métodos que os romanos conseguem governar indirectamente a Grécia por mais 18 anos.
* Tendo vencido Cartago, Roma volta-se para o Oriente, esmaga os Macedónios, aliados dos Cartagineses, este ano, e submete a Grécia.
* Os macedonios são vencidos numa sangrenta batalha. o seu vencedor Paulo Emílio, digno homónio e digno filho do cônsul caído em Canas. Perseu vai morrer nas prisões romanas.
*
Um episódio de guerra entre Roma e Perseu da Macedónia, mostra a atitude que um senador romano pode assumir. Este ano, o senado soube que o seleucida Antíoco IV domina o Egipto, o que é contrário aos interesses de Roma. O senado envia um dos seus membros, Pompílio, para pôr termo a esta inoportuna conquista. Pompílio encontra-se com o senhor da Ásia perto de Alexandria. antes mesmo de ter chegado junto do seu visitante, já o grande rei saudava o representante do poderoso povo romano, mas Pompílio não reage. Sem a menor manifestação de cortesia, estende ao rei o ucasse do senado romano. Antíoco lê a carta e diz: Vou deliberar com os meus conselheiros. Mas pPompílio não lhe dá oportunidade para isso. Com o seu bastão, traça na areia um círculo em redor do rei e ordena: Dar-me-ás a resposta no interior deste circulo. O rei estupefacto, fica tão impressionado que não pode proferir o mínimo protesto. Por fim, depois de um penoso silencio, responde: Coloco-me às ordens dos Romanos. Pompílio subitamente amistoso, estende então a mão ao autocrata oriental. Antíoco tem de retirar sem demora as suas tropas do Egipto. Pompílio ocupa-se da Administração do país e ordena aos dois reis que vivam em paz.

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Os Lusitanos - No contexto Peninsular História de Roma Estrabão, III, 3,7 Polibio, XXXIV

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