Segunda-feira, 21 de Março de 2016

Do ano 303 ao ano 395 d.c. (1000 anos d.c.)

Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano seguinte.

Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.

A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.

 Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este ano e seguinte, é inútil.

. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e Quinciano de Évora.

. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.

 

Ano 313 - O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a perseguição ao cristianismo no Império Romano.

 

Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença), com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os pecadores).

. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.

 

Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.

. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples usurpação.

 

Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.

 

Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.

 

Ano 366 - O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)

 

Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e Espanha.

 

Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.

. Invasão da Grécia pelos Visigodos.

. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército. Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo Rufino, Prefeito do Pretório.

. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos. Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório, Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.

. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento" teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas cortes.

.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente, depois voltar-se-á para o Ocidente.

. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos. Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos. Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire, Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho, surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá do Reno.

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. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas. Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de Roma, submersa pelos bárbaros.

. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24 de Agosto.

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Penso: ... preocupada com a reviravolta da humanidade

PublicadoPor lazulli às 20:39
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Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Do ano 69 ao ano 97 (1000 anos DC )

Ano 69 (821) - São poucos os acontecimentos históricos, ocorridos no decurso do Alto Império e relacionados com a Hispânia. Após a proclamação de Galba como imperador feita pelas legiões estabelecidas no extremo noroeste da Península, este ano, passa a ficar uma só legião, a VII Gemina, que se fixa no acampamento situado no lugar da Leão actual, conforme é estipulado por Vespasiano.
* Otão decide partir ao encontro de Vitélio, e é batido (vencido) no Norte de Itália, suicidando-se na sequência da derrota. Vitélio é o novo imperador, mas logo nas províncias orientais Vespasiano é aclamado pelas suas tropas e também ele marcha sobre Roma.

* Este ano, Vespasiano, depois de desbaratar as forças do seu adversário, assume a púrpura imperial, fundando a dinastia dos Flávios. Esta primeira guerra civil do período imperial é na realidade bem diferente das suas congéneres dos fins da República. Não se trata de todo, de um confronto entre cidadãos armados, defendendo perspectivas diferentes, corporizadas em prestigiados chefes político-militares entre generais que comandavam tropas profissionalizadas, dispostas a seguir os seus líderes, desde que fossem devidamente compensadas. A este respeito, são bem sintomáticas as pilhagens empreendidas pelas tropas de Vitélio no Norte da Península Itálica, ou a brutal ocupação da cidade de Roma que se segue à vitória sobre Otão. Em todo este conflito a Península Ibérica, contribuiu, afinal, com dois imperadores efémeros, que governaram, respectivamente, sete e três meses.
* A política de Otão, se bem que necessária, é demasiado severa e parcimoniosa para compensar o seu carácter desagradável. Depois de perder a primeira escaramuça contra as tropas de Vitélio, Otão suicida-se a 19 de Abril, sem esperar a chegada à Itália das legiões da Ilíria, que poderiam tê-lo salvo. Contudo Vitélio em breve se vê defrontado com a ameaça cuidadosamente organizada de Vespasiano, que foi proclamado pelos exércitos do Leste no princípio de Julho. O próprio Vespasiano vai para Alexandria, de onde pode controlar o fornecimento de trigo a Roma, e ganha o apoio do Ocidente mediante uma grande demonstração de força nos Balcãs, combinada com um rápido ataque a Itália. Após a derrota em Bedriacum, a resistência de Vitélio começa a ficar cada vez desorganizada, e ele próprio é morto quando as forças de Vespasiano entram em Roma, a 20 de Dezembro deste ano, Domiciano, filho de Vespasiano, é proclamado como César, e agora Roma espera o seu novo Augusto, que vai chegar para o ano.
* No decurso deste ano, os exércitos romanos do Danúbio, assim como os do Oriente, aliam-se contra Vitélio e atribuem o título de Imperador a Tito Flávio Vespasiano (imperador deste ano ao ano 79) que comanda as legiões da Palestina. Os governadores da Síria e do Egipto reconhecem logo o competente general, que toma a seu cargo a repressão da sublevação judaica. A decisão final mantém-se em seu favor quando as legiões da Panónia se declararam partidárias, invadindo a Itália e pondo fim ao domínio de Vitélio em Roma.
* Guerra Civil que leva os Flávios ao Poder. Vitélio, enviado por Galba como governador da Baixa Germânia, é ali proclamado no início do ano. Um mês depois, Otão, a quem Galba não havia tido em conta para a sucessão, é proclamado em Roma, pela Guarda Pretoriana e Galba é morto.
* Morte de Galba, subida ao poder de Otão, Vitélio.
* Vespasiano, é proclamado Imperador e ascende ao poder; após as proclamações de outros candidatos na Hispânia, na Germânia, em África e em Roma. No fim do ano parte para Roma dando entrada lá a 20 de Dezembro, deixando seu filho mais velho, Tito, de vinte e nove anos, encarregado da fase final da campanha: o cerco e captura de Jerusalém, que duraram de Abril a Setembro do ano seguinte. Em 22 de Dezembro, o Senado reconhece a Vespasiano os privilégios tribunicos e proconsulares. Vespasiano justifica a sua notória sovinice pelo imenso custo que tinham representado para o Império as guerras-civis deste ano e ano seguinte. Mas efectuou gastos importantes na reconstrução de Roma.
* Na aldeia de Gellep, há a revolta das tropas “batavich” em Novembro. Travaram uma batalha sangrenta com os romanos, uma grande quantidade de ossos sem caixões ou qualquer oferendas, amontoados em pequenos túmulos.
* Os últimos focos de resistência são reprimidos e a rebelião de um comandante auxiliar da Batávia, Júlio Civil, na Renânia esmagada. Todos os exércitos têm a sua palavra a dizer e as guerras civis estão a chegar ao fim.
* A revolta na Judeia é interrompida pela proclamação de Vespasiano.

Ano 70 (822) -
Em Agosto as legiões romanas implantam a sua bandeira no recinto sagrado dos judeus e fazem perante ela os seus sacrifícios. Apesar de metade de Jerusalém estar em poder do inimigo, das ruínas do Templo se elevarem para o céu colunas de fogo, os fanáticos judeus não se entregam.
* A rebelião judaica é derrotada (completada) por Tito com a destruição do Templo Herodiano de Jerusalém, e a sua queda. Tito ao conquistar Jerusalém manda demolir a dita fortaleza. Sobre as suas ruínas fazem-se mais tarde novas construções.
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Na Palestina, em 26 de Setembro, Tito consegue, com seis legiões e numerosas tropas auxiliares, conquistar Jerusalém, tenazmente defendida por forças judaicas. A cidade e o Templo são destruídos e 100 000 judeus tornam-se escravos, enquanto na guerra perderam a vida cerca de um milhão de judeus. O país é transformado em província romana, administrada a partir de Cesaria Palestina (em hebraico, Qesari), cidade da costa.
* Destruição de Jerusalém. Por represália, Tito manda destruir o segundo Templo Judaico. Os sobreviventes da rebelião entrincheiram-se em Masada.
* A destruição de Jerusalém e o estabelecimento no seu local da implantação da colónia romana de Aelia Capitolina, faz mais tarde desaparecer a cidade.

. Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O Templo é saqueado e o conteúdo do lugar "mais sagrado dos sacros" é levado para Roma. Conforme descrição no Arco Triunfal de Titus, este conteúdo incluía o imenso candelabro de sete pontas, tão sagrado ao Judaísmo e possivelmente o Arco do Pacto.
* Em Outubro, Tito Flávio Vespasiano, o novo soberano chega a Itália depois de ter concluído a guerra contra os judeus e de ter confiado a seu filho Tito (39-81) a conquista de Jerusalém. Vespasiano e seu filho e sucessor Tito são duas personalidades relevantes no governo de Roma. Ambos são chefes competentes e prudentes de que necessita o império romano, pois se torna indispensável o cumprimento de tarefas de grande transcendência. Vespasiano em especial, tem de enfrentar graves problemas. Embora com as finanças imperiais arruinadas, tem de fazer face a duas dispendiosas guerras, que geram numerosas perdas.
* Depois deste ano, a vida judaica enfraquece muito, embora mantenha certa autonomia política. Continua existir uma academia e um tribunal supremo, primeiro em Jammia e depois noutras cidades, à frente das quais está um chefe com o título de nasi “Príncipe” Égvápxng, “Patriarca” que é reconhecido pelo Governo de Roma. Tem importantes atribuições.
A religião israelita sempre supriu uma forte motivação para trabalhar duro. À medida que amadurece para o judaísmo, torna-se maior a tónica, sobre o trabalho. Com a ascensão do judaísmo depois deste ano, seu impacto económico cresce.

* Depois da catástrofe deste ano, o culto sacrifical desaparece, a partir daqui, a vida religiosa centra-se à volta da Lei Tradicional, segundo a doutrina dos Fariseus. Os Saduceus, uma vez que a vida política e o exercício efectivo do sacerdócio, cessa, perdem a importância que tiveram até aqui. Também os Essénios e outros Grupos deixam de ter preponderância. Só os Samaritanos se mantêm até aos nossos dias. O Monoteísmo é o princípio religioso fundamental dos Judeus. O homem deve observar a Torah escrita e oral. Existiram apesar de tudo certas correntes de espiritualidade de tendência escatológica e mística.  Actividade dos doutores da lei, Tanaístas e Amorreus, na Palestina e na Babilónia, entre este ano e fins do séc.V, foi muito notável, tendo-se dedicado especialmente ao estudo e aplicação da Lei Tradicional segundo a interpretação farisaica.
* No decurso dos anos 70, Vespasiano consegue melhorar a situação, usando métodos de um verdadeiro Pai da Pátria, muitas vezes avaro e atento ao pormenor, mas cheio de vontade. Com a criação de novas fontes de impostos e a hábil aplicação dos recursos, demonstra verdadeira capacidade. No decurso do seu governo, a romanização das regiões Ocidentais do Império consolida-se. Atribuie a toda a Hispânia o chamado “direito latino”, que constitui um grau um pouco menor da cidadania romana, concedendo, assim, uma posição jurídica mais conforme com a importância que tem dentro do Império. Além disso, fundam-se novas Colónias e na área do rio Neckar são instituídos agri decumanes (terras do dízimo). Nesta época verifica-se também a construção do Coliseu de Roma e o alargamento do números de senadores para mil membros.
* Neste ano na fortaleza de Massada, após a destruição de Jerusalém, pelas legiões romanas há um suicídio colectivo dos últimos resistentes judeus ao domínio romano. Em seguida vem a Diáspora: a expulsão dos judeus da Palestina e sua dispersão pelo mundo romano. Relato do suicidio:
“Jerusalém havia caído, mas a luta arrastou-se por espaço de três anos na judeia, terminando com a captura da remota fortaleza de Massada, no deserto da judeia, na costa oeste do mar Salgado (mar morto). Foi aí que Eleazar, comandante do templo e chefe dos sicários, os extremistas zelotes, opôs sua última e desesperada resistência. A sofrer a morte às mãos dos romanos, aquela gente orgulhosa e resoluta preferiu o suicídio em massa. Depois de lacrimosos e comoventes adeuses, os homens mataram suas esposas e filhos. A seguir tiraram sortes, e um homem em cada vez matou nove, até que todos os 960 foram mortos – e o último homem mergulhou uma espada no próprio peito. Quando os romanos entraram não encontraram viva alma.
* Os romanos esmagam uma revolta dos judeus e destroem, pela segunda vez, o Templo de Jerusalém.
Serão os Sicários que, exasperando as paixões, suscitarão entre o povo judaico os movimentos de rebelião repetidos sem cessar e tão vãos, cujo final será a catástrofe deste ano.
* Os parentes dos sumos sacerdotes, estavam ligados ao poder, aproveitando a sua docilidade viviam também na opulência, como Marta, filha de Boethos, que adquiriu para o segundo marido Simão Ben Gamala, o cargo de sumo sacerdote por três qabs - cerca de sete litros - de dinheiro de oiro, que existia que estendessem tapetes diante de seus pés quando ia ao templo e que morreu, durante o cerco deste ano, não por uma flecha romana, mas por ter comido uma comida grosseira a que não estava habituada.
* Os escribas (casta sacerdotal, doutores da lei), pouco numerosos nas províncias, abundavam em Jerusalém. E a sua casta era tão unida, tão bem organizada, que conseguiram escapar em grande número à catástrofe deste ano, reagrupando-se, após a ruína de Jerusalém, na aldeola de Jamnia, ao sul do lago Tiberíades, que transformaram num centro religioso, onde se vai elaborar em grande parte o Talmude.
* Após a tormenta deste ano; os Essénios desaparecem totalmente da cena da história.
* A chamada Gemra de jerusalém constitui-se logo após a ruína da cidade santa neste ano, entre os doutores da lei refugiados nos arredores do lago Tiberíades.
* Os judeus estiveram aniquilados politicamente, após a destruição do Segundo Templo, por Tito, neste ano.
* A derrota da rebelião na Judeia, é completada por Tito este ano, com a destruição do Templo.
* O novo Augusto, chega a Roma em Outubro.
* O Arco de Tito em Roma, é erigido para comemorar o triunfo sobre a rebelião judaica, conseguida por

* Tito este ano, em nome de seu pai, Vespasiano. Os despojos do Templo destruído foram enviados para Roma em procissão triunfal
* Tito, destrói Jerusalém e arrasa o foco da fé judaica, o Templo, ficando apenas os alicerces.
* Conquista de Jerusalém por Tito.
* Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O Templo é saqueado e o conteúdo do lugar “mais sagrado dos sacros” é levado para Roma.
* O Templo é saqueado por legiões romanas lideradas por Titus. Seu tesouro é roubado e levado para Roma, depois roubado de novo e levado para os Pirinéus.

Ano 71  (823) - Tito mostra claramente a Roma a grandeza da sua vitória, fazendo um desfile triunfal. No meio dos setencentos prisioneiros judeus, contam-se João de Grichala e Simão Bar Giora.

Ano 72 (824) - Sechem fica perto da actual Nablus, um nome derivado de nova cidade, ou Neápolis, que Vespasiano constroi após a reconquista da Palestina.
* É tomada Maqueronte (onde João morreu) um dos três centros da resistência Judaica. Fica situada no meio de um cenário selvagem e sombrio, na costa Oriental do mar morto, Flavius Silva põe-se em marcha contra a fortaleza de Masada com 15 mil soldados, respectivo séquito e escravos judeus.
* Quando o general romano Flávio Silva, finalmente toma posse de Masada (espectacular rocha de 400 metros de altura na orla do deserto da Judeia, que Herodes havia transformado em uma grande fortaleza) em fins deste ano, havia 960 insurgentes e refugiados na fortaleza, homens, mulheres e crianças.

Ano 73 (825) - A fortaleza de Masada e o palácio de Herodes que a domina, são destruidos pelos romanos, neste ano, após o fim da guerra contra os judeus.
* Masada, última fortaleza judaica, cai depois de um longo e cruel cerco.
* Queda de Masada (conquista da fortaleza de Masada).
* Na época do Novo Testamento, os judeus sofrem a ocupação militar de Roma, cujas legiões esmagam impiedosamente todas as suas tentativas de revolta neste ano e num outro.
* Masada fica na história como o último refúgio, neste ano, dos judeus que se revoltam contra Roma.
* Os sobreviventes da rebelião, entrincheirados em Masada, preferem suicidar-se a render-se, neste ano.
* Desaparecimento do último foco de resistência com o suicídio colectivo da fortaleza de Masada, Os judeus expulsos da Palestina, dispersam-se pelo Império romano. Este acontecimento fica conhecido como Diáspora.
* Captura da fortaleza de Massada.

Ano 74 - É sob os Flávios que se promove significativamente a municipalização dos principais centros urbanos da Lusitânia. Vespasiano generaliza aos aglomerados urbanos da Península Ibérica a concessão do Direito Latino. A generalização deste privilégio desencadeia a criação de vários novos municípios, em lugares onde se erguem já relevantes centros regionais. Por exemplo Flaviae (Chaves) ou Flavia Coninbriga.
* Sob os Flávios, com a generalização da concessão do Direito Latino por Vespasiano, e com a consequente multiplicação dos municípios, os privilégios da cidadania difundem-se largamente. Esta decisão tem consequências contraditórias. Por um lado a liberalização do acesso à cidadania corresponde ao reconhecimento da dignidade das elites locais. Por outro lado, acarreta também uma inevitável desqualificação do anterior privilégio e mesmo do papel desempenhado pelas mais altas magistraturas do Império, que passam a revestir progressivamente um carácter essencialmente honorífico.


Ano 76 (828) -
Depois do assassinato de Domiciano, ascende ao trono, o Viejo Nerva.
* Nascimento de Públi Aulo Adriano, em Itálica, a actual Sevilha. Adoptado após a morte de seu pai, por Trajano, foi o seu lugar-tenente em todas as guerras que aquele empreendeu, vindo a desposar aos 24 anos, a sobrinha Víbia Sabina, por vontade da imperatriz Plotina.

Ano 79 (831) - Tito é Imperador de Roma, sucedendo a Vespasiano ainda vivo. Sob o domínio dos Flávios, o princípio de sucessão baseia-se na herança familiar;  assim é que à morte de Vespasiano  a 24 de Junho deste ano, sucede-lhe o filho, o popular mas malogrado Tito. Apesar de Vespasiano lhe ter legado um império consolidado e com renovado esplendor, o novo soberano pouco tempo reina tendo morrido no meio da consternação geral.
* Grande erupção do Vesúvio em 24 de Agosto deste ano..
* Programa de construção de Augusto em Roma, Coliseu dedicado.


Ano 80 (832) - Incêndio em Roma no reinado de Tito.
* A Domus Aurea (“casa Dourada”) é ocupada pelo Coliseu este ano.
* O circo Máximo situado no vale compreendido entre o Palatino e o Aventino; é inaugurado por Tito este ano. A princípio além das corridas de quadrigas, têm lugar também combates de cavaleiros entre gladiadores, assim como lutas entre animais selvagens. (na Idade Média vai receber o nome de Coliseu).
* O reinado de Tito é marcado pelas fortes somas despendidas sobretudo com a inauguração do Anfiteatro Flávio (o Coliseu) e com a reconstrução de Roma após um incêndio que assolou a cidade.
* O Anfiteatro Flávio (o Coliseu) é começado a construir por Vespasiano e terminado pelos seus filhos Tito e Domiciano.  Com mais de 50m de alt., cobre uma àrea elipsóide com 188x156m. É inaugurado este ano. Tem a capacidade para cerca de 70 000 espectadores.
* Deste ano ao ano 115, sob o regime de Raban Gamaliel II, a décima segunda bênção ou birkat ha-minim l” Benção relativa aos heréticos) é reformada para se aplicar aos cristãos e isso parece ser o elemento pelo qual os adeptos judaicos de cristo são mandados para fora da sinagoga.

Ano 81 (833) - Em 13 de Setembro deste ano, morre Tito filho de Vespasiano. O sucessor e irmão de Tito, Domiciano (Titus Flavius, imperador deste ano, ao ano 96), não apresenta tão boa imagem. Parece ser uma pessoa desequilibrada, isolada, acabando vitima do que é  chamado a “loucura dos Césares”, e fazendo-se chamar “Senhor e Deus”. Contudo não deixa de ter qualidades de governante e organizador. O seu carácter despótico manifestoa-se contra a aristocracia romana, que tem de suportar as consequências do temor sempre crescente de Domiciano pelas conspirações. Em contrapartida, a plebe das cidades e das províncias admiram-no e nomeia-o para as governar governadores competentes.
* Domiciano é uma personalidade complexa, em que o puritanismo moral e o arcaísmo religioso (manda sepultar viva uma virgem vestal adúltera) se combinam com uma intolerância tirânica.

Ano 86 (838) - Deste ano ao ano 92, guerras Dácias.

Ano 89 - Neste ano e seguinte, Domiciano tem de reprimir a revolta de António Saturnino na Germânia.

Ano 96 (848) - Domiciano, o imperador, tem uma intolerante tirania que faz com que os últimos anos do seu reinado degenerem uma perseguição sangrenta aos que expressam publicamente a sua oposição ao imperador, especialmente os filósofos.
* Domiciano acentua, a sua despótica atitude para com o Senado e a nobreza, é vítima de uma conspiração palaciana em que participa a sua própria esposa. Após o inesperado assassínio de Domiciano na conspiração palaciana de 18 de Setembro, aparece o atractivo Nerva como candidato imperial. Conspiradores e Senado agrupam-se, rapidamente, à volta do já septnagenário, senador Marco Coceio Nerva (Imperador deste ano ao ano 98), como pessoa geralmente apreciada e respeitada que é. Como não tem filhos sabe-se que o seu reinado será apenas uma espécie de transição. A dinastia Flávia termina com Domiciano, sob cujo império é conquistada a maior parte da Britânia, que passa a estar protegida por uma linha defensiva (limes), assim como a região decumana. Os Flávios trazem para Roma e para o Império numerosos benefícios. É uma época bem sucedida na defesa de todas as fronteiras do Império.
* Este ano S. Clemente, papa, escreve que Paulo veio ao extremo Ocidente.

Ano 97 (849) - Após um motim da guarda pretoriana, neste ano, Nerva adopta Marco Úlpio Trajano, comandante das legiões da Germânia Superior, personalidade de grande competência e a quem transfere os privilégios tribunicos e o direito de comando das províncias e do exército (imperium proconsulare maius). Além disso, outorga-lhe o título de César e nomeia-o oficialmente co-regente e sucessor. Trajano nasceu em Itálica, a mais antiga colónia romana na Hispânia, na actual Andaluzia.

* Trajano começa a reinar junto com Nerva.

Penso: ... mal com a nova e mesma Invasão do solo Europeu

PublicadoPor lazulli às 22:06
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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009

Ano 2 d.C (1000 anos de história)

Ano 2 - Júlia, única filha do Imperador, é exilada para uma ilha, por ter uma conduta sexual ascandalosa. Caio, seu filho e de Marco Agripa amigo de Augusto, morre.
* Tibério regressa a Roma e é adoptado por Augusto.

Ano 4 - Lúcio, filho de Júlia e Marco Agripa e irmão de Caio, que morreu no ano 2, também morre. Depois da morte de Caio e Lúcio, Tibério que regressara a Roma, é adoptado por Augusto e persuadido por sua vez a adoptar Germânico, o qual adopta.
* Nascimento de Jesus de Nazaré, sob o reinado de Herodes, o Grande e ano da morte do rei.

Ano 6 (758)
- O exército converte-se numa instituição regular admitindo constantemente mais recrutas, que tenham prestado serviço nas legiões durante um período fixo de 20 anos. Terminado este, recebem terras ou pagamentos em moeda. Este ano, este sistema é institucionalizado pela formação de uma tesouraria militar, fundada em primeira instância por uma dádiva do próprio Imperador e subsquentemente reabastecida pelo rendimento proveniente de dois impostos lançados sobre os cidadãos romanos; uma taxa de vendas de 1% e direitos sucessórios de 5%. Este novo sistema faz com que o exército se afaste da política e seja fiel ao Estado e ao Imperador, que continua a ser comandante-chefe e nomeia pessoalmente os oficiais.
* Quirino é nomeado governador da Síria e chega à Síria, este mesmo ano na qualidade de legado. Com ele Roma manda Copónio como primeiro procurador para a Judeia. Entretanto levam a cabo um recenseamento. Este census era apenas um census provincial.
* A Judeia torna-se Província Imperial.
* A partir daqui a Judeia e a Samaria, são governadas por procuradores romanos.
* Submissão da Judeia a Roma.
* Depois da morte de Herodes-o-Grande (Palestina: Arquelau, para quem Herodes, o Grande, deixa a Judeia, é acusado e desterrado num exílio para Viena na Gália onde morre deposto pelos romanos este ano, e é substituído por procuradores, nomeadamente, Poncio Pilatos. O seu território torna-se província romana. Arquelau, apenas instalado, entra em conflito com quase todos os súbditos. Depõe dois sumos sacerdotes. Irrita os Fariseus, contratando com a cunhada Glafira, viúva de Asmoneu Alexandre, um casamento que a lei condena. As suas exigências fiscais, tornadas necessárias para a reconstrução sumptuosa do palácio de Jericó e a criação duma cidade a que deu o seu próprio nome, acabam de exasperar os Judeus. As perturbações recomeçam, os métodos policiais e as repressões. Uma delegação parte de novo para Roma, este ano, para suplicar a Augusto que mande comparecer o pequeno tirano perante ele. Sendo acusado, é  deposto e desterrado, pelos romanos).
* Cesareia torna-se capital da província romana da Judeia e residência dos seus governadores. A cidade dispõe de um notável sistema de adução de água. Quanto ao porto em si, era protegido, a norte e sul, por dois molhes em arco de circulo, com o comprimento de 600m e 250m, respectivamente. A água potável transportada até à cidade por dois aquedutos, o maior dos quais, com o comprimento de 9km, foi edificado sob o governo de Herodes.
* É fundado um movimento por Judá-o-Galileu ou Judas de Gamala, quando ele organiza um levante liderado por ele próprio, em protesto contra o governo directo imposto por Roma e sua tributação. É o tipo de um rabino primitivo e ensina a antiga doutrina de que a sociedade Judaica é uma teocracia, reconhecendo o governo por mais ninguém senão por Deus. Judas de Gamala, dito o Galileu, e um fariseu chamado Sadduk, arrastam os seus fiéis contra os romanos, por ocasião dum recenseamento; a revolta é esmagada, mas os Zolotes, como todos os extremistas, têm a simpatia do povo. Sem poder para recomeçar os levantamentos em massa, recorrem ao terrorismo individual. Armados de curto punhal que os latinos chamam sica, feriam mais ainda que os ocupantes, os considerados infiéis ou traidores.
* Execução de Judas de Gamala.
* Monges das cavernas, grupos batistas, que moram próximo ao Jordão, dos quais João Batista e seus adeptos são os mais conhecidos. Mora e trabalha na maior parte na Galileia e na Péreia, território esmagadoramente judeu, mas que foi anexado à Judeia pelo fogo e pela espada, e muitas vezes mediante conversão forçada nos tempos macabeus. É uma área tanto de ardente ortodoxia como de multiforme heterodoxia e de efervescência religiosa e política. Boa parte dela é devastada com as revoltas imediatamente após a morte de Herodes e neste ano; e o filho do grande homem, Herodes Antipas, que os romanos fizeram governador, tentou reconstruí-la implantando novas cidades nas fronteiras gregas.
* Toda a política da fronteira setentrional se desmorona, porque a Ilíria se revolta e a campanha contra Maroboduns é abandonada.

Ano 7
- Quirino, legado da Síria, investe Anás na função, que conservou até ao advento do imperador Tibério.

Ano 8 (760)
- É banido de Roma o poeta erótico, Ovídio, por desagradar ao imperador; especialmente por ter escrito o poema sobre a arte do amor.

Ano 9 (761) - Lei Consular.
* São modificadas por uma Lei Consular, as leis que Augusto introduziu nos anos 18 e 17, antes de cristo, contra delitos sexuais. Não passa despercebido o facto de ambos os cônsules que aprovam esta lei serem solteiros.
* À Cidade Santa, na festa semanal, acodem milhares de peregrinos, porque se dá um choque sangrento na praça do templo, desenrolando-se uma luta encarniçada. As tropas romanas, penetram no templo, incendeiam as galerias e roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino, apodera-se de quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. A rebelião de Jerusalém, propaga-se como um incêndio a todo o país. Os romanos são apedrejados e entrincheiram-se apressadamente no palácio. Estes na Judeia, depois de saqueados, convertem-se em pasto para as chamas.
* O governador de Roma, na Síria, Quintílio Varo, ocorre com um poderoso exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo que as suas forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem, mas são perseguidos e feitos prisioneiros em massa. 2 000 homens são crucificados.
* As três legiões de Quintílio Varo, (que é quem dá a ordem) já depois da revolta ter sido reprimida, são destruidas pelo chefe germano Armínio, num lugar conhecido da floresta de Teutaburgo. Depois da perda das três legiões, são abandonados os territórios situados na margem direita do Reno, no seu curso médio e inferior. Ora o estabelecimento da fronteira romana no Elbo, fica comprometido com a derrota de QUINTÍLIO Varo, daí que Roma contenta-se com a conquista dos chamados agridecumates, àrea situada na margem direita do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como o domínio do território junto à fronteira germânica e réctica.
* Neste ano já a revolta foi reprimida, mas neste mesmo ano as três legiões de Quintílio Varo são destruidas pelo chefe germano Armínio, num lugar desconhecido da floresta de Teutaburgo.
* Quando o estabelecimento da fronteira romana no Elba fica comprometido com a derrota de Varo na floresta de Teutoburgo, este ano. Roma contenta-se com a conquista dos chamados agri decumates, área situada na margem direita do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como com o domínio do território junto à fronteira germânica e réctica.
* Depois da perda de três legiões na floresta de Teutoburgo, este ano, são abandonados os territórios situados na margem direita do Reno no seu curso médio e inferior.

* As tropas romanas são apedrejadas. Estas incendeiam as galerias, penetram no templo e roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino apodera-se de quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. Depois, entrincheira-se apressadamente no palácio. A rebelião de Jerusalém propaga-se, como um incêndio, a todo o país. Os palácios reais da Judeia, depois de saqueados, convertem-se em posto das chamas. O governador da Síria ocorre com um poderoso exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo que as forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem. São perseguidos e feitos prisioneiros em massa. O governador de Roma, na Síria, que foi quem deu a ordem, sofreu uma derrota sofrida este ano. Chama-se Quintílio Varo.

* Perda de três legiões na Germânia, na floresta de Teutoburgo, este ano.

Ano 10 (762) - Morte do grande rabino Hillel.

Penso: curada

PublicadoPor lazulli às 10:37
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2009

1000 a.C (45 a.C a 38 a.C.)

Ano 45 a.C. (709) - Júlio César faz de januarius, Janeiro, o primeiro mês do ano, quando este ano, põe em vigor o calendário juliano, ou seja, a divisão egípcia do tempo segundo os anos solares.
* Este ano César autoproclama-se ditador vitalício, isto um mês antes da sua morte.
* Sendo Octávio (Caius Octavius - Caius Julius Caesar Octaviannus - Augusto) por parte da mãe, sobrinho de César, este adopta-o e dá-lhe o seu nome, este ano.
* César regressa da Síria, triunfalmente a Roma este ano, e imediatamente para aí convida a rainha do Oriente, afrontando os romanos piedosos, ao mandar colocar a estátua de Cleópatra no Templo de Vénus.
* No norte de Portugal e Espanha, a partir mais ou menos de Aveiro; César sai vitorioso sobre os filhos de Pompeu.
* Quando um Cônsul morre no último dia deste ano, César faz eleger outro homem para as horas que restam.
* A causa Republicana fracassa finalmente no campo de Munda este ano; o jovem Cneu Pompeu é morto, mas o irmão, Sexto, continua a lutar. César dirige-se a Roma, onde chega no princípio de Outubro.
A Civilização Ocidental deve a Júlio César o calendário de 365, 25 dias, introduzido a 1 de Janeiro deste ano.
* César torna-se ditador vitalício, em benefício dos cavaleiros e das camadas populares. As reformas de César esbarram na oposição da aristocracia, atingida em seus privilégios políticos e económicos.
* O êxito dos dois filhos de Pompeio, Gneu e Sexto, que encabeçam a resistência a Júlio César, é de pouca duração na H. Ulterior. Este ano, J. César auxiliado pelo príncipe mauritano Bogud, vence-os em Munda. Corduba, capital da H. Ulterior, pouco tempo resiste às tropas de Júlio César. Em Ategua (hoje Teba la Vieja), Munácio Flaco, um comandante partidário dos Pompeios, vendo os habitantes desertarem, mata-lhes as mulheres e os filhos. Alguns, apanhados enquanto fogem, são degolados e precipitados das muralhas. Algumas crianças, são atiradas ao ar e apanhadas na ponta das lanças. Tais actos são praticados pelos Lusitanos da guarnição. Sexto Pompeio mantém a guerra na Lusitânia, enquanto César regressa a Roma, ficando G. Garrinate como governador interino da Hispânia.
* Para César ainda não chegou o tempo de se consagrar aos trabalhos da paz. A guerra civil prolonga-se porque a hidra pompeiana volta a ameaçar. Os poucos chefes do partido senatorial que sobreviveram à derrota de Tapso, entre os quais Cneu e Sexto Pompeu, filhos do grande Pompeu, refugiados na Península Ibérica, sublevam esta região contra César. O último acto da guerra civil decorre este ano, perto de Munda, no extremo meridional deste território. Os Optimates com a coragem do desespero. Os combates empregam-se com um encarniçamento horrível na destruição do adversário. Já ninguém entoa os habituais cantos de guerra. Os soldados lançam-se uns contra os outros com raiva cega e por toda a parte se ouvem gritos de morte. O combate é impiedoso. Cneu Pompeu foge, mas é apanhado e esquartejado, depois de uma luta desesperada. Só Sexto Pompeu continua vivo depois da batalha, porque não participou nela. refugiou-se nas montanhas da Ibéria e espera a  hora de desempenhar de novo um papel na cena política romana.

Ano 44 a.C. - A guerra na Lusitânia só acaba no Outono deste ano, já depois da morte de César, quando M. Emílio Lépido, governador da Citerior, oferece a Sexto Pompeio, em nome do Senado e por conselho de Marco António, o comando da frota romana e a restituição dos bens familiares.
* Tendo atingido o limite do mundo Ocidental depois da expedição à grã-Bretanha, projectava no momento em que foi assassinado, nos idos de Março deste ano, a organização de uma outra em direcção ao Oriente. Morte de César. Sonho de ser soberano de toda a terra. E por isso fizera propalar a ideia de que o Oriente só poderia ser conquistado por um homem que tivesse o título de rei. Os conjurados que o assassinaram no Senado quiseram abater o que eles chamavam o tirano, ascendido aos máximos poderes na Republica de um modo que consideravam intolerável. O seu acto nada mudou na situação de facto. Todas as tentativas para restabelecer a antiga ordem de coisas e restituir ao senado os seus poderes e ao povo as suas prerrogativas, só serviram para provocar um caos ainda maior.
* César recebe o cargo e titulo vitalício este ano.
* Durante os últimos anos da sua vida, César governou como se fosse um rei, embora não tivesse esse titulo. Foi nomeado Supervisor dos Costumes e Pai da Pátria e o nome do mês em que nasceu foi alterado para Julius (Julho) embora rejeitasse o título de rex e a “coroal real” que António lhe ofereceu em Lupercália este ano, adoptou no entanto muito do aparato associado à realeza (por ex. a toga púrpura) fez colocar a sua estatua entre as dos antigos reis, no Capitólio, e mandou cunhar moedas com a sua esfinge. Começou a instituir honras de culto por si próprio. reconstruiu ainda este ano a Cúria ou sede do senado.
A facção republicana do Senado Romano, um grupo de nobres Senadores, temendo a restauração da monarquia, assassina César, com um acto cruel e absurdo que desencadeia uma guerra civil ainda pior do que a que acaba de terminar. O assassinato, não restaura o poder do Senado, uma vez que as massas populares romanas e o exército são-lhe contrários. À morte de César segue-se um período de confusão e perplexidade e uma luta desesperada pelo poder. As principais figuras de entre os apoiantes de César, são o Cônsul sobrevivente, Marco António e o mestre da cavalaria, M. Emílio Lépido. O 1º tem o apoio do exército de Itália, que se estava a reunir para a projectada expedição de César contra os Partos; consegue ganhar o apoio das massas urbanas explorando o testamento de César, onde consta C. Octávio, nomeado herdeiro de César e por este adoptado como filho. Octávio é neto da irmã de Júlio César. Por parte do pai pertencia a uma obscura família municipal de Velitrar. Tem 19 anos e está a estudar na Grécia, quando sabe do assassinato do ditador. Dirige-se imediatamente a Itália, para reclamar a sua herança, ignorando o conselho dos pais para não se meter em sarilhos. Em Roma é recebido friamente por Marco António, que não fica satisfeito com a sua intromissão, forçando-o a aliar-se aos optimates que pensam poder servir-se dele, na luta contra Marco António.

* Depois do assassínio de César, a pequena distância dos Idos do mês de Março deste ano, aparece um cometa brilhante.
* Uma conspiração do Senado culmina com o assassinato de César, sob a acusação de pretender substituir a República pelo Império.
* O nome de César transforma-se, posteriormente no título que designará os imperadores romanos.
* Antes do assassínio de César, surgiram no céu sinais, aparições e luzes extraordinárias. Estrabão diz que se viam passar multidões de homens flamejantes.

Ano 43 a.C. - Fiel defensor da República, Cícero, é brutalmente assassinado nas proscrições deste ano.
* Moeda deste ano representa a estátua de culto arcaica de Diana, no bosque de Arícia, que era um santuário comum dos povos latinos dos primeiros tempos. A deusa está representada nas suas três formas: Diana, Hécate e Selene.
* Este ano Marco António dirige-se para norte, para assumir um comando provincial na Gália (França). * Em  Roma, Cícero, fiel defensor da República, lança um importante ataque contra ele (Filipicas) e convence o Senado a enviar um exército comandado conjuntamente pelos cônsules e por Octávio. Mas nas proscrições d este mesmo ano, acaba brutalmente assassinado.
* Os partidários de César conseguiram, a despeito de sua morte, neutralizar a conspiração do Senado.

* Este ano, Marco António, general romano, da cavalaria, assume o poder e com o apoio do exército implantam em Roma o Segundo Triunvirato.
* As guerras civis acabaram por dizimar a aristocracia romana este ano com a luta conduzida por Marco António e Octávio, este último filho adoptivo do ditador assassinado. Contra os defensores do antigo regime que tinham por chefe Bruto e Cássio até ao embate dos dois aliados este ano.
* Este ano, os três homens mais poderosos de Roma, Octávio, António e Lépido, concluíram uma aliança para governarem sozinhos o império romano. Esta aliança não é um simples acordo, como o primeiro triunvirato, mas terá uma rectificação legal. Uma das primeiras medidas dos novos triúnviros é liquidarem as contas com todos os seus inimigos. Para fazer a guerra a Bruto e a Cássio é preciso dinheiro. As proscrições são o único modo de obter fundos. Tem portanto início um novo terror e uma série interminável de proscrições.

Ano 42 a.C. (712) - Os 3 líderes Cesarinos, Antônio, Lépido e Octávio concluem um acordo constituindo o segundo triunvirato. Pelo acordo, os 3 dividem entre si as províncias ocidentais do império e recebem poder ilimitado por cinco anos, para reorganizar os assuntos do Estado. O acordo é rectificado pela Assembleia popular.
* Para reorganizar o Estado, instaura-se o terror em Roma. Há 2 objectivos no terror: A eliminação da oposição e o levantamento de fundos para pagar os soldados.
* Tibério Júlio César (Tibério) nasce em Roma este ano. Filho de um antigo general de César, Tibério Nero e de Lívia que mais tarde vai casar com Augusto.
* Este ano Octávio e Marco António marcham contra Bruto e Cássio, que controlam as províncias ocidentais, derrotando-os em Philippi. Após esta vitória fez-se uma nova distribuição do Império. Octávio recebe a Itália e a maior parte das províncias ocidentais e assume o comando contra Sexto Pompeu, que ocupou a Sicilia e se transformara num foco de resistência, enquanto António toma conta do comando contra os Partos a leste. Lépido, homem sem méritos, foi enganado em África.
* Em Itália, Octávio tentou instalar os veteranos de Philippi em terras confiscadas a determinadas cidades, o que provoca resistência, por parte de um dos cônsules, o irmão de Marco António, Lúcio, que acaba por pegar em armas a favor dos italianos descontentes.
* Este ano, Brutus e Cassius, líderes da conspiração senatorial, foram derrotados na Grécia na batalha de Filipos. O poder é dividido entre os triúnviros: Octávio fica com a Europa, Marco António com a Ásia e Lépido com a África.
* Em Roma as proscrições terminam a sua sangrenta tarefa. É chegado o momento de acabar com Bruto e Cássio. Os triúnviros reúnem as suas forças armadas e dirigem-se contra os dois chefes republicanos. O último combate trava-se este ano, na Macedónia, junto de uma cidade chamada filipos. As duas batalhas de Filipos são as mais gigantescas de toda a história romana. Os dois campos aliam 100 000 homens. A batalha resulta numa vitória para os triúnviros devido a brilhante estratégia de António. Octávio é muito jovem, muito inexperiente e além disso, muito doente, não podendo exercer um comando supremo. Não é a primeira vez que a sua débil saúde o reduz á impotência no momento decisivo. Cássio e Bruto juraram suicidar-ase se fossem vencidos. Cássio é o primeiro a faze-lo ao crepúsculo do primeiro dia nada está decidido, mas a morte de Cássio lança a desordem nas fileiras republicanas. Bruto é demasiado intelectual muito lento a intervir. o campo republicano transforma-se numa  escola de filosofia onde cada um defende a sua opinião em discursos intermináveis. O mais indisciplinado dos chefes republicanos é Casca, o que desferiu a primeira punhalada em César. Bruto combate com coragem e inicialmente com sucesso mas o comando acaba por lhe escapar completamente. uma vez perdida a batalha, foge e em seguida lança-se sobre o seu gládio. César está vingado. Roma inteira julga que a sua morte atraíra a colera divina sobre os seus assassinos.

Ano 41 a.C. - António, intima a rainha do Egipto a encontrar-se com ele em Tarso.  No céu azul, tres sóis fundiram-se num só.

Ano 40 a.C.-
Os Idumeus (Beduínos do sul) tiraram a sua desforra devido à conversão forçada ao judaísmo pelos macabeus, pois que o Idumeu Herodes obtivera de Roma o título de rei da Judeia, sem renunciar à religião de Yahweh.
* Herodes, um idumeu é nomeado rei da Judeia pelos romanos.
* Marco António casa com Octávia, irmã de Octaviano este ano.
* Após alguns meses de luta, L. António, é cercado em Perúsia (Perúgia) que cai este ano, ele é poupado mas seus seguidores são mortos.
* Marco António chega a Brudisium neste mesmo ano, mas evita-se um conflito em grande escala quando os soldados se recusam a lutar e forçam os dois lideres a resolver as suas diferenças. O triunvirato é restabelecido e a divisão entre Oriente e Ocidente, confirmada.



Ano 39 a.C. (715) - Por morte de Herodes, rei da Judeia, o seu reino é partilhado entre três dos seus filhos: Herodes Antipas aquele que segundo os evangelhos manda decapitar João Baptista reina  sobre a Galileia e a Pereia até à sua deposição neste ano.
* Filipe recebe os territórios do noroeste,
* Arquelau, é-lhe concedida a Judeia, a Idumeia e a Samaria.
* Herodes Antipas
* Moeda emitida por Marco António este ano.
* Marco António comanda uma campanha contra os Partos.

Ano 38 a.C. - Lívia, mãe de Tibério casa com Augusto.

 

Diana

Imperador Júlio César

Brutus

Assassinato do Imperador Júlio César

Triunvirato: Octávio, Marco António e Lépido

Poussin

 

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

1000 a.C (154 a 145)

Ano 154 a.C. - Púnico vence Calpúrnio. Calpúrnio perde 6000 homens, e entre eles o seu questor Terêncio Varrão. Ajudado pelos Vetões, uma tribo vizinha pela parte do oriente, Púnico desce sobre a Andaluzia e alcança uma cidade mediterrânica e põe-lhe cerco. Foi aqui morto por uma pedrada lançada pelos sitiados, mas os Lusitanos tomam por chefe a Césaro e continuam a guerra.

Ano 153 a.C - O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando  à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.

* Aliança lusitana entre Púnico, Caisaros, Caunceno e Vetões.
Os Lusitanos de Caisaros, vencem Mummio.
Os Lusitanos conquistam a sul, Conistorgis.
Os Cuneus Tornam-se súbditos de Roma.
• O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos pela Celtibéria, incitando à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por Múmio.
(História de Roma)
- Os Lusitanos "Comem sentados em bancos, dispondo-se entre segundo as idades e dignidades, os alimentos circulam de mão em mão, enquanto bebem, dançam os homens ao som de flautas e trompetas, saltando alto e caindo de joelhos (...)
Os homens vestidos de preto, na sua maioria com mantas de lã (sagas). As mulheres de vestido com adornos florais".

Ano 152 a.C. - Este ano os selêucidas abandonam sua tentativa de helenizar Judá pela força e reconhecem Jônatas, agora chefe de família, como sumo sacerdote, uma função que os hasmoneanos devem exercer por 115 anos.
* Veem-se fios de virgem em veii
* O pretor Marco Atílio substituiu Múmio este ano e consegue tomar uma grande cidade lusitana: Oxthracas. M. Marcelo, governador da Citerior, vem em seu auxílio e derrota dos Lusitanos.


Ano 151 a.C. - Sérvio Sulpício Galba, massacra milhares de lusitanos depois destes se terem, rendido, é absolvido em julgamento, embora a sua culpabilidade seja palpável. Muita pouca gente em Roma se preocupa com o que acontece aos bárbaros.
* A nova guerra contra os Celtiberos termina este ano. Estas guerras Hispânicas causam grandes dificuldades e custos elevados aos romanos, assim como enormes desastres para os Hispanos, que sofrem inúmeras atrocidades.
* Sérvio Sulpício Galba é o pretor designado para a Hispânia Ulterior este ano. O seu primeiro recontro com os lusitanos dá-.se a norte de Carmona, lugar onde o pretor se acolhe depois da derrota, perdidos 7000 dos seus homens. Galba passa o inverno em Conistorgis, no Algarve.


Ano 150 a.C. - No fim do Inverno, as tropas lusitanas são vítimas de uma armadilha, sendo repelidas pelo pretor Sérvio Sulpício Galba, governador da Hispânia Ulterior. Para conseguir a vitória, Galba conta com o apoio de Luculo, governador da península Citerior.
* Por volta deste ano, uma sublevação Macedónia, sob o comando de um pretendente chamado Andrisco, leva os romanos mais uma vez a intervir.
* Tem início a Terceira Guerra Púnica, quando Roma intervém numa disputa entre Cartago e o rei da Numíadia, Masinissa, amigo e aliado de Roma.
* Galba e Lúcio Licínio Luculo, este governador da Hiapanha Citerior, unem as suas forças contra os Lusitanos, embora cada um na sua frente. Luculo derrota e mata de uma vez 4000 Lusitanos. De outra vez cai sobre um grupo que se dirige a Gades (Cádis), mata 1500, os restantes fogem para um cabeço, ele cerca-os e fá-los prisioneiros. Depois informa Apiano, entra na Lusitânia e devasta-a região por região. Os lusitanos propõem a paz. Fingindo aceitar Galba convoca-os para lhes distribuir terras. Galba recebe os legados dos Lusitanos que vão propor a paz e reconhece a pobreza Lusitana: “ É a esterilidade dos vossos campos e a pobreza, que vos obriga ao latrocínio”. Por isso se quereis a amizade dar-vos-ei as terras de que necessitais, fixando-vos numa fértil planície que dividirei em três partes”.  Dividiu-os efectivamente em três grupos e depois de os ter obrigado a entregar as armas cerca-os com as suas tropas e ataca-os. Morrem 9000 Lusitanos que resistiram. 20 000 rendidos foram enviados para a Gália, como escravos.
* Este ano, Viriato encontra-se entre os lusitanos que Sulpício Galba cerca. Porém Viriato consegue escapar à chacina do pretor.
* O particularismo, tara hereditária do ramo ibérico, impede a união nacional. A revolta mais perigosa é a dos Lusitanos, povo muito independente que habita a região que hoje é Portugal. Um dos governadores romanos, Galba, cobre-se de vergonha este ano, quando, a pretexto de negociações, reúne 7 000 iberos e os manda cercar pelas suas tropas, vendendo parte deles como escravos e chacinando quase todos os outros. Uma das raras pessoas que conseguem escapar à armadilha de Galba, é um pastor de nome Viriato. Até aqui defendeu o seu rebanho contra animais selvagens e salteadores, mas, a partir deste momento põe-se à testa dos seus compatriotas e lança-se numa luta mortal contra os romanos perjuros.


Ano 149 a.C. - Fim do reinado em Roma, de Catão-o-Censor.
* Galba, acusado de tão grande perfídia aos lusitanos, no ano anterior é julgado, mas absolvido. O discurso de Catão a favor dos Lusitanos, não consegue a condenaçao de Galba, mas é determinante na criação de um tribunal para julgamento dos abusos dos pretores.
* Nem Catão nem Masinissa assistem à queda de Cartago. Morrem este ano. O rei Númida conta 90 anos.
* Galba é acusado em Roma, pelo crime aos Lusitanos no ano anterior, mas a Assembleia do Povo tem a imprudência de lhe perdoar.


Ano 147 a.C. - Viriato assume a chefia da resistência Lusitana, que levará a cabo uma luta de guerrilha com consideráveis vitórias sobre o exército romano. Os Lusitanos fazem uma incursão no vale do Bétis, na
Turdetânia, mas são repelidos pelas tropas romanas comandadas por Vetílio.
* A guerra reacende-se na Lusitânia, chefiada por Viriato. Cerca de 10 000 homens que haviam descido ao vale do Guadalquivir são cercados por Vetílio, governador da Ulterior. A dificuldade de romper o cerco obriga-os a negociar. Viriato, que se encontra no meio deles, recorda-lhes quanto é hábito entre os Romanos quebrar os acordos e mostra-lhes que a fuga, embora difícil, não é impossível. É aqui que tomam Viriato por seu chefe. Viriato dispõe os seus homens como para uma batalha campal e manda-lhes que a um sinal dado (quando montasse o cavalo) forcem o cerco pelos pontos mais fracos, em grupos apinhados. Os Lusitanos assim fazem e conseguem salvar-se. Durante dois dias Viriato, com 1000 cavaleiros, entretêm o exército romano nas vizinhanças da cidade de Urso, furtando-se-lhe e logo reaparecendo. Assim dá tempo a que os Lusitanos, dispersos em pequenos grupos, voltem a reunir-se em Tribola, a sul de Urso e o exército romano que os persegue é finalmente derrotado no vale de Barbésula (hoje Guadiano). Vetílio perde a vida e dos 10 000 homens apenas seis mil conseguem fugir e refugiar-se em Carteia. O questor de Vetílio toma o comando das tropas, mas não se atreve a contra-atacar. Dispondo de um exército de 5 000 indígenas, na
sua maior parte das tribos celtibéricas de Belos e Titos, foi estes que mandou contra Viriato, que não tem dificuldades em derrotá-los.
* As operações romanas tomam nova amplitude, graças à eleição para o consulado do jovem Públio Cornélio Cipião Emiliano. Este filho de Paulo Emílio e filho adoptivo de Cipião-o-Africano que herda o altruísmo e o bom senso do pai, mas talvez se pareça mais ainda com o seu cavalheiresco e generoso homónimo.

* O pretor Vetílio vence os dez mil lusitanos que atacam a Turdetânia. Viriato torna-se o chefe dos Lusitanos, vence Vetílio em Tríbola.
(Os Lusitanos no Contexto Peninsular)
* As uvas, os girassóis brancos, os espargos e outras plantas semelhantes só não produziam três meses no ano.


Ano 146 a.C. (608 a.C.) - Destruição de Cartago pelas legiões romanas. Com a destruição de Cartago Roma domina também uma parte do norte de África.
* Por insistência do velho Catão, os romanos decidem destruir a cidade. Os cartagineses resistem
desesperadamente, mas a cidade acaba por se render ao general romano Cipião Emiliano, que a arrasa este ano. O seu território constitui a nova província de África.
* Na primavera, Lélio consegue escalar o muro, mal defendido por uma guarnição esfomeada e penetra assim no porto interior. A cidade está tomada, mas a luta não terminou de modo algum. Os assaltantes ocupam a praça do mercado contígua ao pequeno porto, e avançam através das três ruas estreitas que conduzem à cidadela; sua marcha é lenta, pois as casas de seis andares têm que ser tomadas uma após outra. Passam assim seis dias terriveis para os habitantes da cidade, e terriveis também para os assaltantes; chegam enfim diante da rocha escarpada da cidadela, onde se refugiara Asdrúbal com o que lhe restava dos soldados. O resto da populção, refugiada na cidadela, pede para capitular. A vida é-lhes concedida a muito custo, e vê-se aparecer diante do vencedor 30 000 homens e 25 000 mulheres, menos da décima parte da antiga população.

* No começo do ano, os Aqueus entram na Grécia, na Tessália, para forçar novamente a obediência de Heracléia, no Eta, que, conforme o decreto do Senado, deixara a confederação Aquéia. O cônsul Lúcio Múmio, que o Senado enviara à Grécia, não chegou ainda: Metelo toma a si a tarefa de proteger Heracléia com legiões macedônias.
* Apesar das condições de paz muito duras, a prosperidade de Cartago não enfraquece, pelo contrário. Catão, o Antigo, pela sua famosa fórmula Deleuda est Carthago (Cartago deve ser destruída), leva os romanos a retomarem a luta. Uma expedição Púnica contra o seu aliado Massinissa, rei da Numidia, fornece-lhes o pretexto para uma terceira declaração de guerra. Mas a guerra tem uma causa mais profunda: Cartago deve ser aniquilada porque ameaça os interesses financeiros romanos. Desta vez, a cidade é totalmente destruída, este ano. Os sobreviventes são vendidos como escravos, a terra votada aos deuses dos infernos. O desaparecimento de Cartago arranca, até, lágrimas ao vencedor, Cipião Emiliano.
* A antiga cidade fenícia de Cartago, foi totalmente arrasada por Cipião Emiliano, este ano.
* A antiga cidade grega de Corinto foi destruída por Roma este ano, como exemplo para o resto do
Império. A marcha triunfal da expansão imperial de Roma termina com a destruição de Corinto e Cartago este ano.
* O poder de Cartago, tão orgulhosa do seu comércio, foi enfraquecido pelos romanos em três guerras que se caracterizaram por uma extraordinária violência. A cidade é finalmente arrasada por completo: “que Cartago seja destruída”, foi a sentença romana que se cumpriu.
* O pretor C. Pláucio Hipseu toma o comando da Hispania Ulterior, substituindo Vetílio, os lLusitanos saqueiam Carpetânia, a norte do tejo. Pláucio procura-os para lhes dar combate, mas deixa-se enganar por uma táctica á qual Viriato frequentemente recorre, simulando fugir com receio das armas romanas, os lusiatanos atacam a certa altura os perseguidores de surpresa e em terreno que os favorece. Pláucio, não obstante a derrota, segue os lusitanoas até Mons Veneris, onde Viriato está acampado. Sofre uma  derrota e renuncia a outras operações ate ao fim do seu mandato.

* Viriato mantem os seus homens em Mons Veneris.

* Viriato ataca Segóvia e Segobriga, cidades pró-romanas.
* Tomada de Cartago põe termo àTerceira Guerra Púnica, e a destruição de Corinto concluiu as
operações contra a Liga Acaia.
*
Outrora os Romanos tinham visto os Gregos apenas de longe. Admiravam as suas importantes descobertas científicas, as suas artes, a sua literatura e, em geral, o refinamento da sua cultura. Viam agora o reverso da medalha e, em primeirissimo lugar a incapacidade congénita dos Gregos para se entenderem uns com os outros. Novas dissensões obrigam Roma a intervir. Oos romanos enviam árbitos a Corinto, mas estes são recebidos com injúrias. Em seguida os gregos lançam-se uns contra os outros. Mas esta situação já dura há tempo de mais. E, este ano, o governador romano da Macedónia, penetra na Grécia e desbarata as tropas daqueles desordeiros. Os Gregos acabam de travar o último cambate para salvar a sua independência. O único resultado é passarem a estar sob a autoridade do governador romano da Macedónia, em vez de dependerem directamente do senado. Mas podem conservar a sua autonomia comunal, modificando-a no entanto, num sentido mais aristocrático. E são considerados aliados de Roma. Os romanos só lhes tiram um direito. O de fazerem a guerra ou concluírem a paz, o seu mais estimado privilégio, e os helenos têm de pagar a Roma em contrapartida da sua protecção armada.


Ano 145 a.C. -
O cônsul Q. Fábio Máximo Emiliano vem para a Hispânia Ulterior. A sua nomeação, como irmão de Cipião Africano, para um lugar exercido até aqui por pretores, é uma vitória da facção do Senado partidária dos Cipiões.
* Fábio recebe um exército de 17 000 homens, na sua maioria recrutas. Todo este ano, evita grandes recontros.
* Viriato triunfa sobre Nigídio, pretror da Hispania Citerior.

 

 

 

 

 

 

guerreiro lusitano

guereiro konii

guerreiros romanos

guereiros lusiatnos

 

 

 

 

 

Penso: ... a ver impotente o recuo da História do mundo

PublicadoPor lazulli às 20:52
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Domingo, 14 de Setembro de 2008

1 000 a.C (167 a 157)

 

Ano 167 a.C. -Em menos de 100 anos os romanos reduzem o poderio de Cartago como também humilham as mais importantes potências do Leste Grego, conseguindo ser, este ano, soberanos efectivos do Mediterrânio.
*As ordens dadas por Antíoco IV Epífanes, este ano, perdem a sua validade e é garantido o livre exercício do culto divino e são de novo reconhecidas as reuniões religiosas em Jerusalém. Foram alcançados os objectivos da sublevação dos judeus.

* Em Alba Fucens, é construida segundo um plano em grelha, dentro de um impressionante recinto de mulralhas defensivas, uma colónia romana. O rei Perseu da Macedónia esteve aqui prisioneiro após a sua rendição, este ano.
*Em Dezembro deste ano, sob o comando de Antíoco IV a religião judaica é proscrita e o Templo profanado pelo culto a Zeus Olimpico. Este decisão de Antíoco provoca a revolta dos Macabeus, inspirada pelo sacerdote Matatias de Modin e dirigida pelos seus filhos.
*Quem promove o levantamento judaico é a casa de Matatias (a dinastia dos Asmoneus)
* Início dos Os Macabreus.
* A ilha de Delos, centro importante, que os romanos declaram Porto Franco este ano, de acordo com a política de prejudicar o comércio de Rodes.
*O conflito em Jerusalem chega a um ponto culminante com a  publicação de um decreto que, com efeito, abole a lei mosaica como está, substituindo-a por uma lei secular e reduzindo o Templo a um local ecumênico de culto.

Ano 166 a.C. -
Perseu, rei da Macedónia a partir deste ano.
* em-se fios de virgem em Veii.

Ano 165 a.C. - A partir deste ano, os grandes conquistadores Macabeus empregam a força para judaízar os Beduínos do Sul, os Idumeus, tradicionalmente inimigos dos descendentes de Jacob, após o caso do prato de lentilhas. Esta judaízação de toda a Palestina não prevalece todavia contra a diversidade das origens.
* Fim do reinado de Demétrio, que tinha alargado o Império de seu pai, e depois do desmoneramento do Império Maurya, conquista Taxila, a região litoral, até Guzarate e parte da India Central e do Ganges.

Ano 164 a.C. -Fim do reinado de Antíoco IV.
*Judas Macabeu conquista Jerusalém e restabelece a ordem antiga do Templo. O altar é reconstruído e as oferendas a Iavé voltam a fazer-se como no passado.

*Os cinco filhos do velho homem, liderados por Judas Macabeu, ou “Martelo”, lançam uma campanha de guerrilheiros contra guarnições Selêucidas e seus defensores judeus. Em dois anos, levam todos os gregos para fora da área ao redor de Jesrusalém. Na própria cidade confinam reformadores e também Selêucidas na Acra e purgaram o Templo de seus sacrilégios, reconsagrando-o a Iavé em numa cerimónia solene em Dezembro deste ano, um evento que os judeus ainda celebram na Festa de Hanuká, ou Purificação. Os Selêucidas têm inúmeras dificuldades próprias, incluindo o poder ascendente de Roma.


Ano 163 a.C. -Os Lusitanos atacam os romanos.

Ano 162 a.C. -
Este ano, o filho e sucessor de Epifanes, Antíoco V, ataca Menelau, “o homem a culpar por toda a conturbação” pois tinha persuadido seu pai a obrigar os judeus a abandonarem sua tradicional adoração a Deus, e o executa.
*Este ano, as tropas Selêucidas estão na fortaleza de Betsur. Os muros são levantados por Judas Macabeu. A fortaleza tinha cantinas e as rações dos soldados dispunham de vinho: um nobre licor dos vinhedos que cresciam nas colinas da Grécia. Havia ânforas para o vinho em grande número.

Ano 161 a.C. -A família Hasmoneana responde assinando uma aliança com Roma, em que são tratados com a família e regente, membros de um estado independente.
*Os Selêucidas fortificam novamente a fortaleza de Betsur, este ano. Sobre os muros derrubados dos Macabeus, ergue-se uma nova cidadela com muros de típica construção Helénica. “O seu general Báquides, edificou cidades fortes na Judeia... Fortifica também a cidade de Betsur... e põe nela tropas e provisões de mantimentos.

Ano 159 a.C. -Terêncio (escritor), cognominado o Africano, que saiu de África ainda criança e veio para Roma, sendo aqui escravo de um senador, que surpreendido com as suas faculdades, lhe manda ministrar uma cuidadosa educação, libertando-o depois. Morre, este ano, com 26 anos de idade.

Ano 157 a.C. - Todo o ódio romano, pelo inimigo vencido, se encarna na pessoa de Catão-o-Censor. Este ano está em África para uma missão de inquérito. Aqui, compreende que os seus temores são mais do que justificados. Então, Cartago, cidade transbordante de riqueza, é vencida. Roma não pode considerar-se em segurança enquanto Cartago mostrar esta insolente prosperidade. A vida de Roma exige a morte de Cartago. Isto tona-se nele (Catão) uma ideia fixa.

Ano 155 a.C -
Início da Guerra Lusitana. Reacende-se a guerra Hispânica. Púnico, um chefe Lusitano, vence o pretor Mânio Mânlio.

 

 

 

 

IMAGENS RETIRADAS DA NET, DESTE PERÍODO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

 


celtas/lusitanos

 

mapa/lusitania

guerreiro lusitano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ataque lusitano

Viriato

 

Zeus


Antíoco IV

 

 


PublicadoPor lazulli às 18:26
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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

1 ooo a.C. (295 a.C. a 276 a.C)




Ano 295 a.C. - Os acontecimentos da Terceira Guerra Samnita culminam este ano, quando os Samnitas conseguem fazer entrar um exército no Norte da Itália para se unir aos Etruscos e aos Úmbrios , que estão ainda em guerra com Roma. Ao mesmo tempo aproveitam-se da presença dos Gauleses. Forma-se então uma importante coligação cujas forças conjuntas enfrentam o exército Romano numa grande batalha, em Sentinum , na Úmbria, no Verão deste ano. A vitória cabe aos Romanos.


Ano 294 a.C. (460) - A Etruria pede a paz. Os Samnitas agem de outra forma; preparam-se para uma resistência desesperada, com a energia de homens livres, que não podem mandar na sorte, mas podem desafiá-la. Contudo, Roma triunfa e arrebata de assalto as fortalezas onde os samnitas se refugiam com seus bens.


Ano 293 a.C. - A ilha do Tibre está há muito tempo relacionada com a arte da cura. Um Templo dedicado a Esculápio, o deus grego da medicina, é ali erigido após uma praga este ano.


Ano 291 a.C. - É fundada na vasta região do sueste de Sâmnio, a colónia latina de Venúsia.


Ano 290 a.C. - Invasão do território dos Samnitas este ano, pelos romanos, e chegam a um acordo. São obrigados a aliar-se a Roma, perdendo assim, a independência, e vêem-se despojados dos seus territórios para além do rio Volturnus, que passaram a ser a nova fronteira.

* Este ano, o cônsul M. Cúrio Dentado subjuga os Sabinos e os Petrúcios que passam a ser cidadãos romanos sine suffragio e algumas das suas terras são confiscadas e distribuidas por romanos pobres.

* A trégua de guerra, que a paz com os Samnitas este ano, deu à Itália, é de curta duração.

* As guerras Samnitas terminam com a derrota dos Samnitas que se rendem aos romanos este ano.


Ano 287 a.C. - Fase final do processo das instituições plebeias, quando é atribuida às resoluções da assembleia plebeia (Plesbiscita) força de lei.

* A igualdade das diferentes ordens sacerdotais, é finalmente estabelecida, quando os plesbiscitas adquirem força de lei. As resoluções das assembleias plebeias, tinham um cumprimento obrigatório para toda a comunidade.

* Até este ano foi usada pelo menos cinco vezes, a arma suprema da plebs “secessão”, forma extrema de desobediência civil.


Ano 285 a.C. - Sobe ao trono dos faraós Ptolomeu II, com 25 anos, altivo, amante do luxo e das belas mulheres, vaidoso, não propriamente dedicado às armas. Educado pelo físico Estrabão e pelo sábio Fileto de Coós, formidável homem de negócios culto e inteligente. Estas qualidades levam-no a dedicar-se com ávida paixão às duas grandes fundações de seu pai, a Biblioteca e o Museu. Envia a diversos lugares uma série de pesquisadores com a missão de adquirir através de todos os meios, lícitos ou não, todas as obras literárias que encontrassem, onde quer que fosse. Nisto foi empreendido um grande património, os papiros são muito caros, e desde então a Biblioteca é a mais importante do mundo. A biblioteca de Alexandria.

* Demétrio é finalmente capturado por Seleuco.


Ano 284 a.C. (470) - A liga etrusca subleva-se e convoca numerosos mercenários gauleses; o exército romano, que o pretor Lúcio Cecílio conduz em socorro dos Aretinos fiéis, é aniquilado sob os muros da cidade pelos mercenários Sênones, e o general sucumbe com treze mil soldados, este ano. Todo o norte da Itália, com Etruscos, Umbros, Gauleses, levanta-se em armas contra Roma.

Supressão dos tectos de palha, em Roma. A nova capital da Itália perde o seu aspecto de aldeia, e começa a ser adornada.


Ano 283 a.C (471 a.c.) - O cônsul Públio Cornélio Dolabela volta com um poderoso exército à terra dos Sênones; tudo o que não foi passado no fio da espada acaba expulso da região, e esta povoação é riscada do número das nações itálicas, este ano. Um considerável exército etrusco-gaulês dirige-se para Roma, a fim de vingar na capital o aniquilamento da nação Sênone, e riscar o nome de Roma da face da terra mais completamente do que o fizera antes um rei dos próprios senonianos. Mas, no momento em que atravessa o Tibre, nas vizinhanças do lago Vadimão, o exército unido é completamente derrotado pelos romanos, este ano.


Ano 280 a.C. (474) - Os Romanos começam por envolver-se nos assuntos da Grande Grécia, quando a cidade de Thuni lhes pede auxílio para fazer frente aos Lucanos. Dentro de poucos anos, Locri, Rehegio e Crotona, também se colocarão sobre a protecção de Roma. Esta situação alarma Tarento, a mais poderosa das cidades gregas, que já desconfiava há algum tempo do crescente poder Romano. Face a esta ameaça, os Tarentinos pedem auxílio ao rei Pirro, do Epiro, monarca ambicioso que espera ele próprio uma oportunidade para aumentar o seu poder. Pirro, desembarca este ano com um exército de 25 mil homens e 20 elefantes. Foi esta a primeira ocasião em que os romanos têm de fazer face a um exército helenístico bem treinado, que os derrota em Heracleia este ano. Embora tivesse infligido pesadas baixas nos seus opositores, Pirro, oferece-lhes um acordo de paz, cujos termos não são aceites pelos romanos, a quem o velho Ápio Cláudio convence a regeitar qualquer negociação com Pirro enquanto este permanecer em solo italiano. Pirro tenta então marchar sobre Roma, avançando até Anáguia antes de voltar para trás; Cápua e Nápoles fecham as suas portas e nenhum dos seus aliados se lhe reune.

* Pirro é o primeiro grego a medir-se com os romanos. Desembarca em Tarento, este ano. O seu exército conta 25 000 soldados de primeira qualidade e 20 elefantes. A travessia é realizada com transportes tarentinos, a frota tem de enfrentar uma tempestade e perde numerosos homens. O objectivo de Pirro é impôr-se aos gregos ocidentais e fundar um império grego que abranja as duas margens do Adriático.  Mas depressa verifica que não se devia ter em grande conta a ajuda voluntária dos habitantes da Grande Grécia. Os tarentinos prometem grandes contigentes mas são poucos ou nenhuns  os soldados que enviam. Pirro é obrigado a tratar duramente semelhantes aliados. É quase forçado a tratar Tarento como região conquistada para poder utilizar a cidade como base das suas operações. Nunca pode confiar inteiramente nos seus habitantes.

* A primeira batalha entre Romanos e Gregos é travada este ano perto de Heracleia, na Lucânia. A estratégia Romana ainda não atingiu a perfeição táctica macedónica. Os Romanos são ainda um povo de camponeses. As guerras que travaram até aqui não lhes exigiram grande talento estratégico. A batalha foi extremamente dura perto de Heracleia e o resultado esteve incerto durante muito tempo. Os elefantes de Pirro fazem pender a balança a seu favor. Quando do seu aparecimento no campo de batalha, semeiam o pânico nas fileiras romanas. Os cavalos espantam-se e os soldados que não se atrevem a proximar-se destes enormes animais e põe-se em fuga  sendo esmagados pela cavalaria de Pirro e pelos seus elefantes. Mas Pirro paga a sua vitória com demasiadas baixas. Perde a maior parte dos seus melhores soldados e dos seus melhores quadros. Em Heracleia, Pirro, prova retumbantemente o seu talento de general facto que impressiona as cidades gregas da Itália meridional. Quase todas se aliam aos Epirotas. Os Samnitas agregam-se a este movimento. Depois da vitória Pirro penetra na Campânia. Esperando que os Etruscos e outros povos submetidos pelos romanos aproveitem a oportunidade de se juntar ao vencedor, como sucedia habitualmente no Oriente. Mas nenhum dos aliados de Roma na Campania e na Itália central abre as portas a Pirro, apesar das dificuldades nas suas relações com os Romanos, os aliados não têm nenhuma vontade de se colocarem sob um outro domínio, este agora estrangeiro.

* Pirro, para proteger a Colônia Tarentina de Heracléia, situada entre esta cidade e Pandósia, põe-se em marcha com suas tropas e as de Tarento este ano.

 

Ano 279 a.C. - Ratificado e corrigido o Segundo Tratado entre Romanos e Cartagineses, antes da Primeira Guerra Púnica.

* Os Celtas, saqueiam o Templo de Delfos, centro religioso do mundo. Com o nome de Gálatas espalham o terror na Ásia Menor.

* Pirro obtém uma segunda vitória em Ausculum, mas as perdas que sofre são ainda maiores do que as de Heracleia, e a Batalha custa-lhe mais do que aos romanos.

* Cartago e Roma transformam seus antigos tratados de comércio numa oliga ofensiva e defensiva contra Pirro.

* Êxito de Etolo.


Ano 278 a.C. - Tendo sido assassinado Asdrúbal, sucessor de Amílcar, os oficiais cartagineses do exército da Espanha chamam para suceder-lhe o filho mais velho de Amílcar, Aníbal. Jovem ainda, com 29 anos, mas tendo já vivido muito, seguiu seu pai por toda a parte e partilha de seus sentimentos sobre a paz de Catulo. Ainda criança, acompanhou seus pais nos campos, e ali, destinguiu-se cedo.

* Este ano, Pirro decide abandonar a Itália e tenta intervir na Sicília, onde as cidades gregas pedem auxílio contra os Cartagineses. O resultado é uma nova aliança entre Roma e Cartago.

* Pirro faz-se ao mar com o exército principal estabelecido em Tarento, na primavera, rumo a Siracusa.


Ano 276 a.C. - P. Cornélio Rufino, expulso do Senado, por possuir uma baixela de prata com 5 kg.

* Ao abandonar a Sicília, este ano, Pirro diz: “Deixamos atrás de nós um belo Campo de Batalha para romanos e cartagineses!”

* Na Primavera deste ano, retoma Pirro a ofensiva e penetra na Apúlia, onde encontra o exército romano. Os dois exércitos chocam-se perto de Ásculo (Ascoli di Puglia). Sob o estandarte de Pirro combatem, além das tropas Epirotas e Macedônias, os mercenários Italiotas, as milícias das cidades, os escudos brancos de Tarento, os Lucanianos, Brutianos e Samnitas aliados, ao todo setenta mil infantes, dos quais dezasseis mil Gregos e Epirotas, mais de oito mil cavaleiros e dezanove elefantes. Neste dia, os Romanos têm consigo os Latinos, os Campanianos, os Volscos, os Sabinos, os Úmbrios, os Marrucinos, os Polignos, os Frantanos e os Arpinantes; são mais de setenta mil infantes, dos quais vinte mil cidadãos Romanos e oito mil cavaleiros. Os Romanos para se protegerem contra os elefantes dispõem uma espécie de carros de guerra, que terminam em pontas de ferro, e aos quais adaptam uma espécie de mastros móveis e pontudos dirigidos para a frente.

* Pirrro nunca esteve tão perto do seu objectivo, quando no verão vê diante de si Cartago desencorajada, manda na Sicília, e conserva um pé na Itália com a posse de Tarento.

* Pirro, em vez de seguir para Lilibeu com sua frota, vai para Tarento. O embarque, cheio de consequências, tem lugar no fim deste ano. Em rota, a nova frota Siracusana tem que travar um combate no mar com os Cartagineses, e este combate custa-lhe um grande número de naves. O afastamento do rei e a notícia desta primeira desgraça são suficientes para derrubar a realeza Siciliana: Todas as cidades retêm o dinheiro e as tropas que devem dar ao rei, este brilhante Estado desaba mais rapidamente ainda do que surgiu.

 

 

Etrusco

 

 

(fotodanet)


PublicadoPor lazulli às 23:19
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Quarta-feira, 13 de Junho de 2007

em elaboração

 

Já descobri como se faz!


Ainda em elaboração.


 

A

 

Aqui só se abordará a História do Homem sobre a face da Terra. Este blog complementará o outro. E, só está mais ou menos separado devido ao espaço necessário, para tarefa tão grande. Qualquer ajuda, será recebida com reconhecida gratidão.

Este é um blog de Toda a Gente, porque falará ou pretenderá falar, do Passado que diz respeito a Todos Nós.

Aceitam-se todas as contribuições e sugestões de modo a tornar este Espaço credível, em termos de História.


A Porta estará aberta para quem quiser entrar. A Casa é Sua!


Obrigada

lazulli )

Penso: ... a pensar

PublicadoPor lazulli às 17:11
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