Segunda-feira, 21 de Março de 2016

Do ano 303 ao ano 395 d.c. (1000 anos d.c.)

Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano seguinte.

Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.

A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.

 Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este ano e seguinte, é inútil.

. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e Quinciano de Évora.

. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.

 

Ano 313 - O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a perseguição ao cristianismo no Império Romano.

 

Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença), com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os pecadores).

. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.

 

Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.

. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples usurpação.

 

Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.

 

Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.

 

Ano 366 - O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)

 

Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e Espanha.

 

Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.

. Invasão da Grécia pelos Visigodos.

. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército. Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo Rufino, Prefeito do Pretório.

. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos. Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório, Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.

. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento" teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas cortes.

.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente, depois voltar-se-á para o Ocidente.

. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos. Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos. Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire, Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho, surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá do Reno.

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. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas. Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de Roma, submersa pelos bárbaros.

. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24 de Agosto.

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Penso: ... preocupada com a reviravolta da humanidade

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Sábado, 17 de Outubro de 2009

Do ano 61 dC ao ano 68 dC (1000 dC)

Ano 61 (813) - No Ocidente, o culto do imperador não só foi encorajado pelo Estado como até se tornou popular. A organização podia ser deixada ao cuidado dos próprios provincianos, e os funcionários locais tinham todo o gosto em se tornarem sacerdotes de Augusto (flamines Augusti) e em serem reconhecidos como bons amigos de Roma. É significativo o facto de o Templo de Cláudio em Colchester ter sido arrasado como gesto simbólico de desafio, quando a rainha britânica Bodícia se revoltou contra Roma, este ano, provocando um revês romano na e.
* Assalto a Mona pelas tropas romanas. (liv. Os Celtas)

Ano 60 (812) - Estabelecem-se colónias aqui e além, pela Itália.
* Desenvolve-se a política de Nero.
* Nasce Trajano, de uma família nobre da província da Bética na Espanha.
* A subjugação da Britânia prossegue com dureza, o que leva à rebelião da Boudicea, neste ano e ano seguinte, sendo a ira dos Bretões dirigida em particular contra a colónia de veteranos de Camulodunm (Colchester) tida como símbolo de opressão romana, e contra a capital provincial, Londres.

Ano 62 (814) - Ano das leituras das poesias.
* Consules: P. Marius e L. Asinnius.

Ano 63 (815) - Não se respira durante os primeiros anos do reinado de Nero, mas para sentir com mais força o horror dos últimos nove anos. Nero poeta de talento, não é estranho à virtude.
* Incorporação da Palestina no Império Romano, por Pompeu.
* Numerosos Judeus pensaram chamar um árbitro. Constitui-se um “
terceiro partido” que envia uma delegação a um poderoso estrangeiro que se encontra então, na Primavera deste ano, em Damasco. Pouco depois, cada um dos dois irmãos inimigos vai junto do mesmo para que, mediante moeda sonante, aceitasse a ajudá-la. O estrangeiro a quem essas rãs oferecem tão ingenuamente um ceptro, não é outro senão Pompeu.
* Os convites dos Judeus para intervirem em sua casa não deixaPompeu indiferente.

Ano 64 (816) - A Roma imperial é um enorme complexo, com uma população que talvez exceda o milhão, vivendo em grande parte em condições assustadoras. A miséria dos bairros pobres contrasta com a magnificência dos edifícios públicos construídos por sucessivos imperadores, a começar por Augusto:Augusto embelezou tanto a cidade que se justifica o seu alarde:” Encontrei uma cidade de tijolo e deixei uma cidade de mármore”. Uma nova transformação tem lugar no tempo de Nero, no seguimento do desastroso incêndio deste ano. Das 14 regiões em que Roma estava dividida, apenas 4 ficam intactas. Três são totalmente destruídas e nas outras sete, algumas casas sobrevivem ao incêndio, embora muito danificadas”.
* Em Julho, um grande incêndio destrói um terço de Roma e faz milhões de vítimas. O imperador Nero reconstrói a cidade, segundo um plano moderno. A cólera popular volta-se para os cristãos, que são submetidos a atrozes suplíci-os; revestidos de resina, servem para iluminar os jardins de Nero.
* O Grande incêndio de Roma começa a 18 de Junho deste ano e dura nove dias. Muitos pensam que tenha sido o próprio imperador que o inicia por isso; para afastar os rumores, Nero leva a tribunal e sujeita às suas refinadas torturas aqueles que o povo odiava, pelos seus crimes e chamava cristãos.
* Em 18/19 de Junho/Julho durante a lua cheia começam grande incêndio de Roma, que dura nove dias, no tempo de Nero (Lúcio Domicio), que é acusado do incêndio e que por sua vez acusa os cristãos e tortura-os. O povo odiava-os pelos seus crimes.
* Nero, para desviar a cólera do seu povo, acusa os cristãos de serem os autores da grande catástrofe deste ano que destruiu com o incêndio grande parte de Roma e leva a cabo a primeira perseguição sangrenta contra eles, durante a qual muitos cristãos são torturados e queimados, atados e postos, como tochas festivas. A multidão enfurece-se contra eles, mas esta perseguição não se repete. É difícil saber se a actuação de Nero é ou não popular. O espectáculo público que a morte dos cristãos no circo proporciona, entusiasma escumalha romana. Por outro lado a violência é praticada sobre uma minoria que se encontra em oposição absoluta com o Estado antigo, dado que, além de rejeitar o culto ao imperador (honras litúrgicas ao imperador divinizado) nega o politeísmo de tal modo que em vez do panteão greco-romano, considera que a crença num só Deus, no âmbito de uma crença que aspira à universalidade tende a estabelecer a unidade do homem e da natureza de um modo completamente novo.
* Aquando do incêndio que devasta a maior parte da cidade de Roma, os cristãos são acusados de o ter acendido voluntariamente, levados a isso pelo seu “
ódio ao género humano”.
* A expansão do cristianismo foi obra dos discípulos de Jesus, os apóstolos, que, através de suas pregações, difundem o cristianismo pelo mundo romano. Papel destacado no processo de difusão da
nova religião têm os apóstolos Pedro, considerado o fundador da igreja cristã e primeiro bispo
de Roma, e Paulo, realiza a conversão dos gentios. Ambos são mortos pelos romanos este ano.
* A actividade missionária de Pedro, leva-o a Roma. Não muito depois do incêndio, S. Pedro e S. Paulo são martirizados em Roma. Pedro é crucificado no Monte Vaticano, durante a perseguição de Nero.
* Após o grande incêndio de Roma, este ano, Nero percorre toda a Grécia em busca de obras de arte para embelezar a cidade restaurada, e é voz corrente entre os romanos que ele próprio tem alguma coisa a ver com o incêndio de Roma, que lhe permitiria construir uma grandiosa capital sobre as ruínas. Ao escolher os cristãos, seita nova e impopular, como incendiários plausíveis (acreditam no fim iminente do mundo pelo fogo), Nero verifica que os terríveis castigos que lhes impõe (morte pelo fogo na arena) lhes angaria simpatias e o torna a si próprio mais impopular.

Ano 65 (817) - A Síria torna-se província romana.
* A conspiração contra Nero é cruelmente reprimida. É o prenuncio do declínio dos últimos anos do seu reinado e o fim da linhagem Júlio-Claudiana.

Ano 66 (818) - Insurreição entre este ano e o ano 135 dc. Finalmente há as grandes revoltas na Palestina em grau superior e que agitam o império Oriental. Não há paralelismo a esta sequência de eventos em qualquer outro território governado por Roma. Após alguns anos de descontentamento, a Judeia revolta-se, sendo tal revolta reprimida por Vespasiano e por seu filho Tito. A grande revolta e o cerco de Jerusalém, constitui um dos eventos mais importantes e aterradores na história judaica. No fim deste ano, a revolta na Palestina, perturba também a calma do mundo Ocidental. Vespasiano, manda reprimir a Revolta, a um general mais poderoso que Corbulon.

. Ergue-se na Palestina uma Revolta contra o jugo romano.
* Nero empreende uma espectacular viagem pela Grécia, regressando a Roma com mais de 1600 coroas de vitórias teatrais e atléticas, mas a sua posição começa a detiorar-se.
* Séneca suicida-se.
* A comunidade é ameaçada pelos romanos na rebelião deste ano.
* Deste ano ao ano 70: “Fim dos tempos”
* O esquema de seu acampamento é defensivo e este é suprido com uma torre de observação e verdadeiramente, parece ter sido atacado e destruído pelos romanos quando o fim dos tempos adveio nestes anos.
* Os monges de Qumram, são Essênios
* Catástrofe
* A revolta começa na Cesaréia, não em Jerusalém, seguindo-se a um processo greco-judaico em que os gregos ganham.
* Primeira revolta judaica, deste ano até ao ano 73. A confrontação imediata com as tropas de ocupação romana (que na Palestina, são sobretudo, constituídas por gente de baixíssima extracção social), levou a duas terríveis guerras. Delas resulta que a Judeia fica praticamente transformada num deserto. Os judeus deixam de poder dispor do território do seu Estado. Uma destas guerras é a deste ano ao ano 70, sob Vespasiano e Tito. Contemporânea desta confrontação militar romano-judaica está a resistência dos cristãos à atitude dos romanos para com eles.
* Este ano há a primeira revolta judaica. A título de represália, os romanos destroem mais tarde Jerusalém e o seu templo.
* Após o massacre da guarnição em, Jerusalém, o embaixador romano na Síria, Céstio Galo, reúne uma grande força em Acre e marcha contra a cidade. Quando alcança os arrabaldes, fica aterrorizado com a força de resistência Judia e ordena uma retirada com uma força enorme, não menos de quatro legiões: a 5ª e 10ª, a 12ª e a 15ª, estando concentrada na Judeia, e um dos generais mais experientes do império, Tito Flávio Vespasiano, recebe o comando.

Ano 67 (819) - Nero passa na Grécia todo este ano.
* Principia a revolta geral contra os romanos, que leva à destruição de Jerusalém e do seu templo. Porém a rebelião não é completamente esmagada.
* Um grupo de rebeldes fanáticos, fixa-se em Masada, sob o comando de Eleazer Ben Ya’ir, e era uma questão de prestígio para Roma liquidar também este último ninho de resistência.
* Masada é um dos lugares altos da história do povo de Israel. É lá que no fim da revolta de (67-73) algumas centenas de Judeus se opõem numa derradeira e heróica resistência ao ocupante romano. Masada representa, por outro lado, uma das obras-primas arquitecturais e artísticas da Judeia da época herodiana, ao mesmo tempo que testemunha a fria determinação dos sitiantes romanos.
* Nos fins do mês de Outubro, a Galileia fica inteiramente dominada. Entre os prisioneiros conta-se também Josefo, o Generalíssimo. Amarram-no com cadeias e a partir deste momento ele contempla por ordem de Vespasiano e do quartel-general deste, todo o desenrolar da Campanha. Seis mil judeus são levados como escravos para Corinto, para a construção do canal.

Ano 68 - A 9 de Junho deste ano, Nero suicida-se (?) faz-se(?) matar por um liberto e ao expirar, murmura: "Que artista perde o mundo!" Deixando de ser imperador e ascende ao Poder Galba.
* As guerras civis deste ano e do ano seguinte, põem fim à dinastia Júlio-Claudiana, que vem desde o ano 14. Até esta data, o exército manteve a sua lealdade para com os herdeiros de Augusto. Com a morte de Nero, extingue-se a “dinastia” dos Augustos.
* Corte profundo na história do Principado. No entanto, este princípio político está tão arreigado em todo o Império que não volta a dar-se por qualquer acto em favor da República, embora o espírito republicano de modo algum tenha desaparecido como projecto. Mas a única verdadeira questão consiste em saber quem deve ser o novo príncipe e onde deve ele ser recrutado. No baixo Reno é preciso reprimir a perigosa sublevação dos Batavos, que quase leva à criação de um reino galo-romano que se estende por ambas as margens do rio. Vespasiano tem de levar a cabo esta acção com um exército que, desde as desordens deste ano, se transforma numa soldadesca indisciplinada, mais perigosa para os seus próprios concidadãos que para os inimigos externos.
* O período de guerra civil que se segue ao reinado de Nero, este ano, volta a trazer a Península Ibérica para a primeira linha dos acontecimentos da história do Império Romano. Este ano, Sulpício Galba, legado da Tarraconense, ergue-se contra Roma, com o apoio do seu amigo Sálvio Otão, legado da Lusitânia, e faz-se proclamar imperador na Hispânia. Galba instala-se em Roma e proclama Pisão seu herdeiro político, desprezando, portanto, o seu amigo Otão. Este promove uma rebelião palaciana, que vai culminar no assassinato de Galba e na sua proclamação como imperador de Roma. Enquanto estes acontecimentos têm lugar, Vitélio, um general da fronteira germânica, rebela-se por seu turno, e marcha com um poderoso exército sobre Roma.
* Há uma crise; a rebelião de Vindice. Na primavera, um senador gaulês chamado Júlio Vindex, que governa a província da Gália Lugdunense, contacta os comandantes provinciais, numa tentativa de os levar a revoltarem-se. O seu apelo é ouvido por Galba o velho governador da Hispânia Tarraconense, que acede a ser proclamado imperador com o apoio de Vindex e da pequena guarnição Hispânica, a que se junta uma outra legião, recrutada por ele próprio. Vindex é eliminado em Vesanção (Besançon), pelo governador da alta Germânia, Virginio Rufo, que é ele próprio proclamado imperador pelo seu exército, mas que se recusa a aceitar. Rufo apoia Galba, mas é substituido no cargo de governador.
* Deste ano ao ano seguinte; de Tácito, chega o conhecimento de Veleda, descrita como a profetisa e inspiração dos Brúcteros, uma tribo transreana que toma parte na revolta de Civilis estes anos. Veleda é uma palavra céltica que induz a função de vidente, mas o mais natural com os Brúcteros é que se trata mais de uma das antigas tribos celtas transrennas, nesse sentido germanicas, do que um povo de língua teutónica com um titulo adquirido fora, para o seu oráculo.
* Na Primavera, os Gauleses e Germanos da 10ª legião de Tito fazem no mar Morto, uma limpeza terrível. O mosteiro é parcialmente destruído, depois ocupado pelos soldados; os monges fogem ou são massacrados. Não sem esconderem nas grutas da falésia vizinha os seus mais preciosos tesouros, os seus livros sagrados.
* Após o suicídio de Nero (9 de Junho) Rufo apoia Galba mas é substituído no cargo de governador.
* Qumran, em cujas proximidades foram descobertos os manuscritos do mar Morto: A localidade de Qumran não é mencionada na Bíblia, pelo menos com este nome. Quanto à comunidade que aí se tinha instalado, e que está certamente na origem dos célebres manuscritos, parece que terá permanecido lá desde o ano 4 antes de Cristo até este ano. Este período corresponde ao da vida de Jesus e aos inícios da Igreja cristã. Nada sabemos sobre os inícios da comunidade do mar Morto, a não ser que ela, provavelmente, era constituída por Essénios.


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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009

Ano 2 d.C (1000 anos de história)

Ano 2 - Júlia, única filha do Imperador, é exilada para uma ilha, por ter uma conduta sexual ascandalosa. Caio, seu filho e de Marco Agripa amigo de Augusto, morre.
* Tibério regressa a Roma e é adoptado por Augusto.

Ano 4 - Lúcio, filho de Júlia e Marco Agripa e irmão de Caio, que morreu no ano 2, também morre. Depois da morte de Caio e Lúcio, Tibério que regressara a Roma, é adoptado por Augusto e persuadido por sua vez a adoptar Germânico, o qual adopta.
* Nascimento de Jesus de Nazaré, sob o reinado de Herodes, o Grande e ano da morte do rei.

Ano 6 (758)
- O exército converte-se numa instituição regular admitindo constantemente mais recrutas, que tenham prestado serviço nas legiões durante um período fixo de 20 anos. Terminado este, recebem terras ou pagamentos em moeda. Este ano, este sistema é institucionalizado pela formação de uma tesouraria militar, fundada em primeira instância por uma dádiva do próprio Imperador e subsquentemente reabastecida pelo rendimento proveniente de dois impostos lançados sobre os cidadãos romanos; uma taxa de vendas de 1% e direitos sucessórios de 5%. Este novo sistema faz com que o exército se afaste da política e seja fiel ao Estado e ao Imperador, que continua a ser comandante-chefe e nomeia pessoalmente os oficiais.
* Quirino é nomeado governador da Síria e chega à Síria, este mesmo ano na qualidade de legado. Com ele Roma manda Copónio como primeiro procurador para a Judeia. Entretanto levam a cabo um recenseamento. Este census era apenas um census provincial.
* A Judeia torna-se Província Imperial.
* A partir daqui a Judeia e a Samaria, são governadas por procuradores romanos.
* Submissão da Judeia a Roma.
* Depois da morte de Herodes-o-Grande (Palestina: Arquelau, para quem Herodes, o Grande, deixa a Judeia, é acusado e desterrado num exílio para Viena na Gália onde morre deposto pelos romanos este ano, e é substituído por procuradores, nomeadamente, Poncio Pilatos. O seu território torna-se província romana. Arquelau, apenas instalado, entra em conflito com quase todos os súbditos. Depõe dois sumos sacerdotes. Irrita os Fariseus, contratando com a cunhada Glafira, viúva de Asmoneu Alexandre, um casamento que a lei condena. As suas exigências fiscais, tornadas necessárias para a reconstrução sumptuosa do palácio de Jericó e a criação duma cidade a que deu o seu próprio nome, acabam de exasperar os Judeus. As perturbações recomeçam, os métodos policiais e as repressões. Uma delegação parte de novo para Roma, este ano, para suplicar a Augusto que mande comparecer o pequeno tirano perante ele. Sendo acusado, é  deposto e desterrado, pelos romanos).
* Cesareia torna-se capital da província romana da Judeia e residência dos seus governadores. A cidade dispõe de um notável sistema de adução de água. Quanto ao porto em si, era protegido, a norte e sul, por dois molhes em arco de circulo, com o comprimento de 600m e 250m, respectivamente. A água potável transportada até à cidade por dois aquedutos, o maior dos quais, com o comprimento de 9km, foi edificado sob o governo de Herodes.
* É fundado um movimento por Judá-o-Galileu ou Judas de Gamala, quando ele organiza um levante liderado por ele próprio, em protesto contra o governo directo imposto por Roma e sua tributação. É o tipo de um rabino primitivo e ensina a antiga doutrina de que a sociedade Judaica é uma teocracia, reconhecendo o governo por mais ninguém senão por Deus. Judas de Gamala, dito o Galileu, e um fariseu chamado Sadduk, arrastam os seus fiéis contra os romanos, por ocasião dum recenseamento; a revolta é esmagada, mas os Zolotes, como todos os extremistas, têm a simpatia do povo. Sem poder para recomeçar os levantamentos em massa, recorrem ao terrorismo individual. Armados de curto punhal que os latinos chamam sica, feriam mais ainda que os ocupantes, os considerados infiéis ou traidores.
* Execução de Judas de Gamala.
* Monges das cavernas, grupos batistas, que moram próximo ao Jordão, dos quais João Batista e seus adeptos são os mais conhecidos. Mora e trabalha na maior parte na Galileia e na Péreia, território esmagadoramente judeu, mas que foi anexado à Judeia pelo fogo e pela espada, e muitas vezes mediante conversão forçada nos tempos macabeus. É uma área tanto de ardente ortodoxia como de multiforme heterodoxia e de efervescência religiosa e política. Boa parte dela é devastada com as revoltas imediatamente após a morte de Herodes e neste ano; e o filho do grande homem, Herodes Antipas, que os romanos fizeram governador, tentou reconstruí-la implantando novas cidades nas fronteiras gregas.
* Toda a política da fronteira setentrional se desmorona, porque a Ilíria se revolta e a campanha contra Maroboduns é abandonada.

Ano 7
- Quirino, legado da Síria, investe Anás na função, que conservou até ao advento do imperador Tibério.

Ano 8 (760)
- É banido de Roma o poeta erótico, Ovídio, por desagradar ao imperador; especialmente por ter escrito o poema sobre a arte do amor.

Ano 9 (761) - Lei Consular.
* São modificadas por uma Lei Consular, as leis que Augusto introduziu nos anos 18 e 17, antes de cristo, contra delitos sexuais. Não passa despercebido o facto de ambos os cônsules que aprovam esta lei serem solteiros.
* À Cidade Santa, na festa semanal, acodem milhares de peregrinos, porque se dá um choque sangrento na praça do templo, desenrolando-se uma luta encarniçada. As tropas romanas, penetram no templo, incendeiam as galerias e roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino, apodera-se de quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. A rebelião de Jerusalém, propaga-se como um incêndio a todo o país. Os romanos são apedrejados e entrincheiram-se apressadamente no palácio. Estes na Judeia, depois de saqueados, convertem-se em pasto para as chamas.
* O governador de Roma, na Síria, Quintílio Varo, ocorre com um poderoso exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo que as suas forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem, mas são perseguidos e feitos prisioneiros em massa. 2 000 homens são crucificados.
* As três legiões de Quintílio Varo, (que é quem dá a ordem) já depois da revolta ter sido reprimida, são destruidas pelo chefe germano Armínio, num lugar conhecido da floresta de Teutaburgo. Depois da perda das três legiões, são abandonados os territórios situados na margem direita do Reno, no seu curso médio e inferior. Ora o estabelecimento da fronteira romana no Elbo, fica comprometido com a derrota de QUINTÍLIO Varo, daí que Roma contenta-se com a conquista dos chamados agridecumates, àrea situada na margem direita do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como o domínio do território junto à fronteira germânica e réctica.
* Neste ano já a revolta foi reprimida, mas neste mesmo ano as três legiões de Quintílio Varo são destruidas pelo chefe germano Armínio, num lugar desconhecido da floresta de Teutaburgo.
* Quando o estabelecimento da fronteira romana no Elba fica comprometido com a derrota de Varo na floresta de Teutoburgo, este ano. Roma contenta-se com a conquista dos chamados agri decumates, área situada na margem direita do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como com o domínio do território junto à fronteira germânica e réctica.
* Depois da perda de três legiões na floresta de Teutoburgo, este ano, são abandonados os territórios situados na margem direita do Reno no seu curso médio e inferior.

* As tropas romanas são apedrejadas. Estas incendeiam as galerias, penetram no templo e roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino apodera-se de quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. Depois, entrincheira-se apressadamente no palácio. A rebelião de Jerusalém propaga-se, como um incêndio, a todo o país. Os palácios reais da Judeia, depois de saqueados, convertem-se em posto das chamas. O governador da Síria ocorre com um poderoso exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo que as forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem. São perseguidos e feitos prisioneiros em massa. O governador de Roma, na Síria, que foi quem deu a ordem, sofreu uma derrota sofrida este ano. Chama-se Quintílio Varo.

* Perda de três legiões na Germânia, na floresta de Teutoburgo, este ano.

Ano 10 (762) - Morte do grande rabino Hillel.

Penso: curada

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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

1 ooo a.C. (295 a.C. a 276 a.C)




Ano 295 a.C. - Os acontecimentos da Terceira Guerra Samnita culminam este ano, quando os Samnitas conseguem fazer entrar um exército no Norte da Itália para se unir aos Etruscos e aos Úmbrios , que estão ainda em guerra com Roma. Ao mesmo tempo aproveitam-se da presença dos Gauleses. Forma-se então uma importante coligação cujas forças conjuntas enfrentam o exército Romano numa grande batalha, em Sentinum , na Úmbria, no Verão deste ano. A vitória cabe aos Romanos.


Ano 294 a.C. (460) - A Etruria pede a paz. Os Samnitas agem de outra forma; preparam-se para uma resistência desesperada, com a energia de homens livres, que não podem mandar na sorte, mas podem desafiá-la. Contudo, Roma triunfa e arrebata de assalto as fortalezas onde os samnitas se refugiam com seus bens.


Ano 293 a.C. - A ilha do Tibre está há muito tempo relacionada com a arte da cura. Um Templo dedicado a Esculápio, o deus grego da medicina, é ali erigido após uma praga este ano.


Ano 291 a.C. - É fundada na vasta região do sueste de Sâmnio, a colónia latina de Venúsia.


Ano 290 a.C. - Invasão do território dos Samnitas este ano, pelos romanos, e chegam a um acordo. São obrigados a aliar-se a Roma, perdendo assim, a independência, e vêem-se despojados dos seus territórios para além do rio Volturnus, que passaram a ser a nova fronteira.

* Este ano, o cônsul M. Cúrio Dentado subjuga os Sabinos e os Petrúcios que passam a ser cidadãos romanos sine suffragio e algumas das suas terras são confiscadas e distribuidas por romanos pobres.

* A trégua de guerra, que a paz com os Samnitas este ano, deu à Itália, é de curta duração.

* As guerras Samnitas terminam com a derrota dos Samnitas que se rendem aos romanos este ano.


Ano 287 a.C. - Fase final do processo das instituições plebeias, quando é atribuida às resoluções da assembleia plebeia (Plesbiscita) força de lei.

* A igualdade das diferentes ordens sacerdotais, é finalmente estabelecida, quando os plesbiscitas adquirem força de lei. As resoluções das assembleias plebeias, tinham um cumprimento obrigatório para toda a comunidade.

* Até este ano foi usada pelo menos cinco vezes, a arma suprema da plebs “secessão”, forma extrema de desobediência civil.


Ano 285 a.C. - Sobe ao trono dos faraós Ptolomeu II, com 25 anos, altivo, amante do luxo e das belas mulheres, vaidoso, não propriamente dedicado às armas. Educado pelo físico Estrabão e pelo sábio Fileto de Coós, formidável homem de negócios culto e inteligente. Estas qualidades levam-no a dedicar-se com ávida paixão às duas grandes fundações de seu pai, a Biblioteca e o Museu. Envia a diversos lugares uma série de pesquisadores com a missão de adquirir através de todos os meios, lícitos ou não, todas as obras literárias que encontrassem, onde quer que fosse. Nisto foi empreendido um grande património, os papiros são muito caros, e desde então a Biblioteca é a mais importante do mundo. A biblioteca de Alexandria.

* Demétrio é finalmente capturado por Seleuco.


Ano 284 a.C. (470) - A liga etrusca subleva-se e convoca numerosos mercenários gauleses; o exército romano, que o pretor Lúcio Cecílio conduz em socorro dos Aretinos fiéis, é aniquilado sob os muros da cidade pelos mercenários Sênones, e o general sucumbe com treze mil soldados, este ano. Todo o norte da Itália, com Etruscos, Umbros, Gauleses, levanta-se em armas contra Roma.

Supressão dos tectos de palha, em Roma. A nova capital da Itália perde o seu aspecto de aldeia, e começa a ser adornada.


Ano 283 a.C (471 a.c.) - O cônsul Públio Cornélio Dolabela volta com um poderoso exército à terra dos Sênones; tudo o que não foi passado no fio da espada acaba expulso da região, e esta povoação é riscada do número das nações itálicas, este ano. Um considerável exército etrusco-gaulês dirige-se para Roma, a fim de vingar na capital o aniquilamento da nação Sênone, e riscar o nome de Roma da face da terra mais completamente do que o fizera antes um rei dos próprios senonianos. Mas, no momento em que atravessa o Tibre, nas vizinhanças do lago Vadimão, o exército unido é completamente derrotado pelos romanos, este ano.


Ano 280 a.C. (474) - Os Romanos começam por envolver-se nos assuntos da Grande Grécia, quando a cidade de Thuni lhes pede auxílio para fazer frente aos Lucanos. Dentro de poucos anos, Locri, Rehegio e Crotona, também se colocarão sobre a protecção de Roma. Esta situação alarma Tarento, a mais poderosa das cidades gregas, que já desconfiava há algum tempo do crescente poder Romano. Face a esta ameaça, os Tarentinos pedem auxílio ao rei Pirro, do Epiro, monarca ambicioso que espera ele próprio uma oportunidade para aumentar o seu poder. Pirro, desembarca este ano com um exército de 25 mil homens e 20 elefantes. Foi esta a primeira ocasião em que os romanos têm de fazer face a um exército helenístico bem treinado, que os derrota em Heracleia este ano. Embora tivesse infligido pesadas baixas nos seus opositores, Pirro, oferece-lhes um acordo de paz, cujos termos não são aceites pelos romanos, a quem o velho Ápio Cláudio convence a regeitar qualquer negociação com Pirro enquanto este permanecer em solo italiano. Pirro tenta então marchar sobre Roma, avançando até Anáguia antes de voltar para trás; Cápua e Nápoles fecham as suas portas e nenhum dos seus aliados se lhe reune.

* Pirro é o primeiro grego a medir-se com os romanos. Desembarca em Tarento, este ano. O seu exército conta 25 000 soldados de primeira qualidade e 20 elefantes. A travessia é realizada com transportes tarentinos, a frota tem de enfrentar uma tempestade e perde numerosos homens. O objectivo de Pirro é impôr-se aos gregos ocidentais e fundar um império grego que abranja as duas margens do Adriático.  Mas depressa verifica que não se devia ter em grande conta a ajuda voluntária dos habitantes da Grande Grécia. Os tarentinos prometem grandes contigentes mas são poucos ou nenhuns  os soldados que enviam. Pirro é obrigado a tratar duramente semelhantes aliados. É quase forçado a tratar Tarento como região conquistada para poder utilizar a cidade como base das suas operações. Nunca pode confiar inteiramente nos seus habitantes.

* A primeira batalha entre Romanos e Gregos é travada este ano perto de Heracleia, na Lucânia. A estratégia Romana ainda não atingiu a perfeição táctica macedónica. Os Romanos são ainda um povo de camponeses. As guerras que travaram até aqui não lhes exigiram grande talento estratégico. A batalha foi extremamente dura perto de Heracleia e o resultado esteve incerto durante muito tempo. Os elefantes de Pirro fazem pender a balança a seu favor. Quando do seu aparecimento no campo de batalha, semeiam o pânico nas fileiras romanas. Os cavalos espantam-se e os soldados que não se atrevem a proximar-se destes enormes animais e põe-se em fuga  sendo esmagados pela cavalaria de Pirro e pelos seus elefantes. Mas Pirro paga a sua vitória com demasiadas baixas. Perde a maior parte dos seus melhores soldados e dos seus melhores quadros. Em Heracleia, Pirro, prova retumbantemente o seu talento de general facto que impressiona as cidades gregas da Itália meridional. Quase todas se aliam aos Epirotas. Os Samnitas agregam-se a este movimento. Depois da vitória Pirro penetra na Campânia. Esperando que os Etruscos e outros povos submetidos pelos romanos aproveitem a oportunidade de se juntar ao vencedor, como sucedia habitualmente no Oriente. Mas nenhum dos aliados de Roma na Campania e na Itália central abre as portas a Pirro, apesar das dificuldades nas suas relações com os Romanos, os aliados não têm nenhuma vontade de se colocarem sob um outro domínio, este agora estrangeiro.

* Pirro, para proteger a Colônia Tarentina de Heracléia, situada entre esta cidade e Pandósia, põe-se em marcha com suas tropas e as de Tarento este ano.

 

Ano 279 a.C. - Ratificado e corrigido o Segundo Tratado entre Romanos e Cartagineses, antes da Primeira Guerra Púnica.

* Os Celtas, saqueiam o Templo de Delfos, centro religioso do mundo. Com o nome de Gálatas espalham o terror na Ásia Menor.

* Pirro obtém uma segunda vitória em Ausculum, mas as perdas que sofre são ainda maiores do que as de Heracleia, e a Batalha custa-lhe mais do que aos romanos.

* Cartago e Roma transformam seus antigos tratados de comércio numa oliga ofensiva e defensiva contra Pirro.

* Êxito de Etolo.


Ano 278 a.C. - Tendo sido assassinado Asdrúbal, sucessor de Amílcar, os oficiais cartagineses do exército da Espanha chamam para suceder-lhe o filho mais velho de Amílcar, Aníbal. Jovem ainda, com 29 anos, mas tendo já vivido muito, seguiu seu pai por toda a parte e partilha de seus sentimentos sobre a paz de Catulo. Ainda criança, acompanhou seus pais nos campos, e ali, destinguiu-se cedo.

* Este ano, Pirro decide abandonar a Itália e tenta intervir na Sicília, onde as cidades gregas pedem auxílio contra os Cartagineses. O resultado é uma nova aliança entre Roma e Cartago.

* Pirro faz-se ao mar com o exército principal estabelecido em Tarento, na primavera, rumo a Siracusa.


Ano 276 a.C. - P. Cornélio Rufino, expulso do Senado, por possuir uma baixela de prata com 5 kg.

* Ao abandonar a Sicília, este ano, Pirro diz: “Deixamos atrás de nós um belo Campo de Batalha para romanos e cartagineses!”

* Na Primavera deste ano, retoma Pirro a ofensiva e penetra na Apúlia, onde encontra o exército romano. Os dois exércitos chocam-se perto de Ásculo (Ascoli di Puglia). Sob o estandarte de Pirro combatem, além das tropas Epirotas e Macedônias, os mercenários Italiotas, as milícias das cidades, os escudos brancos de Tarento, os Lucanianos, Brutianos e Samnitas aliados, ao todo setenta mil infantes, dos quais dezasseis mil Gregos e Epirotas, mais de oito mil cavaleiros e dezanove elefantes. Neste dia, os Romanos têm consigo os Latinos, os Campanianos, os Volscos, os Sabinos, os Úmbrios, os Marrucinos, os Polignos, os Frantanos e os Arpinantes; são mais de setenta mil infantes, dos quais vinte mil cidadãos Romanos e oito mil cavaleiros. Os Romanos para se protegerem contra os elefantes dispõem uma espécie de carros de guerra, que terminam em pontas de ferro, e aos quais adaptam uma espécie de mastros móveis e pontudos dirigidos para a frente.

* Pirrro nunca esteve tão perto do seu objectivo, quando no verão vê diante de si Cartago desencorajada, manda na Sicília, e conserva um pé na Itália com a posse de Tarento.

* Pirro, em vez de seguir para Lilibeu com sua frota, vai para Tarento. O embarque, cheio de consequências, tem lugar no fim deste ano. Em rota, a nova frota Siracusana tem que travar um combate no mar com os Cartagineses, e este combate custa-lhe um grande número de naves. O afastamento do rei e a notícia desta primeira desgraça são suficientes para derrubar a realeza Siciliana: Todas as cidades retêm o dinheiro e as tropas que devem dar ao rei, este brilhante Estado desaba mais rapidamente ainda do que surgiu.

 

 

Etrusco

 

 

(fotodanet)


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Quarta-feira, 5 de Março de 2008

1000 a.C. (328 a.c. a 314 a.c.)


Ano 328 a.C. - Os romanos fundam uma colónia em Fregellae , na zona estratégica do vale médio do Lírio. A fundação de Fregellaes , provoca de imediato uma reacção hostil por parte dos Samnitas , e no prazo de um ano estala uma Guerra que vai durar de forma intermitente, quase 40 anos.


Ano 326 a.C. (428) -
Fo
i este ano que começa a luta sobre o território samnita ; algumas cidades fronteiras da Campânia, Rufras (entre Venafro e Teano) e Alifas, são ocupadas pelos romanos.

* Proibição da escravidão de cidadãos, em Roma.

* Alexandre encontra Besso e manda esquartejá-lo devido à sua traição a Dario.

* Este ano em Roma proibe-se a escravidão de cidadãos.

* Depois da queda do poderio Etrusco e a partir do enfraquecimento das Repúblicas Gregas, a Confederação Samnita era, para os romanos, a potência mais considerável da Itália e, ao mesmo tempo, a mais imediatamente ameaçada pelo espírito conquistador de Roma. A ela coube, em consequência, o primeiro lugar e o mais pesado fardo na luta que os italiotas tiveram que sustentar contra Roma.

* Este ano começa a luta sobre o território sammnita; algumas cidades fronteiras da Campânia, Rufras (entre Venafro e Teano) e Alifas, são ocupadas pelos romanos.

* Parte da India pertencera ao Império Romano Persa e era preciso conquistá-la. Alexandre III atravessa o Indo este ano e a sua vitória sobre o rei Poro traz-lhe o Penjabe. Pensa então atingir o GHranges, mas os seus soldados, esgotados, impediram-no. Obrigado a voltar para trás, manda erguer uma coluna com estas palavras. “Aqui parou Alexandre”. Depois torna a descer o Indo, fundando mais colónias. Consciente da fragilidade do seu Império, Alexandre julga necessário dar-lhe um fundamento sagrado. Voltando à antiga crença que fazia dele o filho de Zeus-Amon, exige ser venerado como um deus.

* A fim de unificar o seu Império, agora mais Oriental que Mediterrâneo. Alexandre procura formar um exército em que todas as provincias estejam representadas e colocadas sob a mesma autoridade. E incorpora numerosos persas e orientais na infantaria, com risco de enfraquecer a coesão. Visando a rivalidade entre povos, cria um corpo de cavaleiros persas, os epígonos, ao lado dos hebreus. Para conquistar a India, integra cavaleiros orientais e elefantes. É uma verdadeira horda de quase 12 0000 pessoas, de que metade são mulheres e crianças, que atravessa o Indo este ano.

* o sistema de servidão por divida (nexum) foi abolido este ano.

* Os romanos obtêm um exito este ano, quando o governo da cidade grega de Nápoles decidiu expulsar uma guarnição samnita e chamar os romanos em sua ajuda. O resultado deste episódio, o primeiro contacto formal com a comunidade grega de Itália, foi uma aliança extremamente valiosa.

 

Ano 325 a.C. - Quando Alexandre Magno anda em campanha na Bulgária recebe depurtações de todos os povos que vivem perto do Danúbio Inferior, e entre estes vem uma embaixada de celtas, referidos como do Adriático.


Ano 324 a.C. - Alexandre III, continua a sua política de fusão racial, desposa em segundas núpcias, Satira, filha de Dario III, este ano. Até no seu trajo, ele realiza esta fusão: enverga a âmide e o barrete macedónio, mas também a túnica, o diadema e o manto púrpura dos reis persas.

* Este ano, Alexandre está em Susa onde toma importantes medidas politicas. Gizou a fusão dos povos macedónio e persa atravês de casamentos em massa (o próprio Alexandre desposa a filha de Dario), a fusão dos respectivos exércitos e, para reiterar a sua supremacia, exige ser considerado e honrado como um deus.


Ano 323 a.C. -
Alexandre Magno atravessa novamente a Palestina. Ficam subjugados todos os Países do antigo Oriente e penetra até ao Indo e até quase às imediações do maciço do Himalaia. De regresso, é atacado no caminho pela febre. E com trinta e três anos de idade, Alexandre morre na Babilónia a 13 de Junho.

* Regressado à Babilónia, de que queria fazer a sua capital, Alexandre encarrega um dos seus tenentes, Nearco, de uma expedição ao Golfo Pérsico. Concebe sem dúvida outras conquistas, como a Espanha e a África, e acalenta o projecto de construir uma grande esquadra. Mas manifestam-se sombrios presságios. Hefesto, seu amigo de juventude, morre bruscamente; ele posta-se por muitos dias diante do cadáver. Recobrando a energia empreende novas tarefas, funda novas cidades. Mas cai doente, dura apenas 12 dias e morre a 13 de Junho, com 33 anos. Tudo se desmorona: a mãe e o filho são assassinados; os generais disputam a herança do Império, que se desmembra.

* Alexandre morre ano de doença súbita, na Babilónia, decretada capital do seu Império. Tem morte prematura aos 33 anos de idade.

* Quando prosseguia a sua marcha para o Oriente até o vale do rio Indo, as tropas de Alexandre recusam acompanhá-lo na expedição de conquista à India. Então ele retorna à Mesopotâmia e fixa a capital do Império na Babilónia. Morre prematuramente nesta cidade, este ano, com 33 anos de idade, quando planejava uma nova campanha para conquistar Cartago e o Mediterrâneo Ocidental.

Depois da derrocada da Pérsia, Israel passa a fazer parte, sem grandes perturbações do Império de Alexandre e, depois da morte do Imperador macedónio, este ano, foi anexada ao reino Ptolemaico do Egipto, em luta constante tanto com o outro reino dos Diádocos a Oriente, como com o Estado dos Selêucidas, por motivo do Sul da Síria.

* Morre Alexandre, Magno. O seu Império é dividido e dá origem aos reinos helenísticos. O Egipto é a partir daqui, governado pela Dinastia Plotomaica.

Novos Estados surgem no grandioso Império Macedônico, com a morte de Alexandre Magno.

A cultura e a língua grega, graças às campanhas de Alexandre Magno, foram difundidas pelo Oriente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois da Morte de Alexandre a 13 de Junho, Atenas tem uma sublevação conduzida pelo Partido Democrático, dirigido por Hipérides e o esmagamento das forças atenienses por Cassandro, que fica a reger o governo da Macedónia, o governo da cidade fica entregue a Demétrio de Farelos, apoiado pelo Partido Aristocrático.

Ptolomeu valente soldado e um perito general, conterrâneo de Alexandre, amigo e parente, de origens nobres, ( seu pai, Lago, desposou Arsione, que era parenta da família real,) teve três esposas: a primeira foi Apama, filha do Sátrapa persa Artabazo e irmã de uma outra mulher de Alexandre, de nome Barsina; a segunda, Eurídice, filha de Antipatro, e a terceira chamada Berenice, sua meia irmã, porquanto ela era também filha de Lago e de outra mulher (Antígona). Chega ao Egipto este ano, onde encontra logo um problema a resolver: Alexandre deixou aqui uma vasta guarnição sob as ordens de um comandante grego de Náucrate, chamado Cleômenes, que tem também a função de supervisionar a construção de Alexandria e que é o verdadeiro governador e dono do Egipto. É lógico que com o aparecimento de Ptolomeu sua fisionomia não revela nenhum sinal de jubilo, mas Ptolomeu nomeia-a-o tesoureiro e preocupa-se em adquirir simpatia e prestígio pessoal dentre os novos súbditos.

Perdica envia à Babilônia um tal Arrideu para recuperar os restos mortais de Alexandre, pode ser que Alexandre tenha deixado disposições no sentido de ser sepultado no oásis de Siva, no santuário de “seu pai” Zeus-Amon, mas os seus soldados preferem sepultá-lo em Pela. Ptolomeu acolhe com grande devoção os restos mortais do seu rei e manda sepultá-los em Mênfis. Assim pode elevar ao máximo o seu prestígio, pois para os egípcios era o guardião do falecido faraó e para os macedônios, era de certa forma o sucessor de Alexandre. Mas Perdica fica furioso e declara-lhe guerra. Chega a Pelúsio com uma armada e tenta penetrar no Delta, mas tem que retroceder. Desvia para sul, mas fracassa novamente, a terceira vez ainda mais para sul, perde dois mil homens e acaba assassinado em sua tenda por dois de seus oficiais este ano. O império sofre então uma forte reviravolta, ficando quase totalmente desguarnecido. E durante uma Conferência de Diádocos em Triparadiso, na Síria este ano, são decretadas as novas divisões. Lisímaco, Ptolomeu, Antíogo e Eumene são reconfirmados nos seus domínios. Antipatro assume o lugar de Cratero e a Seleuco cabe a Babilónia.

Ptolomeu podia ter conseguido facilmente o lugar de Perdica, o guardião da unidade do Império. Mas não o faz, pois está interessado no Egipto e no Mediterrâneo.


Ano 322 a.C. - Para poupar um segundo crime contra a filosofia dos Atenienses, segundo as suas próprias palavras, Aristóteles deixa Atenas e refugia-se em Cálcis, na ilha de Eubeia, onde morre este ano.

Quando se arrogou o direito ao Egipto, o diádoco Ptolomeu foi sem dúvida o mais perspicaz; previu, que os seus colegas logo começariam a demandar. O que acontece durante a primeira “guerra civil”.  O primeiro que desaparece de circulação é Leonato este ano, morto na Tessália, vítima de uma rebelião. As batalhas, todavia, resolvem-se muito rapidamente, pois não passam de lutas entre generais e as tropas permanecem fiéis aos seus chefes enquanto vencem. À primeira derrota passam as armas e bagagens para o campo do vencedor.O Egipto um País de pequena extensão porém populoso e muito rico, habitado por gente pacífica e confinado aos limites do Império, representa um oásis de paz e demontra prespectiva não muito longe de uma total independência.


Ano 321 a.C. - Os Cônsules decidem irreflectidamente empreender uma invasão em grande escala do território Semnita. Tal tentativa termina em desastre, quando o exército romano sofre uma embuscada na encruzilhada de Candina e é vergonhosamente forçado a render-se.

O outro que demanda de junto do diádoco Ptolomeu é Cratero, este ano, que também morre lutando contra Eumene.


Ano 319 a.C. - Antipatro, primeiro-ministro em Pela, morre com quase oitenta anos, deixando a Regência do Império a um velho colega, Poliperconte, e não ao filho Cassandro. Os protestos de Cassandro são apoiados por Antígono e Ptolomeu e os direitos de Poliperconte por Eumene. Estoura a Guerra Civil.


Ano 317 a.C. - As vitórias mais clamorosas foram conquistadas por Antígono Monoftalmo e Eumene é julgado em Ecbátana este ano. Antígono torna-se assim o dominador entre os diádocos, incluindo nos seus domínios a Capadócia de Eumene bem como a Pérsia. Portanto praticamente a maior parte do Império de Alexandre. É também o mais abastado, pois apossasse dos tesouros de Susa e de Ecbátana (trinta mil talentos). Neste meio tempo, Cassandro, com o apoio de Lisímaco e Eurídice, mulher de Filipe Arrideu, vence Poliperconte. Mas em Pela ainda não foram ajustadas contas com a terrível Olímpia, mãe de Alexandre, protetora de Poliperconte. Ela sai do Epiro com Rossane e o jovem Alexandre IV, que se refugiaram em sua companhia. As tropas de Cassandro são derrotadas por Filipe Arrideu e sua mulher assassinados este ano.


Ano 316 a.C. - A Guerra com os romanos reinicia-se este ano por iniciativa dos Samnitas .

Guerra na Apúlia, onde os romanos tomam de assalto Satícula, cidade fronteira com o Sâmnio.

Cassandro, não se deu por vencido e consegue entrar novamente na Macedônia e capturar Olímpia em Pidna enviando-a a um tribunal este ano, enquanto Rossane e Alexandre IV são presos na fortaleza de Anfípolis. Assim termina a Segunda Guerra Civil, mas o campo está aberto para uma Terceira.


Ano 315 a.C. - Os Samnitas invadem o Lácio e obtêm uma vitória na Batalha em Lantulae, perto de Terracina.


Ano 314 a.C. (438) Os romanos acampam no inverno, diante de Boviano, capital do Sâmnio. Os romanos, para assegurarem para sempre a conquista do território da Apúlia e da Campânia, começam a fundar aqui, este ano novas fortalezas.


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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

1 000 a.C. (444 a.C. a 415 a.C.)

 

 

 

Ano 444 a.C. - Nomeação de Neemias , governador autónomo de Judá, por Artaxerxes, rei da Pérsia.


Ano 443 a.C. - Os censores, eleitos pela primeira vez, este ano. Exercem funções anteriormente desempenhadas pelos cônsules, a mais importante das quais é a realização de um censo da comunidade, para estabelecer os direitos e obrigações dos cidadãos e para os distribuir pelas tribos e centúrias apropriadas. Os censores são eleitos em intervalos de quatro ou cinco anos, sendo o seu mandato de 18 meses.


Ano 440 a.C. - Espúrio Mélio , da elite governante, é este ano executado durante a República, pela grave acusação de (monarquismo regnum ).


Ano 439 a.C. - Já passaram 20 anos depois da sua vitória sobre os Équos, Cincinato salva mais uma vez o seu povo. Um romano influente, Espúrio Mélio , faz, este ano, uma tentativa de golpe de Estado. Pelo menos é acusado disso. Mélio é extremamente rico e, numa altura em que uma grande fome reina em Roma, julga possível apoderar-se do poder graças à sua fortuna. A situação é de tal modo desesperada que as pessoas se atiram ao Tibre para porem fim aos seus sofrimentos. Mélio compra na Etrúria grandes quantidades de trigo e distribui pelo povo faminto. “determina fazer donativos de pão”. Olhado e considerado superior a um homem particular, leva para qualquer parte que caminhe, a plebe, ganha por tal benefício e que lhe promete, pelo seu favor e esperança, um certo consulado. ele mesmo, tem aspirações a coisas mais elevadas e não concedidas. E, visto que o consulado, também há-de de ser arrancado, aos senadores constrangidos, entra a pensar na realeza. As autoridades depressa encontram provas da sua culpabilidade. Sabes se que Mélio estabelece um depósito de armas em sua casa, que ai tem reuniões secretas, que elabora planos para abater a República, e que até compra tribunos da plebe.


Ano 435 a.C. - Nascimento de Filóxeno de Citera .


Ano 432 a.C. - Este ano, o filósofo grego Anaxágoras, que interpreta a realidade como um torvelinho de infinitos elementos homeomerias ), ligado à “razão de ser” do cosmos, é acusado de ateísmo por atenienses politeístas ortodoxos.


Ano 431 a.C. - O primeiro Templo de Apolo, é construído em sua honra este ano por Augusto, no Palatino, em Roma, durante uma epidemia.


Ano 426 a.C. - A Segunda Guerra, este ano, quando os romanos tomam Fidence , posto avançado de Veios na margem esquerda do Tibre, cerca de 9 km a norte de Roma. A luta decisiva que segundo a tradição romana dura 10 anos (405-396) está associada a muitas lendas e histórias, algumas das quais inspiradas na lenda grega da Guerra de Tróia. O resultado final é um dos pontos de viragem na história de Roma: Veios é tomada e destruída pelo general romano M. Fúrio Camilo, e o seu território anexado ao de Roma.


Ano 424 a.C. - Morte de Artaxerxes, após 40 anos de reinado. Segue-se um período de sanguinárias batalhas. O único filho, Xerxes II, é assassinado por um bastardo. Outro bastardo de nome Vahuka (Oco) consegue apoderar-se do trono dos Aquemênidas com o nome de Dário II. Mas um irmão e um primo revoltam-se contra ele apoderando-se por sua vez de duas grandes partes do Império, desta maneira vai-se fragmentando.


Ano 419 a.C. (335) - Em Roma o número de escravos concentrados na capital, atestado pela primeira conspiração séria de escravos este ano. Existem muitos escravos.


Ano 415 a.C. - Nos Jogos Olímpicos, Alcibíades corre sete magníficos carros e arrebata os três primeiros prémios. Ídolo dos Atenienses, lidera o partido democrático e, põem em causa a trégua de 50 anos que Nícias, seu adversário, estabelece com Esparta, arrasta os Atenienses para a infeliz expedição da Sicília este ano. Na véspera da partida, as estátuas de Hermes são profanadas e a sua reputação de impiedade designa-o imediatamente como sacrílego.

Penso: parada - a olhar o mundo

PublicadoPor lazulli às 15:28
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Os Lusitanos - No contexto Peninsular História de Roma Estrabão, III, 3,7 Polibio, XXXIV

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